Por Mary Schultze
Em 28/10/0312, o imperador romano Constantino se encontrou com o Bispo Milcíades (Mais tarde os católicos romanos iriam referir-se ao mesmo como o papa Milcíades, de Roma).
Milcíades era assistido por Silvestre, um romano que falava o Latim clássico e servia de intérprete. No dia anterior, Constantino tinha visto um sinal nos céus. Uma cruz na frente do sol. Depois, ele teria escutado uma voz que lhe dizia: ‘Com este sinal, vencerás’. Mandou que se pintassem cruzes nos escudos dos seus soldados.
Constantino ganhou uma batalha importante e ficou convencido de que fora por causa do poder daquele sinal que, supostamente, havia visto no céu. Pediu dois dos cravos "usados na crucificação de Jesus". Um dos cravos ele mandou colocar nas rédeas do seu cavalo e o outro foi usado para fazer parte de sua coroa, significando que iria governar o Império Romano em nome de Cristo.
Com a fundação da ICAR (Igreja Católica Romana), os cristãos primitivos, que haviam escapado do Gnosticismo, graças aos ensinos do Apóstolo Paulo, começaram a cair na nova religião católica, cuja doutrina é uma mistura de Cristianismo, Judaísmo e Paganismo. E como o Império Romano dominou o mundo durante muitos séculos, até a chegada da Reforma Protestante, a Bíblia foi arquivada e a falsa teologia católica foi imposta aos cristãos.
Alguns eruditos bíblicos têm interpretado o cavaleiro do cavalo branco, do capítulo 6 do Apocalipse, como sendo o papa. Ele afirma ser o vigário de Cristo na Terra, usurpando o ofício do Espírito Santo, o único Vigário legítimo.
Quando o Espírito de Deus for retirado da Terra, após o arrebatamento dos cristãos, a iniquidade se multiplicará mil vezes.
Observem os telejornais de agora, com enchentes, terremotos, vulcões em erupção, maníacos sexuais à solta, estupros de pais contra filhos, abortos, homossexualismo, adultério, roubo, prostituição, drogas, alcoolismo; enfim, uma verdadeira Babel social/política/religiosa. Imaginem, então, essas desgraças todas multiplicadas mil vezes e teremos o reinado do Anticristo.
Agora temos liberdade civil e religiosa, como jamais existiu antes da Reforma Protestante. A princípio, o Anticristo enganará muitas pessoas, pois vai monopolizar todo o poder civil e religioso, podendo, então, botar as coisas nos eixos.
Não haverá sérios problemas no princípio e os Judeus o elegerão como o Messias prometido, permitindo que ele se assente no trono de Deus. Em seguida, ele tentará destruir Israel, a Terra do Messias Jesus. Será o tempo das dores de Jacó, do qual nos fala a Bíblia. Quando ele destruir a Igreja que o elegeu, ficará com o poder espiritual e temporal absoluto, exatamente como no tempo de Constantino e dos papas, na Idade Média.
Tudo vai ficar tenebroso, com a perseguição religiosa aos que não aceitarem o número da besta. A Idade Média vai se repetir com a Nova Ordem Mundial, só que agora muito mais violenta e informatizada em sua crueldade.
Por causa da falsa teologia de Roma e com a decadência das igrejas reformadas, por terem aderido ao Ecumenismo, alguns segmentos cristãos têm se voltado para o misticismo, principalmente as igrejas carismáticas, pregando o velho Gnosticismo misturado ao ensino bíblico.
Esse tipo de ensino afasta os olhos dos cristãos de Jesus Cristo, contrariando Hebreus 12:2, que diz: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.
Aqui mesmo em Teresópolis, encontram-se meliantes religiosos usando o título de pastor, vendendo lenços “ungidos” com o próprio suor, meias e outras peças de pano barato, além de garrafas com água apanhada nas fontes da cidade, afirmando que estas coisas são sagradas, curam qualquer tipo de doença, trazem sucesso financeiro e ainda afastam os demônios das casas dos seus “fregueses”.
Que não se enrosquem os iludidos por essas organizações extrabíblicas. Deus continua operando milagres, quando Ele quer e como quer; porém, não é um quitandeiro, para trocar milagres por dízimos e ofertas, como tem sido apregoado nas igrejas carismáticas e/ou avivadas. Até mesmo nas igrejas batistas, vez por outra, aparece um capacho da liderança, querendo fazer média com o pastor. Ele vai ao palco e fica semeando asneiras teológicas, afirmando que o dízimo é uma obrigação de todo cristão, visando aumentar o orçamento da igreja.
Frequento a PIBT(Primeira Igreja Batista de Teresópolis) há 16 anos. O pastor atual tem mais de 10 anos no ofício. Ele é culto, inteligente e muito sério. Portanto, nunca exige dízimos e ofertas de membro algum. Prega a Bíblia de maneira sublime e tem edificado a vida de todos os que realmente desejam crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Ontem, ele pregou o capítulo 1 de Hebreus e poucas vezes eu escutei um sermão tão perfeito sobre este livro.
Ao contrário da maioria dos pastores nacionais, o pastor da PIBT lê muito, após ter passado oito anos na Europa e adquirido uma cultura e educação religiosa que a maioria dos “anjos da igreja” não possui neste país.
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