“Porque
todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o
mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o
Filho de Deus?”(I João 5:4,5)
Nós
costumamos ouvir a frase: “ninguém é santo”, referindo-se ao procedimento de
pessoas. Muitos de nós já nos referimos assim, a nós mesmos, assegurando: “eu
não sou santo”, e achamos tudo isso perfeitamente normal.
Na
vida natural, alguém pode dizer que é filho de determinada pessoa e ter um
comportamento bem diferente do seu pai. No Reino de Deus isso não pode existir.
O filho de Deus tem que se parecer com o seu Pai, deve ter o mesmo caráter do
Pai.
O profeta Isaías descreve o caráter de
Deus, em uma visão que ele teve do Senho, da seguinte forma: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao
Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o
templo. Serafins estavam por cima dele;
cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os
seus pés, e com duas voavam. E clamavam
uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a
terra está cheia da sua glória.”
Em
Deus não há pecado nem trevas. Ele é santo, isto é, nele não há pecado. Ele
exige santidade daqueles que se aproximam dele. Não há como estar em Deus e no
pecado ao mesmo tempo.
Porque
ele é santo, também devemos ser santos.
Nesse assunto de santidade não há meio
termo: ou somos santos ou somos pecadores. Aí você pode discordar, lembrando
Romanos 3:23 “ todos pecaram e destituídos estão da glória”. Mas em I Pedro 1:16, Deus nos chama
para a santidade: “Porquanto
está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.”
Assim,
qualquer um que diz que está em Deus, mas permanece no pecado está mentindo e
enganando. O Senhor nos manda exterminar as obras de pecado, pois sobre essas
coisas vem a ira de Deus, conforme aprendemos em Colossenses 3:5-9.
É
preciso tomar uma decisão séria de santidade para andar diante de Deus.
Na
verdade, não há um que seja santo por si mesmo sobre a terra. A nossa
santificação vem da obra que o Senhor Jesus realizou na cruz. Ele nos
justificou, isto é, nos declarou justos. Éramos pecadores, mas pela sua morte
na cruz e o seu sangue derramado Jesus tirou o nosso pecado e nos tornou justos
e santos.
A
obra de Jesus por nós foi completa: ele não apenas perdoou os nossos pecados
passados, mas também nos libertou do poder do pecado e nos deu capacidade de
viver em santidade:"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça" - Romanos 6:14.
Somos santos por causa de Jesus.
Antes de conhecer Jesus andávamos na
ignorância do pecado, mas agora devemos viver da mesma maneira daquele que nos
chamou: “Porque não nos chamou Deus para a
imundícia, mas para a santificação.“ (I
Tessalonicenses 4:7).
A
santificação é a vida daquela pessoa que vive para fazer a vontade de Deus. A
vontade do Senhor é a nossa santificação.
A
santidade é algo que parte de um coração transformado por Deus. Um coração
puro, intenções santas, atitudes verdadeiras ainda quando estamos sós, sem que
ninguém nos veja.
Na
santidade não há lugar para hipocrisia. É no coração que nos guardamos do
pecado e preservamos a santidade.
Somos
santos que vivem sem pecar, mas, se pecamos, confessamos e o sangue de Jesus
nos purifica de todo pecado.
Não
permita acusações de Satanás e também não esconda pecado. Confesse também para
os irmãos que cuidam de você: "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos." - Tiago 5:16.
A santidade não deve ser uma coisa estranha para nós, algo
que não faz parte da nossa nova natureza.
A santidade
deve ser parte de nosso viver a partir do momento em que nos tornamos novas
criaturas.
Ser santo, é ser da mesma natureza do Pai.
Graça
e Paz!
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