VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Neopentecostalismo: Um desserviço ao evangelho


Por Pr.Valdir Davalos

Diversos movimentos pentecostais têm surgido ao longo dos anos. Portanto, é preciso saber distinguir o verdadeiro do falso pentecostalismo.

O conhecido movimento denominado neopentecostal surgiu nos meados do século XX. O neopentecostalismo se propôs a dinamizar as práticas litúrgicas, a cristologia, a eclesiologia e a prática hermenêutica.

No que diz respeito à prática litúrgica, o neopentecostalismo apresenta um problema dos mais graves. Em seus cultos, as campanhas de cura, prosperidade material, saúde e revelação têm proeminência. A preocupação maior não é a glória de Deus, mas as necessidades humanas focadas por uma ótica hedonista.

O slogan das igrejas neopentecostais é: “Você nasceu para vencer”. É uma frase elegante e até estimula nossa vida diária, mas está teologicamente errada. Nós não nascemos para vencer. Nascemos para servir e glorificar a Deus. Nascemos para viver com Deus e para Deus. O alvo da nossa vida como servos do Senhor, deve ser Deus e não nós mesmos, e não nossos projetos pessoais. O crente verdadeiro tem um único projeto: glorificar a Deus em sua vida com sofrimento ou sem sofrimento, com revezes ou sem revezes.

Os mártires da igreja se viam a si mesmos como secundários e Deus como o prioritário, por isso glorificaram a Deus em seus sofrimentos. Nos cultos neopentecostais o homem é o foco, é a causa e a razão. O homem é o centro do culto e Deus torna-se servo. A liturgia neopentecostal toma uma direção totalmente horizontal. Um slogan bastante usado pelos líderes neopentecostais é: “Aqui o milagre é coisa natural”. Ora, se é natural não é milagre. Ademais, esses líderes esquecem que o culto deve expressar a natureza espiritual da igreja e seu relacionamento com Deus.

A liturgia de um culto deve enfatizar o senhorio de Jesus e não apenas Jesus como provedor de necessidades humanas. O culto neopentecostal é pobre de Bíblia. A Bíblia não é central é periférica. As pregações são cheias de chavões positivos do tipo: “Deus tem uma vitória para você nesta noite”, “O gigante será derrotado nesse culto”, “Use a fé e prospere”. Enfim, é uma epidemia de confissões positiva e pouquíssima Bíblia. Dificilmente se ouvirá uma mensagem sobre perdão de pecados, a necessidade de arrependimento, vida de renúncia e a volta de Jesus nos púlpitos neopentecostais.

Os sermões neopentecostais mostram um Jesus fraco e demônios fortes. Mostram um Jesus que salva, mas não tem poder para encher a vida da pessoa. Tanto isso é verdade que na visão neopentecostal o crente continua de quando em quando sendo possesso de demônios. Há uma supervalorização dos demônios chegando às raias do ridículo: “Comece a se manifestar pomba gira”, “Manifeste-se exu tranca-rua” são frases que saem da boca dos gurus neopentecostais.

O clima de um culto neopentecostal é de lavagem cerebral pela técnica de repetição de frases curtas: “Olhe para seu irmão e diga…” Não é um clima de ensino e doutrina. A técnica é de manipulação e de despersonalização. A letra dos cânticos nos cultos neopentecostais expressa uma linguagem mística, e muitas vezes esotérica, sem abordar as verdades fundamentais da teologia cristã. Os grandes temas da fé como a salvação, a cruz, a redenção e a justificação não são mencionados nos cânticos. A realidade é que se espremermos a maioria dos cânticos neopentecostais não dá uma colher de sopa de doutrina. As letras das músicas são guisados de Jacó que trazem malefícios à fé apostólica. Falam de paz e amor para elevar o ego dos ouvintes. Quanto à cristologia constata-se claramente que a pessoa de Jesus se esvanece no neopentecostalismo.

O Cristo dos neopentecostais é uma pessoa decorativa, é uma pálida caricatura do Cristo do Novo Testamento, pois o nome de Jesus é mostrado como se fosse uma senha para acessar o site das maravilhas e fazer o download do milagre de que se necessita.

O Jesus dos neopentecostais é mostrado não como a segunda pessoa da trindade, mas como um mágico, um talismã, um nome a manipular, um dístico. Tanto isso é verdade que a ênfase teológica do neopentecostalismo não é cristológica, mas pneumatológica, ou seja, a pessoa de Jesus é apagada e a ênfase é dada ao Espírito Santo. Para os pastores neopentecostais, Cristo é o canal para nos trazer o Espírito Santo, quando na verdade é o Espírito Santo quem nos conduz a Cristo e que desvenda a pessoa de Cristo ao fiel. Quando a cristologia é fraca a soberba do homem é grande. A palavra de João Batista “Importa que Ele cresça e que eu diminua” não encontra espaço no neopentecostalismo.

Os líderes neopentecostais se vêem como mediadores entre Deus e os homens. Sua palavra supera o valor das Escrituras. Eles disputam espaço com Cristo. Eles gritam: “Eu senti no meu coração e pronto”, ou seja, se sentiu no coração é verdade absoluta. Esquecem esses líderes que não é que nós sentimos em nosso coração, é o que a Bíblia diz. Se sentirmos de uma maneira, e a Bíblia disser de outra, nós é que estamos equivocados, e não a Bíblia.

Os crentes antigos oravam assim: “Senhor me esconde atrás da cruz de Cristo”, os líderes neopentecostais trocaram a oração por: “Senhor esconde a cruz de Cristo atrás de mim”. De acordo com as Escrituras o verdadeiro pastor prega a obra de Jesus, mas os pastores neopentecostais completam a obra de Jesus, ou seja, Jesus só produz efeito na vida de uma pessoa através da “oração forte” que eles fizerem. Só eles têm poder sobre os demônios, só eles têm “a chave da oração forte”. Eles são o Sumo-Sacerdote e Jesus é apenas um ente espiritual.

Nesse contexto, Jesus precisa ser reforçado pela “oração forte” de um guru neopentecostal. O neopentecostalismo é maléfico, pois apresenta um Evangelho descorado onde as visões e revelações estrambóticas é o referencial para o crescimento espiritual.
Enfim, o neopentecostalismo é um desserviço ao Evangelho.

*Publicado originalmente em Monergismo Calvinista

Devemos doar todos os nossos bens para uma organização religiosa?


O texto bíblico de Mateus 19.16-17, junto com Atos 2.42-44 e 4.34-35, tem sido usado por muitos para fazer que pessoas doem tudo o que possuem à uma organização (grupo religioso) e passem a viver em necessidade e até como pedintes pelas ruas dos grandes centros urbanos atrás de donativos, não para elas, mas para o próprio movimento.

Em Mateus aprendemos que aquele jovem era um homem de "posição" e, logo de início, vemos um problema fundamental. Enquanto Jesus usa o verbo "receber", o homem usa o verbo "fazer.

O jovem tinha a impressão errada de que podia ganhar a salvação por meio do esforço pessoal. Afinal, ele estava acostumado a ter tudo o que queria por ser rico. E ainda orgulhava-se de cumprir a Lei. Mas Jesus coloca o dedo no problema dele.

No fundo, aquele jovem era um transgressor da Lei. Um idólatra! Pois tinha feito do dinheiro o seu deus, tentando adorar a Deus e a "Mamom". Não é errado possuir riquezas, desde que a pessoa não se deixe dominar por ela, como está escrito em 1ºTm 6.10.

O texto, porém, não deve ser interpretado como sendo uma instrução normativa para os crentes venderem tudo e viver na pobreza, dependendo do governo e dos outros para sua subsistência. Ao agir dessa forma, estará incorrendo em grande pecado. Atos 2.44-45 não diz que eles vendiam suas residências. O que está implícito nesses versículos é a venda de terras e de outras propriedades excedentes.

As medidas tomadas por aqueles crentes eram voluntárias. Estavam vivendo uma situação temporária para o progresso do evangelho e da Igreja primitiva. Novamente trata-se de uma passagem descritiva de profunda significância para nós, mas não uma norma a ser seguida.

Infelizmente, muitos irmãos que não conhecem a Biblia, se deixam enganar por lobos em pele de cordeiro. Gente a serviço de Satanás, que usa a Palavra de Deus, da mesma maneira que Satanás a usou para tentar Jesus.

Gente que usa trechos da Escritura Sagrada para levar pessoas desavisadas a doar todos os seus bens para uma organização religiosa. Usam textos fora do contexto, como pretexto para suas ambições.

Esse tipo de gente existiu desde os primeiros tempos da Igreja, como denunciava o apóstolo Paulo no versículo 11, do capítulo 1, da Epístola a Tito:” ...homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância”.

Infelizmente, são pessoas que não atendem ao ensino apostólico para aqueles que são responsáveis por orientar vidas, como está escrito no versículo 2, do capítulo 5 da 1ª Epístola de Pedro: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto.

É por isso que todo aquele que deseja verdadeiramente ser discípulo de Jesus, deve aprender todo o Conselho de Deus, estudando a Sua Palavra.

Concluindo: Não é o dinheiro, mas o amor ao dinheiro que abre as comportas da alma, através das quais correm as destrutivas ondas da ambição que afoga os homens na destruição e na perdição.

DEUS É ABSOLUTAMENTE SANTO E JUSTO


É muito comum falar-se do amor de Deus. Este é um atributo bem conhecido dEle. Entretanto, só vamos compreender bem a extensão desse amor, se conhecermos bem outras características deste mesmo Deus, que são tão importantes quanto Seu amor.

Deus é absolutamente santo
“Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo; ... portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo.” Lv 11:44-45

Santo significa separado, puro, sem mistura. Os objetos santos do templo dos judeus eram os objetos separados, retirados do uso normal, comum e diário, para a utilização exclusiva a serviço de Deus. A santidade está entre os principais atributos de Deus. É a característica pela qual Ele queria especialmente ser conhecido desde o Velho Testamento: Lv 11:44,45 ; 1Sm 6:20 ; Sl 22:3 ; Ez 39:7 ; Hc 1:13.

Para nossa mente é difícil compreender a santidade de Deus. Nós nunca experimentamos nem vimos tal ambiente de santidade. Não há palavras humanas capazes de descrevê-la. É necessário que o Espírito Santo nos revele a Sua santidade. Aos nossos olhos, alguém que comece a obedecer todos os mandamentos do Senhor, deixando de cometer os pecados que tem consciência, já seria alguém santo. Aos olhos de Deus não. Ele é
absolutamente diferente de todas as criaturas. É perfeito e puro. A santidade para Deus significa total e absoluta ausência de mancha ou erro. Para Ele não serve 99% de santidade. Ou é totalmente santo, ou é comum e impuro.

É impossível Deus conviver com o pecado.
É contra a Sua própria natureza.

Por esta sua característica, Deus não pode ter comunhão com nada nem ninguém que tenha qualquer mancha, defeito ou imperfeição. Do contrário, Ele estaria anulando a sua santidade. É impossível para Deus ter comunhão com um ser em que Ele visse algum defeito. A Bíblia diz: “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal.” Hc 1:13

É uma impossibilidade.
Da mesma forma que é impossível a nós convivermos e mantermos um diálogo com um cadáver.

Nem mesmo o grande amor de Deus poderia fazê-lo ignorar o pecado do homem, permitindo-lhe relacionar-se com ele.

Deus é absolutamente justo

“Justiça e direito são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem.” Sl 89:14
A retidão e a justiça de Deus são as características que determinam o Seu tratamento conosco. Há vários textos que atribuem essas qualidades a Ele: (Sl 89:14 ; Is 45:21 ; Dn9:14 ; Ap 16:5).

Todo o amor de Deus não pode invalidar a Sua justiça. Deus não aceita o pecado. Manifesta sua ira e indignação contra toda impiedade e injustiça (Rm 1:18). A maior prova da seriedade e do rigor da justiça de Deus, é o que Ele fez com o Seu próprio Filho, moendo-o por causa dos nossos pecados. Para salvar-nos, Deus não poderia simplesmente tolerar nossos pecados. Jesus pagou por eles. Foi castigado em nosso lugar.

Por maior que seja o amor de Deus,
Ele não pode invalidar a Sua justiça.

Qualquer homem fica indignado com a injustiça. Todos ficam perplexos com a
impunidade. Se alguém presenciasse um perverso assassinato, ficaria revoltado se o juiz responsável pelo caso absolvesse o homicida. Isto ocorre porque todos têm um senso de justiça. Se nós, que somos pecadores, temos este sentimento, quanto mais Deus que é santo e justo. Ele não poderia deixar o pecador sem o devido castigo.
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” Rm 1:18
A condenação do homem é eterna e infinita porque o homem pecou contra o Deus de santidade infinita, que dá ao pecado um caráter infinito.

Deus ama o pecador, mas abomina o pecado.

*Extraído de “Princípios Elementares – A Vida em Cristo”

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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