“Não
atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se
vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas”. (II Cor. 4:18)
O homem tem descoberto
coisas fantásticas. Os cientistas têm desvendado muitos “segredos” do universo.
Eles estão sempre buscando explicações para tudo que existe, tudo que se vê.
Nesta quarta-feira,
4/07/2012, eles anunciaram a observação de uma partícula subatômica inédita até
então. Eles veem fortes indícios de que se trate do “bóson de Higgs”, a
“partícula de Deus”, única partícula prevista pela teoria vigente da física que
ainda não tinha sido detectada em laboratórios, e que vinha sendo perseguida ao
longo das últimas décadas.
Pela teoria, o bóson de
Higgs teria dado origem à massa de todas as outras partículas. Se sua
existência for confirmada, é um passo importante da ciência na
compreensão da origem do Universo.
Confesso que não tenho a
menor idéia de como eles chegaram à partícula de Deus, nem mesmo a compreendo
totalmente. Pelas informações, essa partícula seria o início de tudo. Dela
teria surgido o Big Bang, a explosão que criou o universo.
Na verdade isso me
parece a continuação de uma história que começou na terra de Sinar, quando foi
construída a torre de Babel, de acordo com o livro de Gênesis, capítulo 11.
A ciência é uma coisa
fabulosa, mas é preciso lembrar que ela é apenas a descoberta de coisas
pré-existentes.
O homem carnal tenta
provar, através do conhecimento científico, que Deus não existe. Que tudo que há no universo
surgiu por um motivo, uma razão perfeitamente explicável; que não houve a
interferência de alguém com um poder inimaginável. Mas é interessante notar,
que quando ele se depara com algo desconhecido, automaticamente, incoscientemente, se volta para Deus. Como no
caso dessa partícula subatômica. Como não conseguem explicá-la, como é algo que
está além do conhecimento humano, eles a chamam de “partícula de Deus”.
Mesmo os fatos mais
corriqueiros, as descobertas mais comuns, ainda revelam um toque de genialidade
por trás delas. Elas são “perfeitamente compreensíveis”, regem-se por leis
imutáveis, mas deixam sempre indagações de como foram formadas.
Acho muito bonito o
trabalho dos cientistas. Não são poucas as vezes que fico de “queixo caído”, ao
admirar suas descobertas. Mas a cada uma delas, eu me curvo até o chão, e rendo
honras ao Todo Poderoso, que criou todas essas maravilhas.
E como não sou melhor
que ninguém, também costumo atribuir qualidades humanas a Deus - o que é
chamado de antropomorfismo - e fico imaginando o Pai Celestial com um grande
sorriso no rosto, se divertindo com a labuta humana, tentando decifrar seus
enigmas.
