De uns tempos para cá, escândalos públicos envolvendo pastores fizeram muito mal à igreja aqui na terra. Antes pessoas reverenciadas, hoje suspeitas até prova em contrário. Essa generalização é obra maligna.
Por conta dessa suspeição, muitos têm esfriado na fé, outro tanto tem apostatado, e ainda há aqueles “desingrejados”, ou seja, pessoas que acreditam que podem viver fora da comunhão dos santos.
Quando lemos os blogs voltados para a apologética, vemos informações nada agradáveis sobre a ação nada edificante de certos pastores, que incorrem em erro por desconhecimento ou má fé. Dificilmente lemos algo sobre pastores que foram chamados por Deus para Sua obra, e que dignificam o evangelho.
Hoje, conhecendo mais um pouco o Evangelho do Reino, tenho certeza que sou um homem abençoado. Deus – em sua grande misericórdia - sempre colocou em meu caminho, pastores preocupados com o crescimento espiritual de suas ovelhas. Gente que tenho grande satisfação em recordar.
Tive como meu primeiro pastor, o Rev. Natanael Inocêncio, na Igreja Metodista da Av. Liberdade. Eu era um menino de 15 anos, sozinho, sem nenhuma experiência, quanto mais experiência com Deus. Ele foi muito importante na minha vida. Foi extremamente amoroso, paciente e sábio, me ensinando a ser um cristão equilibrado.
Fosse ele um desses pastores do evangelho das ofertas, eu estaria perdido. Mas ele inculcou na minha jovem mente, valores básicos do cristianismo, que me ajudaram a sair das trevas em que estive metido por cerca de 20 anos.
Entre os 18 e 38 anos, estive completamente longe de Deus. Como um Jonas, fugia para não cumprir as ordens do Todo Poderoso. Até que um dia o Senhor naufragou o meu barco e me salvou.
E novamente Deus colocou no meu caminho um outro pastor preparado para desempenhar suas funções, comedido com dinheiro, preocupado com suas ovelhas e cheio do Espírito Santo: Elizeu Moreira, na Igreja Batista Filha de Sião.
Foi Elizeu quem me levou a conhecer o Evangelho do Reino, e o trabalho de homens de Deus como Ivan Baker, Jorge Himitian, Marcos Moraes, Mario Fagundes e outros irmãos abençoados.
Todos esses irmãos maravilhosos – dois deles, Natanael e Ivan, já na glória com o Pai - nunca foram, nem serão jamais perfeitos. E por acaso você é? Eles são humanos, pecam tanto quanto eu e você; são perdoados por Deus tanto quanto eu e você.
Hoje, mais do que nunca, sei o quanto um pastor é importante em minha vida. Quando as coisas apertam, é a meu querido pastor Gilvan Nunes a quem recorro, pois ele é vocacionado e tem a capacidade de me levar a buscar na Palavra de Deus, consolo e ou orientação.
Vamos fazer como os bereianos. Vamos confrontar os ensinamentos que ouvimos no púlpito com a Palavra revelada, e assim, deixar de lado a puerilidade e o senso de rebeldia característico da era pós-moderna.
Fujamos dos “falsos pastores”, mas reconheçamos os homens verdadeiramente chamados pelo Senhor para o sacerdócio. Pessoas confiáveis, com instrumentos maravilhosos de Deus para nos auxiliar em nossa difícil caminhada nesta terra.
Possivelmente quem generaliza as críticas contra “pastores” é alguém que foi magoado por sacerdotes mal preparados, foi ferido ou ignorado por ministros sem entendimento do amor de Deus.
Saiba que seu pastor é seu aliado. Mas todos eles têm em comum, a humildade, o amor pelas almas perdidas e a determinação de deixar as 99 ovelhas no aprisco enquanto enfrenta todas as dificuldades para achar aquela “uma” que se desgarrou do rebanho.
Se você não reconhece autoridade no pastor da comunidade que você frequenta, busque outra igreja e outro pastor, isso não é pecado. O importante é você ter um homem vocacionado por Deus para zelar por sua alma.
Sou grato a Cristo pelos pastores que tive e tenho. Homens que me abençoaram e me abençoam enormemente. E oro a Deus todos os dias por eles, em gratidão. Pois só o Senhor sabe a importância deles na minha vida ontem e hoje.
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