“Porque virá tempo em
que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão
para si doutores conforme as suas próprias concupiscências”(II Timóteo 4:3).
Todas as pessoas têm o direito de
professar a religião de sua escolha. Deus nos deu o livre arbítrio. Ele disse
que está à nossa disposição a bênção e a maldição. Isso significa que cada pessoa pode optar por
qual caminho deve andar. Muitos dizem que “todos os caminhos levam a Deus”. O
cristão evangélico entretanto, respeitando a decisão de cada pessoa, não aceita
que todas as “religiões levam à Deus”.
Quando Jesus esteve na terra,
como homem, existiam vários grupos religiosos: saduceus, fariseus, zelotes,
essênios, herodianos, isto sem falar nas religiões greco-romanas.
Hoje, continuamos a ter uma
pluralidade muito grande, talvez ainda maior: Budismo, xintoísmo,
confucionismo, hinduísmo, judaísmo e islamismo, para citar algumas. Entre as
religiões, podemos incluir o cristianismo. E no cristianismo existe também
pluralidade, marcadamente entre católicos, evangélicos.
A palavra evangélico, não é
encontrada em nenhum lugar da Bíblia. Para designar aqueles que têm a Bíblia
como sua regra de fé,encontramos as palavras crente e discípulo, sendo que esta
última é encontrada 257 vezes.
Evangélicos no entanto, é a
designação comumente dada às pessoas que aceitam a Bíblia Sagrada como “inerrante,
fonte única de revelação divina escrita; única para constranger a consciência; que
sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e que é o
padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado”. Enfim, toda
nossa vida, nossas ações e comportamento são pautados única e exclusivamente
pelo que está escrito na Bíblia Sagrada.
Quem aceita assim a Bíblia Sagrada,
não aceita que qualquer credo, concílio ou indivíduo, possa constranger a
consciência de um crente; que o Espírito Santo fale independentemente do que
está na Bíblia, ou contrariando o que nela está exposto, ou que a experiência
pessoal possa ser veículo de revelação, como foi reafirmado pela Declaração de
Cambridge, promovida pela Aliança de Evangélicos Confessionais, em abril de
1996.
Isto exposto, toda religião que se autodenomina cristã, mas não aceita completa e unicamente a Bíblia Sagrada como sua regra de fé; que acrescenta ou omite algo
que nela está escrito, é considerada pelos evangélicos, como seita ou
pseudo-cristã. Uma seita portanto, na visão dos que aceitam
a Bíblia como a Palavra Escrita de Deus, e que praticam o que nela está
escrito, é todo grupo que acrescenta, subtrai ou nega qualquer doutrina
bíblica.
Assim sendo, são classificadas “pelos
evangélicos” como seitas, religiões como Testemunhas de Jeová, Mormonismo(Igreja
dos Santos dos Últimos Dias), Kardecistas(Espíritas), Igreja da Unificação,
Meninos de Deus (ou A Família); Igreja de Cristo Internacional, Legião da Boa
Vontade, Adventismo do 7º Dia e Igreja
Universal do Reino de Deus.
Na visão evangélica, existem
ainda as chamadas pseudo-cristãs. São religiões
que apesar de publicamente professarem ter Cristo como seu Senhor, incorporaram
em suas doutrinas e práticas, uma série de elementos contrários aos ensinos das
Escrituras, e/ou aceitam “tradições” e “dogmas”
com a mesma autoridade da Bíblia.
Nesse grupo pseudo-cristão,
encontramos a Igreja Católica e Apostólica Romana, a Igreja Local de Witness
Lee, Tabernáculo da Fé, Igreja Messiânica Mundial, Ciência Cristã, Cresciendo en Gracia, Internacional da Graça e
Igreja Mundial, entre as mais conhecidas.
Jesus deixou bem claro que não
são todos os caminhos que levam a Deus. Ensinou que há o estreito, que conduz à
vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à destruição (Mateus 7: 13,14).
Portanto, cabe a cada um decidir que caminho seguir. Sabendo que um dia
prestará contas dos seus atos e das suas escolhas.
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