VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

quinta-feira, 31 de maio de 2012

A CEIA DO SENHOR


Quando a Igreja ficou se enamorando com a filosofia, surgiram vários pensadores. Esses pensadores não se contentavam com a simplicidade da Palavra de Deus e começaram a formular doutrinas muito complicadas e estranhas, dentre elas a doutrina chamada transubstanciação.

Segundo essa doutrina, que foi assimilada pelo catolicismo, os elementos (pão e vinho) se transformam literalmente no corpo e sangue de Cristo, querendo afirmar que quando isso ocorre há uma repetição do sacrifício de Cristo.

Por outro lado, durante a reforma, Martinho Lutero trouxe um equilíbrio a essa questão com a chamada doutrina da consubstanciação. Segundo ele a presença de Jesus está nos elementos, mas não há transformação física dos elementos.

Infelizmente com o passar do tempo, as denominações evangélicas deixaram até de crer que Jesus se faz presente nos elementos, dando à ceia um lugar de simples símbolo.

Quando o homem sai da simplicidade, ele tem muita dificuldade de voltar a ela e  percorre um longo caminho para entender o que é simples.

A Palavra de Deus nos mostra, com simplicidade e objetividade, o que é a Ceia. Vamos ler alguns versículos.

Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados.
                                                                                    Mateus 26:24-26

Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
                                                                                João 6:53-56

Jesus não está formulando uma doutrina teológica, porém está falando de algo vivo para a Igreja. Cremos que a presença de Jesus está nos elementos, quando participamos com um coração de fé e submissão ao Senhor, porém não cremos que os elementos se transformam fisicamente. Agora nos resta responder 4 perguntas básicas de maneira objetiva:

                            QUEM DEVE CELEBRÁ-LA?

 A Igreja : Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;       
                                                                                                     I Pedro 2:9
Em nenhuma parte do novo testamento diz que só um pastor , ou diácono podem partir o pão. Todos os discípulos são sacerdotes, todos tem acesso direto ao Pai, em nome de Jesus Cristo.
    
                     QUANDO E ONDE CELEBRAR?

Sempre que a Igreja se encontrar (entende-se que dois ou três são Igreja).

...e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos.
Atos 2:42,43
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração,
Atos 2:46
Veja que isso é feito nas casas. Paulo fala em I Coríntios 11 de “um mesmo lugar” que também deve ser a casa de algum irmão. Não há menção de ser feita nas ruas ou praças, indicando ser algo reservado para discípulos.

                  COMO CELEBRAR?

a)   Examinando-se. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice. I Coríntios 11:28  Devemos estar com a nossa vida na luz, sem pecados encobertos: ...mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. I João 1:7
b)  Comer com alegria. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração.                        Atos 2:46
c)   Todos juntos, esperando uns pelos outros. Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para comer, esperai uns pelos outros.                                                   I Coríntios 11:33
d)  Sabendo que não é uma simples refeição. ...porque quando comeis, cada um toma antes de outrem a sua própria ceia; e assim um fica com fome e  outro se embriaga. Não tendes porventura casas onde comer e beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei?  isto não vos louvo.                                               I Coríntios 11:21,22
 
                 O QUE A CEIA PRODUZ EM NÓS?

a)   Vida. Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.  João 6:53
b)  A lembrança viva do sacrifício de Jesus por nós. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha. I Coríntios 11:26
c)   Intimidade e comunhão com os irmãos. Quando ceamos juntos temos a oportunidade de ministrar uns aos outros, confessar pecados e profetizar. Isso traz uma maior aproximação entre os irmãos.

·     Quando no ato da ceia nos examinamos e contemplamos pecado em nós devemos confessá-lo e não deixar de participar da ceia
·     A disciplina na congregação ajuda a sanear a Igreja para que também não ocorram graves problemas resultantes de se tomar a ceia descuidadamente.
Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem.                                                                                                   I Coríntios 11:29,30

quarta-feira, 30 de maio de 2012

ANDAR NO ESPÍRITO


AS DUAS LEIS ESPIRITUAIS

Inicialmente é importante sabermos o que é lei. A rigor, uma lei, é alguma coisa que ocorre repetidamente, e ao acontecer, é sempre de maneira já observada. Podemos ilustrar esse princípio por meio da lei da gravidade, que a maioria conhece. 

Se deixo cair um lenço em São Paulo, cairá no chão. É este o efeito da gravidade, e o mesmo acontecerá em Paris, Buenos Aires ou e qualquer lugar do globo. Assim se manifesta a lei da gravidade. Assim como existem leis naturais, existem leis espirituais. Em Romanos vemos claramente duas leis espirituais. Vamos ver cada uma delas.

·        A lei do Pecado e da Morte

Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
Romanos 7:25;8:2

Há uma lei espiritual operando dentro de nós que, assim como a lei da gravidade nos empurra para baixo, essa lei nos empurra para o pecado. Paulo descreveu essa lei baseado em sua própria experiência: Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse pratico. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimento, e me levando cativo à lei do pecado, que está nos meus membros.                                                                          Romanos 7:19-23

Veja que ele declara, no tempo presente, quando ele já estava com o Senhor, que nele não habitava bem algum. Essa lei está em nós, nos foi herdada pela queda. Enquanto achamos que podemos ou que temos algo que seja útil a Deus, contrariamos o que a Palavra diz.
Iremos nos esforçar para subir, porém a queda será iminente. Ficamos uma quinzena “nas alturas”  e depois nos cansamos e caímos de novo. Não podemos ignorar essa lei.

A cruz nos livrou do “homem do pecado” do “velho homem” mas não eliminou de dentro de nós a lei do pecado.

Se alguém faz um comentário desagradável a nosso respeito, imediatamente algo dentro de nós “borbulha”, se agita e perturba o nosso íntimo. Não reagimos com mansidão como Jesus sempre reagiu. Então descobrimos em nós uma lei interior - a lei do pecado.

Como podemos eliminar a lei da gravidade? 

Em verdade não podemos eliminá-la, mas podemos anular o seu efeito com uma outra lei superior. 

Vamos ver.

·        A lei do Espírito da vida

Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
        Romanos 8:2

Assim como existe a lei da gravidade existe uma outra lei que consegue sobrepujar esta. Um exemplo dessa lei são os aviões. Veja quantas toneladas de metal amontoadas em um só corpo, e ainda assim, o avião consegue voar à plenas alturas. Parece difícil acreditar que ele consiga alçar vôo e permanecer no ar por tanto tempo. 

Vemos que existe uma outra lei atuando sobre o avião: a lei da aerodinâmica. A lei da aerodinâmica mantém o avião no ar.

Mas  espere...onde foi parar a lei da gravidade?

Ela continua, porém há uma lei superior a ela que faz com que o avião permaneça no ar.

Mas, se o avião perder qualquer característica importante para que a lei da aerodinâmica atue nele, como por exemplo, perder uma asa, ele vai começar a cair, cair, provando que a lei da gravidade continua operando.

Assim é a lei do Espírito da Vida. É uma lei superior a do pecado e da morte. Essa lei foi nos dada pelo Espírito em nós.

Veja o que Paulo diz: aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. Romanos 8:11-13

A lei do Espírito da vida se manifesta quando abdicamos as nossas próprias vontades, inclusive as coisas boas de nosso caráter natural e dependemos de Deus para qualquer manifestação de obediência.

Muitos de nós somos mansos por natureza, mas essa é a mansidão da velha criação e isso para Deus nada vale. A lei do Espírito opera no terreno da dependência irrestrita a Deus.
Se entregarmos a nossa vida a essa lei, teremos menos consciência da lei velha, que, embora continue a existir, já não nos governa, e já não somos presa sua, pois morremos para essa lei.

É a lei do Espírito da vida que nos possibilita Andar no Espírito. Andar no Espírito implica em sujeição a Ele.

Devemos estar sujeitos ao Espírito. As iniciativas da minha vida devem ficar com Ele. Devo entender que eu não tenho e não devo ter iniciativas. Se sou uma pessoa de iniciativa, na cruz, isso tem que acabar. Toda a iniciativa deve ser do Senhor em mim.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A PALAVRA DE DEUS


 “...Ele te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que nem só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do Senhor, disso viverá o homem”. (Deuteronômio 8.3)

Eu costumo dizer aos novos convertidos, que a Bíblia Sagrada é a Constituição do Reino de Deus. Explico que todas as pessoas vivem de acordo com as leis de um país, e que cada país tem a sua constituição. Em consequência, todos são obrigados a cumprir as leis que emanam da “lei maior”.

Em nosso caso, nossa “constituição” é a Bíblia Sagrada, uma vez que estamos debaixo do senhorio do Senhor Jesus, e portanto somos cidadãos e cidadãs do Reino de Deus.

E para sermos bons cidadãos do Reino de Deus, precisamos conhecer e obedecer suas leis. Precisamos conhecer a Palavra de Deus contida na Bíblia Sagrada.

Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”,(Salmos 119;11)

O QUE A PALAVRA DE DEUS PRODUZ EM NÓS?

·      ORIENTAÇÃO (Salmo 119.105) 
·      ESTABILIDADE (Efésios 4.14) 
·      SABEDORIA (Salmo  119.99-100)
·      VITÓRIA CONTRA O PECADO (Salmo 119.11)
·      PAZ (Salmo 119.165) 
·      ESPERANÇA (Romanos 15.4) 
·      REVELAÇÃO (Hebreus 4.12)
·       
O QUE NÓS DEVEMOS FAZER COM A PALAVRA DE DEUS?

·      DESEJAR (I Pedro 2.2)
·      TEMER COM TREMOR (Isaías 66.2) 
·      EXAMINAR (Atos 17:11)
·      BUSCAR (Isaías 34.16) 
·      GUARDAR NO CORAÇÃO (Deuteronômio 11.18;  Colossenses 3.16)
·      PRATICAR  (João 15.7;  Tiago 1.22-25)
·      ENSINAR  (Deuteronômio 11.19)

COMO DEVEMOS LER A PALAVRA DE DEUS

a)    Começar pelos evangelhos. Ler, na ordem, os quatro evangelhos, depois o livro de Atos, as epístolas e por último Apocalipse. Então pode-se dedicar ao Velho Testamento.

b)   Os tipos de leitura são:

·      Devocional: Nesse tipo de leitura a ênfase está em particularizar a Palavra, não levando em conta o aspecto histórico, doutrinário, etc. Se lê poucos versículos, meditando, “ruminando” a Palavra para extrair tudo para nossas vidas, em caráter pessoal.

·      Sistemática: Nessa, tomamos a Palavra como um todo, de maneira ordenada. Deve-se ler capítulos completos para que não se perca o contexto.

c) Ler com oração, pedindo que o Espírito Santo descortine a Palavra para  
    nós.

d) Memorizar as verdades centrais da Palavra.

CONCLUSÃO: Devemos ter uma disciplina de leitura e meditação da Palavra de Deus. Não devemos afrouxar nem um pouco nesse ponto. Quando nos distanciamos da leitura constante da Palavra de Deus corremos o risco de cair no fanatismo (na prática é observar preceitos de homens cegamente sem questionar pela Palavra de Deus) ou misticismo (interpretar a Palavra de acordo com as experiências espirituais subjetivas; espiritualidade sem fundamento).

O sangue de muitos irmãos foi derramado para que a Palavra de Deus conforme temos hoje conosco pudesse ser preservada; inúmeras foram as tentativas de tirá-la de nós ou de ridicularizá-la, porém ela permanece como uma rocha perante tudo isso. Nós que cremos na restauração do Senhor temos que ser, mais do que ninguém, fiéis à leitura constante da Palavra para que possamos receber revelação de Deus sobre a plenitude de Deus na Igreja. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

ORAÇÃO


Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. (Filipenses 4:6,7)

 Deus conhece todas as coisas, mas ele quer que lhe peçamos. Deus não quer agir sozinho. Ele quer que seus filhos trabalhem com ele através da oração. PELA ORAÇÃO TRABALHAMOS COM DEUS PELO CUMPRIMENTO DE SUA VONTADE.

Isto funciona assim:
·      Deus concebe a sua vontade.
·      Ele revela a sua vontade.
·      O homem pede a Deus pela sua vontade; (Mateus 6.10)
·      Deus cumpre a sua vontade.
           
Este é um princípio que Deus estabeleceu para cumprir sua vontade. Ele espera que seus filhos lhe peçam, do contrário a vontade de Deus não se cumprirá (Isaías 45.11;      Ezequiel 36.37).
Devemos pedir em nome de Jesus (João 14.13,14; 16.23-24).  Pedir no nome de Jesus é pedir em lugar dele, isto é, de acordo com os interesses dele; pedir o que ele pediria porque é da sua vontade.

COMO JESUS ENSINOU A ORAR?

a)    SINCERIDADE (Mateus 6.5,6);
b)   SIMPLICIDADE; 
c)    HUMILDADE (Lucas 18.9-14); 
d)   PERSISTÊNCIA (Lucas 11.5-8); 
e)    INTENSIDADE  (Lucas 11.9-10), isto é, com desejo intenso.

ALGUNS CONSELHOS PRÁTICOS.

a) Oração sozinho  (Mateus 6.5-6). 
·      Tenha um tempo específico para oração (Salmo 5.1-3). O melhor horário para a maioria das pessoas é pela manhã quando existe silêncio e não se começou nenhuma atividade (Levítico 6:12; Salmo 5:3; 30:5; 59:16; 90:14; Lamentações 3:25).
·      Antes de orar por qualquer assunto trate com o coração (Salmo 17:3; 19:14: 26:2; 66:18). Nossa consciência tem que estar completamente limpa.
·      Faça uma lista de oração prática e específica, incluindo os familiares, contatos, líderes da Igreja, governantes, inimigos (aqueles que te perseguem por causa da justiça) e irmãos perseguidos ao redor do mundo.

b)Oração junto com os irmãos (Mateus 18.19-20;  Atos 2.42;  4.23-31).  
·      Devemos ficar sensíveis para perceber a direção e a carga do Espírito Santo.
·      Todos podemos orar por um mesmo assunto, até que tenhamos coberto todos os detalhes.
·      Todos devemos participar. Esse aspecto é  importante porque a oração da Igreja é primordial para o cumprimento do propósito de Deus. Coisas importantes aconteceram quando a Igreja orava  junta. Vejam só:
Þ  Receberam o batismo com o Espírito Santo (Atos 2:1-4)
Þ  O lugar onde oravam tremeu durante a oração e todos foram cheios do Espírito (Atos 4:31)
Þ  Pedro foi libertado da prisão  (Atos 12:5-9)
Þ  Paulo e Barnabé são chamados para o apostolado (Atos 13:1-4)

Quando nos reunimos com outros irmãos para orar se dá oportunidade para a operação dos dons do Espírito.

 Orai sem cessar (I Tessalonicenses 5:17)

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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