VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

“Quem é o meu próximo?“


Por Jonathan Parnell - Tradução: Voltemos ao Evangelho. 

Um zeloso mestre da lei fez esta pergunta a Jesus em Lucas 10:29. Logo notamos que estas conversas estão cheias de segundas intenções. Ele faz uma pergunta para preparar algo que ele quer dizer. Ele estava ávido para “justificar-se”, como Lucas deixa claro. E, obviamente, ele estava se sentindo muito bem sobre como ele estava indo até o versículo 28. Mas então vem a surpresa.

Qualquer que seja a resposta que este mestre da lei tenha em mente não era a história que Jesus contou. E não é o que tão pouco esperariamos também. Sim, nós todos podemos conhecer a parábola do Bom Samaritano, mas ela pode ser um pouco confusa. O “próximo”, ao que parece, é o homem que descia de Jerusalém para Jericó que foi espancado e deixado como morto (Lucas 10:30). O próximo é o foco, aquele que os três outros personagens encontraram. Mas no final, Jesus diz que o samaritano que ajudou o homem “provou ser o próximo” (Lucas 12:36-37).

Então aqui estamos, juntamente com o mestre da lei, tentando descobrir a quem nós devemos amar, e Jesus vira a pergunta. Olhe para este homem que age com misericórdia. Pare de perguntar: “Quem é o meu próximo?”. Há questões mais profundas a ponderar. Como John Piper explica: “Quando já fizemos de tudo para estabelecer, ‘É este o meu próximo?’ – A questão decisiva do amor permanece: ‘Que tipo de pessoa sou eu”?’ (O que Jesus espera de seus seguidores, Editora Vida).
“Quem é você?” – Essa é a questão.

Será que vamos ser como este samaritano que presta ajuda quando ela é necessária? Ou seremos pegos em questões sobre quem deveríamos ajudar, quando, onde e como, ou e se for me atrasar para a Escola Dominical?

O que serve de base para a maneira como pensamos sobre o nosso próximo é na verdade a nossa identidade, não a deles. O que importa de fato é quem somos.

Graça para Permanecer e Ação/Agir

Em seu livro, Union with Christ [A união com Cristo], Todd Billings constrói sobre os ensinamentos de Calvino sobre a “a dupla graça da justificação e da santificação”. Ele explica que quando nós somos feitos novos em Cristo, recebemos o perdão dos pecados e a justiça de Cristo – somos salvos da ira de Deus. E nós também recebemos uma nova vida pelo Espírito – somos salvos para a comunhão com Deus e para amar aos outros.
Esta é uma verdade radical. Em Cristo temos uma posição correta diante de Deus (justificação), e somos impelidos no amor a Deus e aos outros pelo novo poder do seu Espírito em nós (santificação).
Quando já fizemos de tudo para estabelecer, ‘É este o meu próximo?’ – A questão decisiva do amor permanece: ‘Que tipo de pessoa sou eu”?’
Isso afeta a maneira como vemos aqueles que nos rodeiam. Não é porque eles se tornaram algo diferente, mas porque nós nos tornamos. A obra justificadora por nós e o trabalho transformador de Deus em nós, nos comissiona a um caminho de boas obras preparadas de antemão “para que andássemos nelas” (Efésios 2:10). Neste caminho estão pessoas reais, com vidas reais cheias de histórias reais. E agora, quando nos deparamos com elas, elas são um chamado divino para nós. Elas são uma oportunidade – uma ordem bem vinda – para sermos quem somos em Cristo.

Claro, podemos fazer mil qualificações. O bom samaritano não deu seu dinheiro para encher uma garrafa de uísque vazia, e isso também não é o melhor uso dos nossos recursos. Mas talvez nos preocupar pelo fato de nos perdermos muitas vezes nestas qualificações – sobre quando a ajuda pode machucar, quem são os pobres e o que não é a Grande Comissão. Estas são perguntas importantes, e fazemos bem em dar uma reflexão cuidadosa.

Mas enquanto pensamos – e pensar devemos – que nunca percamos de vista que a questão central tem a ver com a forma como o milagre do evangelho opera em nossas próprias almas. Deus nos fez novas criaturas em Cristo – justos diante dele e revestidos de poder para amar os outros por causa dele.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A DUPLA CIDADANIA DO CRISTÃO


É interessante que poucos de nós – os discípulos de Jesus - tem a exata compreensão de que somos cidadãos de dupla cidadania. Somos cidadãos do reino de Deus, mas também somos cidadãos de um determinado país, de um determinado estado, de uma determinada cidade. E como cidadãos, temos deveres e direitos.

Jesus, na sua conhecida oração intercessória (João 17:16), proclama claramente nossa dupla cidadania: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.Não são do mundo, como eu do mundo não sou”.

O apóstolo Pedro também ressalta essa nossa condição em sua primeira epístola, (2: 11), enfatizando que somos forasteiros nesse mundo: “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma.”

Como cidadãos do mundo temos a obrigação de seguir suas leis e obedecer às autoridades: ” Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor;...”(I Pedro 2:13), desde que as leis do mundo não se contraponham às Leis de Deus, como Pedro e João deixaram bem claro (Atos 4:19) aos sacerdotes que os instava a deixar de pregar o Evangelho do Reino: “Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus”.

Nós, os discípulos do Senhor Jesus, somos o povo de Deus,“a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;( I Pedro 2:9), portanto, temos deveres para com Nosso Senhor; o dever de “ensinar a guardar” o Evangelho do Reino e nos portarmos como embaixadores de Cristo neste mundo, sendo luz em meio às trevas.

Apesar de termos dupla cidadania, a que importa mesmo é a cidadania dos céus, até porque devemos nos conscientizar que estamos mortos para o mundo, como o apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas (2:20): “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”.

Nossa obrigação primeira é fazer a vontade de Jesus, a fim de ser sal e luz, podendo evangelizar com o exemplo de vida reta: “Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. ( I Pedro 2:12)

Que a graça de Jesus esteja sobre nós!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

FALSOS PASTORES


É importante que aquele que deseja servir à Deus, aprenda tudo o que for bom para guiar o rebanho para Ele. Infelizmente, tenho ouvido que muitos buscam o curso teológico apenas como uma profissão. Assim como quem se dedica ao direito, ao magistério, a administração, à medicina...Mas, ser pastor é mais do que fazer um curso de teologia. Tenho lido que já surgiu até igrejas que recebem “currículos” de candidatos a pastor...

E também ouve-se muito falar em “pastoras”, algo que não tem qualquer precedente bíblico, e até mesmo em “apóstola”!

O que é necessário para ser um pastor? O apóstolo Paulo nos revela em I Timóteo 3: “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?);  Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo”.

 Nos dias de hoje temos visto a maioria das denominações preocupadas em encher seus templos, sem nenhuma preocupação em ensinar a sã doutrina; sem se preocupar em cuidar de almas. Quando muito preocupadas com o “alto astral” dos fiéis... Cristo há muito deixou de ser o centro da pregação, o que importa é o bem estar do homem... 

O apóstolo Pedro em sua primeira epístola, ensina que “ aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto”.

Mas o que sentimos, é que parece que a ganância é a tônica. Poucos são os pastores que exortam, repreendem, principalmente se quem estiver em erro for  “dizimista fiel”.
Por que escrevo isso? Porque precisamos estar vigilantes. Porque precisamos conhecer a sã doutrina e não nos deixarmos levar pela doutrina de Balaão, pregada por supostos homens de Deus. Porque temos que fazer como os bereanos, buscando a confirmação do que ouvimos, na Palavra de Deus. Porque temos que confirmar na Bíblia Sagrada, o que ouvimos nos púlpitos.

Para encerrar,é bom recordar o que o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo:” mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;  Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;...  Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá...  Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos..Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina... Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”.

A graça seja com todos. Amém!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

POSSO PROFETIZAR VITÓRIA ?


Por Walter McAlister

Como as minhas origens se acham no pentecostalismo moderno, já ouvi de tudo sobre o poder da palavra. “Palavra positiva”, “confissão positiva”, “profetizar vitória” e por aí vai. 

Até no facebook recebi um recado outro dia. A pessoa me disse que iria profetizar a minha cura (eu estava gripado). A impressão que tenho é que temos atribuído às nossas palavras poderes invocatórios de toda sorte. Mas, até onde isso tem fundamento bíblico?

No mundo isso já existe no folclore e no imaginário coletivo. Existe uma crença de que não devo dizer o nome de Satanás senão ele vai aparecer. Há filmes de horror baseados nessa superstição. 

Lembro-me de um filme chamado “Candyman” em que, se alguém olhasse para o espelho e dissesse esse nome três vezes, o tal Candyman apareceria e mataria o infeliz. A mesma história apareceu na Idade Média com a figura de “Maria Sangrenta” (Bloody Mary). Até hoje conheço pessoas que não gostam de cantar o hino de Lutero “Castelo Forte”, porque numa das estrofes há o nome de Satanás. “Cruz credo”, dizem. “Valei-me, Senhor”.

Com a mensagem positiva da cura divina, muitos acham que basta orar e tudo vai mudar. Isso vem de uma longa tradição avivamentista. Creio que a Igreja esteja precisando de um avivamento, mas nos moldes bíblicos e históricos: um mover do Espírito Santo que leve as pessoas ao arrependimento dos seus pecados, vivificando a Igreja e, consequentemente, mudando a própria sociedade ao seu redor, como já aconteceu nos avivamentos da nossa História eclesiástica (como no País de Gales, nos Estados Unidos e na Inglaterra).

Mas avivamentismo é outra coisa. É por definição um desequilíbrio e ignora o pleno testemunho das Escrituras Sagradas. A sua mensagem afirma que todo o poder da era vindoura pode ser empregada hoje, se tão somente tivermos fé o suficiente para tanto. “Todos serão curados”, “todos alcançarão a vitória”, “todos….” e por aí vai. Qual é o segredo para que todos alcancem estes benefícios? Fé, é claro.

E essa fé se expressa verbalmente. Segue então que a nossa vitória reside no bom uso das nossas palavras. Não podemos confessar tristeza, isso seria uma “confissão negativa”. Não podemos sequer dizer que estamos doentes – novamente “confissão negativa”. Tenho que declarar que tudo vai bem, que irá bem, que sempre ficará bem. Tenho que invocar a benção, afirmar a vitória, profetizar a cura e tomar posse da minha herança.

Afirmamos que a nossa palavra tem poder. Se direcionarmos a palavra para o mal, invocaremos o mal. Se direcionarmos a palavra para o bem, invocaremos o bem. Há até uma música que cantamos, “… sobre tua vida vou profetizar, nenhuma maldição te alcançará.”

Isso está na Bíblia? Bem, existe o caso de Ezequiel. Deus o manda profetizar sobre o vale de ossos secos. Qual foi a profecia? Foi a mensagem do que Deus faria, mas segundo a própria palavra que Deus lhe mandou proclamar. Podemos simplesmente pinçar essa história do Antigo Testamento e aplicá-la hoje?
A resposta é não.

No Novo Testamento somos instruídos a proclamar outras coisas. Mas, assim como Moisés bateu na rocha, Abraão pisou o chão da Palestina, Davi lançou a pedrinha que derrubou Golias, Elias chamou fogo do céu e Ezequiel profetizou para ossos secos, nós também temos que ser fiéis ao que Deus nos manda fazer, nada mais e nada menos. Eu não bato em pedras, não lanço pedrinhas, não piso em terra que quero possuir nem tampouco posso chamar fogo do céu. Cada um desses casos aconteceu apenas uma vez na Bíblia. Nunca se repetiu.

Lembremos que os discípulos nunca repetiram o ato de cuspir na lama e aplicá-la aos olhos de cegos. Jesus o fez e não nos ensinou a imitá-lo. Segue que não posso simplesmente pegar a “lição bíblica” e aplicá-la à minha situação. Isso representa uma violência às Escrituras. Elas não existem para ser “usadas”, mas para ser uma autoridade sobre nós. A Bíblia não é uma ferramenta. A Palavra de Deus é uma luz e uma espada que separa o que é de Deus daquilo que é da carne.

No Novo Testamento, somos instruídos a orar, pedindo ao Senhor da seara que mande obreiros. Somos instruídos a pregar as boas-novas do Evangelho. Somos instruídos a orar pelos enfermos (orar, não declarar o que seja). Somos instruídos a trazer os enfermos perante os líderes da igreja para receber a oração da fé. Somos instruídos: “Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina” (2 Tm 4.2). 

Somos instruídos a pedir que Deus mande o seu Reino e faça a sua vontade (a oração do Pai Nosso). Mas em nenhum momento somos assegurados de que podemos invocar o Reino, construí-lo ou implementá-lo. Em nenhum momento somos instruídos a comandar doenças que saiam. Podemos expulsar demônios pela autoridade do nome de Jesus – o único exemplo bíblico do uso da palavra de comando.

Claro que temos de ter cuidado com o que falamos, até porque seremos julgados por palavras. As palavras podem nos enredar. Mas o poder está na palavra de Deus e não na nossa. De fato, se nós pregarmos a Palavra, pessoas conhecerão a verdade (Rm 10.17).

O que passa disso é uma espécie de “feitiçaria pentecostal”. Não somos profetas que podem simplesmente invocar. Hoje, achamos que a nossa língua é uma espécie de metralhadora, que, apontada em qualquer direção, terá um efeito “tiro e queda”, literalmente. Isso é uma aberração do pentecostalismo moderno. É fruto da união de conceitos bíblicos, superstições medievais e crenças de religiões heréticas da Nova Era. O pior não é que estejamos nos tornando esquisitos (se bem que estamos). O pior é que estamos desviando pessoas da verdadeira fé cristã. Transformamos a igreja num jogo de poder.

Amados irmãos, há muitas pessoas precisando de Cristo. Precisam de salvação. Estão carentes, machucadas, doentes, frustradas e precisando ser pastoreadas pela Verdade. Deus tenha misericórdia de nós e nos perdoe por termos transformado a Igreja num palco de absurdas superstições e truques para fazer com que todos se sintam “poderosos”. É uma calamidade.

Para fechar este post, recomendo um livro importantíssimo para entender os limites dos conceitos que abordei aqui: “A Verdadeira Vitória do Cristão” do autor Maurício Zágari (www.editoraannodomini.com.br). Para quem está viciado (ou possivelmente frustrado) por esses conceitos supostamente pentecostais (que de pentecostais de fato não têm nada), recomendo a sua leitura, e com urgência. Sim, pois aqui fica apenas uma alerta. Não será num blog que poderei adentrar o assunto com a profundidade bíblica ou histórica necessária que esse livro aborda.
***
Walter McAlister é Bispo Primaz da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, escritor. e blogueiro..

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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