VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

sábado, 17 de agosto de 2013

A MORTE DO EU



                                                              
Leonardo Gonçalves

Quem é o homem? Essa é certamente uma pergunta intrigante, e ao longo da história, muitos filósofos, sociólogos e religiosos tentaram responde-la. No entanto, nós que somos cristãos, devemos buscar na bíblia a resposta para essa pergunta. E diferente do que possa opinar a maioria dos evangélicos, o ser humano não é essa criatura maravilhosa, cheia de valor intrínseco, um ser virtuoso de invejável caráter. 

Infelizmente, muitos dos nossos pastores estão dominados pela autolatria e apresentam o homem como uma criatura que, de tão maravilhosa, fez com que Deus se apaixonasse por ela, sendo ele mesmo (o homem) merecedor de toda honra e glória. Porém não é assim que a bíblia diz. Ela, a Palavra de Deus, descreve o homem como um ser maligno, recheado de perversas intenções, obstinado e rebelde, totalmente incapaz de praticar a virtude com motivações puras e santas, totalmente perdido; enfim, perversamente pecador.

Essa criatura foi tão terrivelmente “enfeiurada” pelo pecado, que mesmo tendo ainda um resquício do reflexo do seu criador, ainda é mais parecida com o diabo, a quem desde a queda é atribuída a sua paternidade. Suas ações são ações imundas, seu coração é enganoso e perverso e nele, o pecado foi escrito com ponta de diamante. Ele é totalmente incapaz de, por si, converter-se em alguém melhor. Tal como o etíope não pode mudar a cor da sua pele, ou como o Leopardo não pode mudar as suas manchas, assim também o ser humano, sendo continuamente ensinado no caminho da maldade, não pode converter a si mesmo. É por isso que ele precisa da graça de Deus.

E o que é graça? Graça é justamente a expressão da gratuidade de Deus. Não é a recompensa das nossas obras (já que isso seria mérito), mas um galardão sem obras. Ela existe justamente porque não merecemos coisa alguma de Deus, somos mais maus do que bons, erramos mais do que acertamos, pecamos mais do que oramos, somos injustos com as pessoas que nos amam, defraudamos amigos, somos infiéis nos contratos e compromissos e as vezes, quando nos vemos em momentos de extrema pressão e dificuldade, nos rebelamos contra a única pessoa que sempre esteve do nosso lado, isto é, Deus. Ao menor sinal de tribulação, ventilamos com Ele a nossa indignação, muitas vezes culpando-o injustamente pelos nossos desmantelos e fracassos.

Não se iluda, caro amigo, pois o homem é isso aí: Egoísta, não enxerga outra pessoa senão a si próprio. Egocêntrico, deseja que o mundo gire ao redor do seu próprio umbigo. Ególatra, idolatra a si mesmo e pensa que Deus e o universo tem o dever de trabalhar em seu favor. Inclinado ao pecado, seguirá para sempre interessando-se por aquelas coisas que, por vergonhosas que são, destroem a alma e fatalmente nos afastam de Deus. 

Em poucas palavras, somente um milagre para colocar esse homem no céu. Ou ainda, usando as palavras do próprio Jesus, só nascendo de novo!

Mas o que isso tem a ver com “a morte do eu”? Simplesmente tudo. 

Em nossa cultura de autovalorização, tendemos a exagerar no amor próprio e a fazer um alto juízo acerca de nós mesmos. Julgamos-nos melhores do que somos, e, portanto, mais dignos das afeições das demais pessoas. E por conta disso, muitos de nós vivemos com a impressão de que fomos defraudados, humilhados, ou mesmo deixados de lado (o que para o orgulhoso, é a pior forma de humilhação). “Quem ela pensa que é para agir assim comigo?”, reclamamos. “Quem é ele para desligar o telefone na minha cara?”, murmuramos. “Quem essa pessoa pensa que é para me deixar esperando assim?”, nos queixamos. Não é assim que acontece? E por que atuamos assim? Por orgulho. Simplesmente orgulho.

É claro que as pessoas precisam tratar-se da melhor maneira possível, especialmente os cristãos. A regra de ouro, “O que quereis que os homens vos façam, assim façais vós também” continua valendo. Não dá para achar que é normal a atitude de quem facilmente destrata as pessoas. Não obstante a pergunta mais importante é: “Como devemos reagir a situações como estas?” Devemos reclamar, queixar-nos, botar a boca no trombone, exigir nossos pretensos direitos, ou suportar calados, sofrer a afronta, encarar com humildade a humilhação sabendo que o sofrimento tem um caráter pedagógico e através dele Deus aperfeiçoa nossa vida e molda nossa personalidade?

Eu sei que você, amigo leitor, é plenamente capaz de “exigir seus direitos” e se impor em uma situação constrangedora como as que mencionamos aqui. Mas quantos de nós somos também capazes de suportar a humilhação, para a glória de Deus?

Eu imagino o quanto você deve estar confuso ao ler isso. E não culpo você. Infelizmente, a versão de cristianismo que foi ensinada a nós estava impregnada de jargões triunfalistas e estivemos expostos a mensagens assim por tempo demais. Frases como “Deus te chamou para ser cabeça, e não cauda”, “Você deve estar sempre por cima e nunca por baixo”, “Você está destinado a vencer!” fizeram a nossa cabeça por muito tempo e uma mudança de paradigmas é sempre dolorosa. É triste, mas o evangelho triunfalista dos telepastores, em lugar de nos unir a Deus e a Cristo, acabou separando-nos das verdades importantes do cristianismo. Por isso, mensagens como “levar a Cruz”, “morrer para nós mesmos”, “suportar a afronta” e “não pagar mal com mal” se tornaram enormemente impopulares.

E a raiz do problema, onde está? Na supervalorização que fazemos de nós mesmos. Temos um autoconceito superior aquele que deveríamos ter, pois no fim das contas, nós não somos absolutamente nada. Não somos os bons, nem os maiorais, nem merecedores de coisa alguma. Nossos pecados encheram a taça da ira de Deus, e a única coisa que poderíamos conquistar com nossos méritos é a sentença de condenação eterna no inferno! Por isso, toda atenção, carinho e apreciação que recebemos das pessoas, não podem ser atribuídas a alguma espécie de dívida delas conosco, mas à pura e preciosa graça de Deus. 

Entendeu?

Não merecemos palavras gentis, não merecemos tapa nas costas nem estrelas douradas na testa. Se a bíblia é verdadeira como afirmamos ser, então nós somos uns grandíssimos nadas, sustentados pela graça de Deus, da qual todos dependemos para viver, nos mover e existir.

Por isso, da próxima vez que alguém pisar na bola com você, ou te der um tratamento aquém daquele que você julga ser merecido, em lugar de irritar-se com a situação, experimente abaixar a cabeça. Use essa situação a seu favor, pois tais circunstancias costumam ser excelentes oportunidades para aniquilar o nosso ego, que é este ídolo que carregamos dentro do peito e que sempre se acha mais do que realmente é.
***
Leonardo Gonçalves ainda não colocou esses princípios em prática. É apenas um teórico em assuntos de auto-mortificacao e luta com isso tanto quanto você. Mas está tentando…

**Fonte:Púlpito Cristão

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ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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