O que serve de base para a maneira como pensamos sobre o nosso próximo é na verdade a nossa identidade, não a deles. O que importa de fato é quem somos.
PARA ENTRAR PELA PORTA DO REINO DE DEUS, É PRECISO: ARREPENDER-SE, SER BATIZADO EM NOME DE JESUS, E RECEBER O DOM DO ESPÍRITO SANTO.
VERSÍCULO DO DIA
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)
Cruz
"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
“Quem é o meu próximo?“
Por Jonathan Parnell - Tradução: Voltemos ao Evangelho.
Um zeloso mestre da lei fez esta pergunta a Jesus
em Lucas 10:29. Logo notamos que estas conversas estão cheias de segundas
intenções. Ele faz uma pergunta para preparar algo que ele quer dizer. Ele
estava ávido para “justificar-se”, como Lucas deixa claro. E, obviamente, ele
estava se sentindo muito bem sobre como ele estava indo até o versículo 28. Mas
então vem a surpresa.
Qualquer que seja a resposta que este mestre da lei
tenha em mente não era a história que Jesus contou. E não é o que tão pouco
esperariamos também. Sim, nós todos podemos conhecer a parábola do Bom
Samaritano, mas ela pode ser um pouco confusa. O “próximo”, ao que parece, é o
homem que descia de Jerusalém para Jericó que foi espancado e deixado como
morto (Lucas 10:30). O próximo é o foco, aquele que os três outros personagens
encontraram. Mas no final, Jesus diz que o samaritano que ajudou o homem
“provou ser o próximo” (Lucas 12:36-37).
Então aqui estamos, juntamente com o mestre da lei,
tentando descobrir a quem nós devemos amar, e Jesus vira a pergunta. Olhe para
este homem que age com misericórdia. Pare de perguntar: “Quem é o meu
próximo?”. Há questões mais profundas a ponderar. Como John Piper explica:
“Quando já fizemos de tudo para estabelecer, ‘É este o meu próximo?’ – A
questão decisiva do amor permanece: ‘Que tipo de pessoa sou eu”?’ (O que Jesus espera de seus seguidores, Editora Vida).
“Quem é você?” – Essa é a questão.
Será que vamos ser como este samaritano que presta
ajuda quando ela é necessária? Ou seremos pegos em questões sobre quem
deveríamos ajudar, quando, onde e como, ou e se for me atrasar para a Escola
Dominical?
O que serve de base para a maneira como pensamos sobre o nosso próximo é na verdade a nossa identidade, não a deles. O que importa de fato é quem somos.
Graça para Permanecer e Ação/Agir
Em seu livro, Union with Christ
[A união
com Cristo], Todd Billings constrói sobre os ensinamentos de Calvino sobre a “a
dupla graça da justificação e da santificação”. Ele explica que quando nós
somos feitos novos em Cristo, recebemos o perdão dos pecados e a justiça de
Cristo – somos salvos da ira de Deus. E nós também recebemos uma nova vida pelo
Espírito – somos salvos para a comunhão com Deus e para amar aos outros.
Esta é uma verdade radical. Em Cristo temos uma
posição correta diante de Deus (justificação), e somos impelidos no amor a Deus
e aos outros pelo novo poder do seu Espírito em nós (santificação).
“Quando já fizemos de tudo para
estabelecer, ‘É este o meu próximo?’ – A questão decisiva do amor permanece:
‘Que tipo de pessoa sou eu”?’
Isso afeta a maneira como vemos aqueles que nos
rodeiam. Não é porque eles se tornaram algo diferente, mas porque nós nos
tornamos. A obra justificadora por nós e o trabalho transformador de Deus em
nós, nos comissiona a um caminho de boas obras preparadas de antemão “para que
andássemos nelas” (Efésios 2:10). Neste caminho estão pessoas reais, com vidas
reais cheias de histórias reais. E agora, quando nos deparamos com elas, elas
são um chamado divino para nós. Elas são uma oportunidade – uma ordem bem vinda
– para sermos quem somos em Cristo.
Claro, podemos fazer mil qualificações. O bom
samaritano não deu seu dinheiro para encher uma garrafa de uísque vazia, e isso
também não é o melhor uso dos nossos recursos. Mas talvez nos preocupar pelo
fato de nos perdermos muitas vezes nestas qualificações – sobre quando a ajuda
pode machucar, quem são os pobres e o que não é a Grande Comissão. Estas são
perguntas importantes, e fazemos bem em dar uma reflexão cuidadosa.
Mas enquanto pensamos – e pensar devemos – que
nunca percamos de vista que a questão central tem a ver com a forma como o
milagre do evangelho opera em nossas próprias almas. Deus nos fez novas
criaturas em Cristo – justos diante dele e revestidos de poder para amar os
outros por causa dele.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
A DUPLA CIDADANIA DO CRISTÃO
É interessante que poucos de nós – os
discípulos de Jesus - tem a exata compreensão de que somos cidadãos de dupla
cidadania. Somos cidadãos do reino de Deus, mas também somos cidadãos de um
determinado país, de um determinado estado, de uma determinada cidade. E como
cidadãos, temos deveres e direitos.
Jesus, na sua conhecida oração
intercessória (João 17:16), proclama claramente nossa dupla cidadania: “Não peço que os tires do mundo, mas
que os livres do mal.Não são do mundo, como eu do mundo não sou”.
O apóstolo Pedro também ressalta essa
nossa condição em sua primeira epístola, (2: 11), enfatizando que somos
forasteiros nesse mundo: “Amados,
peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das
concupiscências carnais que combatem contra a alma.”
Como cidadãos do mundo temos a
obrigação de seguir suas leis e obedecer às autoridades: ” Sujeitai-vos, pois, a toda a
ordenação humana por amor do Senhor;...”(I Pedro 2:13), desde que as leis
do mundo não se contraponham às Leis de Deus, como Pedro e João deixaram bem
claro (Atos 4:19) aos sacerdotes que os instava a deixar de pregar o Evangelho
do Reino: “Respondendo,
porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus,
ouvir-vos antes a vós do que a Deus”.
Nós, os discípulos do Senhor Jesus,
somos o povo de Deus,“a
geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que
anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz;( I Pedro 2:9), portanto, temos deveres para com Nosso Senhor; o dever de
“ensinar a guardar” o Evangelho do Reino e nos portarmos como embaixadores de
Cristo neste mundo, sendo luz em meio às trevas.
Apesar de termos dupla cidadania, a
que importa mesmo é a cidadania dos céus, até porque devemos nos conscientizar
que estamos mortos para o mundo, como o apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas
(2:20): “Já estou
crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida
que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se
entregou a si mesmo por mim”.
Nossa obrigação primeira é fazer a
vontade de Jesus, a fim de ser sal e luz, podendo evangelizar com o exemplo de
vida reta: “Tendo o vosso
viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como
de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em
vós observem. ( I Pedro 2:12)
Que a graça de Jesus esteja sobre nós!
terça-feira, 28 de agosto de 2012
FALSOS PASTORES
É importante que aquele que
deseja servir à Deus, aprenda tudo o que for bom para guiar o rebanho para Ele.
Infelizmente, tenho ouvido que muitos buscam o curso teológico apenas como uma
profissão. Assim como quem se dedica ao direito, ao magistério, a
administração, à medicina...Mas, ser pastor é mais do que fazer um curso de
teologia. Tenho lido que já surgiu até igrejas que recebem “currículos” de
candidatos a pastor...
E também ouve-se muito falar em “pastoras”,
algo que não tem qualquer precedente bíblico, e até mesmo em “apóstola”!
O que é necessário para ser um
pastor? O apóstolo Paulo nos revela em I Timóteo 3: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de
uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não
dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado,
não contencioso, não avarento; Que
governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a
modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado
da igreja de Deus?); Não neófito, para que,
ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para
que não caia em afronta, e no laço do diabo”.
Nos dias de hoje temos visto a maioria das
denominações preocupadas em encher seus templos, sem nenhuma preocupação em
ensinar a sã doutrina; sem se preocupar em cuidar de almas. Quando muito
preocupadas com o “alto astral” dos fiéis... Cristo há muito deixou de ser o
centro da pregação, o que importa é o bem estar do homem...
O apóstolo Pedro em sua primeira
epístola, ensina que “ aos
presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com
eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há
de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado
dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo
pronto”.
Mas o que sentimos, é que parece
que a ganância é a tônica. Poucos são os pastores que exortam, repreendem,
principalmente se quem estiver em erro for “dizimista fiel”.
Por que escrevo isso? Porque
precisamos estar vigilantes. Porque precisamos conhecer a sã doutrina e não nos
deixarmos levar pela doutrina de Balaão, pregada por supostos homens de Deus.
Porque temos que fazer como os bereanos, buscando a confirmação do que ouvimos,
na Palavra de Deus. Porque temos que confirmar na Bíblia Sagrada, o que ouvimos
nos púlpitos.
Para encerrar,é bom recordar o
que o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo:” mas
o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela
hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência;... Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu
vá... Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que
o teu aproveitamento seja manifesto a todos..Tem cuidado de ti mesmo e da
doutrina... Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a
ti mesmo como aos que te ouvem”.
A
graça seja com todos. Amém!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
POSSO PROFETIZAR VITÓRIA ?
Por Walter McAlister
Como as minhas origens se acham no pentecostalismo
moderno, já ouvi de tudo sobre o poder da palavra. “Palavra positiva”,
“confissão positiva”, “profetizar vitória” e por aí vai.
Até no facebook recebi
um recado outro dia. A pessoa me disse que iria profetizar a minha cura (eu
estava gripado). A impressão que tenho é que temos atribuído às nossas palavras
poderes invocatórios de toda sorte. Mas, até onde isso tem fundamento bíblico?
No mundo isso já existe no folclore e no imaginário
coletivo. Existe uma crença de que não devo dizer o nome de Satanás senão ele
vai aparecer. Há filmes de horror baseados nessa superstição.
Lembro-me de um
filme chamado “Candyman” em que, se alguém olhasse para o espelho e dissesse
esse nome três vezes, o tal Candyman apareceria e mataria o infeliz. A mesma
história apareceu na Idade Média com a figura de “Maria Sangrenta” (Bloody
Mary). Até hoje conheço pessoas que não gostam de cantar o hino de Lutero
“Castelo Forte”, porque numa das estrofes há o nome de Satanás. “Cruz credo”,
dizem. “Valei-me, Senhor”.
Com a mensagem positiva da cura divina, muitos
acham que basta orar e tudo vai mudar. Isso vem de uma longa tradição
avivamentista. Creio que a Igreja esteja precisando de um avivamento, mas nos
moldes bíblicos e históricos: um mover do Espírito Santo que leve as pessoas ao
arrependimento dos seus pecados, vivificando a Igreja e, consequentemente,
mudando a própria sociedade ao seu redor, como já aconteceu nos avivamentos da
nossa História eclesiástica (como no País de Gales, nos Estados Unidos e na
Inglaterra).
Mas avivamentismo é outra coisa. É por definição um
desequilíbrio e ignora o pleno testemunho das Escrituras Sagradas. A sua
mensagem afirma que todo o poder da era vindoura pode ser empregada hoje, se
tão somente tivermos fé o suficiente para tanto. “Todos serão curados”, “todos
alcançarão a vitória”, “todos….” e por aí vai. Qual é o segredo para que todos
alcancem estes benefícios? Fé, é claro.
E essa fé se expressa verbalmente. Segue então que
a nossa vitória reside no bom uso das nossas palavras. Não podemos confessar
tristeza, isso seria uma “confissão negativa”. Não podemos sequer dizer que
estamos doentes – novamente “confissão negativa”. Tenho que declarar que tudo
vai bem, que irá bem, que sempre ficará bem. Tenho que invocar a benção,
afirmar a vitória, profetizar a cura e tomar posse da minha herança.
Afirmamos que a nossa palavra tem poder. Se
direcionarmos a palavra para o mal, invocaremos o mal. Se direcionarmos a
palavra para o bem, invocaremos o bem. Há até uma música que cantamos, “… sobre
tua vida vou profetizar, nenhuma maldição te alcançará.”
Isso está na Bíblia? Bem, existe o caso de
Ezequiel. Deus o manda profetizar sobre o vale de ossos secos. Qual foi a
profecia? Foi a mensagem do que Deus faria, mas segundo a própria palavra que
Deus lhe mandou proclamar. Podemos simplesmente pinçar essa história do Antigo
Testamento e aplicá-la hoje?
A resposta é não.
No Novo Testamento somos instruídos a proclamar
outras coisas. Mas, assim como Moisés bateu na rocha, Abraão pisou o chão da
Palestina, Davi lançou a pedrinha que derrubou Golias, Elias chamou fogo do céu
e Ezequiel profetizou para ossos secos, nós também temos que ser fiéis ao que
Deus nos manda fazer, nada mais e nada menos. Eu não bato em pedras, não lanço
pedrinhas, não piso em terra que quero possuir nem tampouco posso chamar fogo
do céu. Cada um desses casos aconteceu apenas uma vez na Bíblia. Nunca se
repetiu.
Lembremos que os discípulos nunca repetiram o ato
de cuspir na lama e aplicá-la aos olhos de cegos. Jesus o fez e não nos ensinou
a imitá-lo. Segue que não posso simplesmente pegar a “lição bíblica” e
aplicá-la à minha situação. Isso representa uma violência às Escrituras. Elas
não existem para ser “usadas”, mas para ser uma autoridade sobre nós. A Bíblia
não é uma ferramenta. A Palavra de Deus é uma luz e uma espada que separa o que
é de Deus daquilo que é da carne.
No Novo Testamento, somos instruídos a orar,
pedindo ao Senhor da seara que mande obreiros. Somos instruídos a pregar as
boas-novas do Evangelho. Somos instruídos a orar pelos enfermos (orar, não
declarar o que seja). Somos instruídos a trazer os enfermos perante os líderes
da igreja para receber a oração da fé. Somos instruídos: “Pregue a palavra,
esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a
paciência e doutrina” (2 Tm 4.2).
Somos instruídos a pedir que Deus mande o seu
Reino e faça a sua vontade (a oração do Pai Nosso). Mas em nenhum momento somos
assegurados de que podemos invocar o Reino, construí-lo ou implementá-lo. Em
nenhum momento somos instruídos a comandar doenças que saiam. Podemos expulsar
demônios pela autoridade do nome de Jesus – o único exemplo bíblico do uso da
palavra de comando.
Claro que temos de ter cuidado com o que falamos,
até porque seremos julgados por palavras. As palavras podem nos enredar. Mas o
poder está na palavra de Deus e não na nossa. De fato, se nós pregarmos a
Palavra, pessoas conhecerão a verdade (Rm 10.17).
O que passa disso é uma espécie de “feitiçaria
pentecostal”. Não somos profetas que podem simplesmente invocar. Hoje, achamos
que a nossa língua é uma espécie de metralhadora, que, apontada em qualquer
direção, terá um efeito “tiro e queda”, literalmente. Isso é uma aberração do
pentecostalismo moderno. É fruto da união de conceitos bíblicos, superstições
medievais e crenças de religiões heréticas da Nova Era. O pior não é que
estejamos nos tornando esquisitos (se bem que estamos). O pior é que estamos desviando
pessoas da verdadeira fé cristã. Transformamos a igreja num jogo de poder.
Amados irmãos, há muitas pessoas precisando de
Cristo. Precisam de salvação. Estão carentes, machucadas, doentes, frustradas e
precisando ser pastoreadas pela Verdade. Deus tenha misericórdia de nós e nos
perdoe por termos transformado a Igreja num palco de absurdas superstições e
truques para fazer com que todos se sintam “poderosos”. É uma calamidade.
Para fechar este post, recomendo um livro
importantíssimo para entender os limites dos conceitos que abordei aqui: “A
Verdadeira Vitória do Cristão” do autor Maurício Zágari
(www.editoraannodomini.com.br). Para quem está viciado (ou possivelmente
frustrado) por esses conceitos supostamente pentecostais (que de pentecostais
de fato não têm nada), recomendo a sua leitura, e com urgência. Sim, pois aqui
fica apenas uma alerta. Não será num blog que poderei adentrar o assunto com a
profundidade bíblica ou histórica necessária que esse livro aborda.
***
Walter McAlister é Bispo Primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, escritor. e blogueiro..
Walter McAlister é Bispo Primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, escritor. e blogueiro..
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ADORAÇÃO
DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ
"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.
Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.
Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?
Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?
Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.
POR QUE?
Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.
ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?
DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.
O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.
Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.
Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?
Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?
Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.
POR QUE?
Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.
ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?
DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.
O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.
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