VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Por que Deus matou Ananias e Safira?



Por Walter McAlister

No quinto capítulo do livro de Atos dos Apóstolos há uma história tão chocante que parece inacreditável que tenha sido incluída na Bíblia. A Igreja crescia e prosperava espiritualmente, apesar da perseguição. 

Entre os fiéis havia necessitados e os cristãos se mobilizavam para ajudar uns aos outros. Eram dias maravilhosos e terríveis. Deus se movia poderosamente entre aqueles homens e mulheres. Milagres eram a ordem do dia. Os corações do povo pulsavam por amor a Deus e ao próximo.

 Alguns chegaram a vender os seus bens para poder auxiliar os irmãos. Essa dinâmica de ajuda aos mais materialmente carentes costumava ser intermediada pelos apóstolos, visto que naturalmente os líderes da Igreja tinham mais conhecimento das reais necessidades dos demais. 

O texto sugere que as doações eram feitas publicamente e não em segredo. Aparentemente, a abertura entre os irmãos era total. É assim quando uma comunidade realmente vive em comunhão: não há pretensão, não há segredos. Há uma transparência que só é possível quando existe um mover do Espírito em cada coração.

Ananias e Safira venderam um campo e trouxeram o dinheiro da venda para os apóstolos. Fizeram isso num contexto público: Pedro recebeu a doação e havia testemunhas. Só que eles não trouxeram tudo, guardaram parte do dinheiro. Ao ser questionado sobre se o valor representava a venda toda, Ananias afirmou que sim, que tinha entregue tudo o que recebera. 

Mas Pedro denunciou a mentira, que não era apenas contra os irmãos, mas contra o Espírito Santo. O homem caiu morto. Três horas depois, Safira chegou e confirmou a mentira, o que também a fez morrer na presença do Senhor.

Pedro ponderou com Ananias que ele não tinha obrigação de vender o terreno. Continuou dizendo que não teria obrigação de trazer o valor inteiro da venda para a igreja. O que ele fez de errado foi afirmar que havia trazido tudo sem que fosse verdade. O que isso tem de mais?

O apóstolo Paulo diria, anos depois, que somos membros uns dos outros. Que a Igreja não é apenas uma assembleia de pessoas com algo em comum. Somos o Corpo de Cristo. Estamos ligados. E essa ligação é de uma seriedade que poucos compreendem.

No caso de Paulo, ele denunciou atitudes contra a comunhão dos santos. Em 1 Coríntios 11, disse que, ao chegarem à mesa da Ceia, muitos tinham trazido sobre si juízo por desprezar a comunhão verdadeira, a doação de si. Havia pessoas passando fome, enquanto outras se fartavam à mesa nas ocasiões de “comunhão”. Por isso, muitos estavam fracos e doentes. Alguns estavam até “dormindo” (uma expressão grave, que fala de morte – espiritual ou literal). Sua comunhão era um engodo. Sua irmandade não era real. 

Reuniam-se, mas sem o proveito espiritual que poderiam receber. Pelo contrário, por causa da aparência de comunhão, sem a devida doação de si, na hora da mesa do Senhor eles se tornavam “réus do corpo e do sangue”.
Há indivíduos que parecem se doar na igreja. São pessoas que exalam simpatia, “compaixão” e até um sacrifício de si. Tornam-se queridas, celebradas, até mesmo o centro das atenções. 
 
Mas algumas delas não doam de si, embora façam o que é necessário para serem conhecidas como amorosas. Expressam com palavras um amor aparente para com o próximo, mas nunca realmente se abrem e se doam de fato. Sua vida é uma paródia de comunhão cristã. Recebem muito, mas muito mais do que doam. E recebem porque querem ser celebradas. Alimentam-se da sua reputação piedosa e amorosa. Mas, no fundo, nunca se doam. Mantém uma fachada que esconde escudos impenetráveis. Sua abertura é um teatro de comunhão. Parece que se dão completamente, mas a sua doação não é completa. Olhos não conseguem ver essa realidade, os outros não são capazes de enxergar a profunda hipocrisia que se esconde por trás do semblante aparentemente lindo e piedoso.

No entanto, há um pecado grave sendo perpetrado, pois essas pessoas estão mentindo para o Espírito Santo. Não há vida nelas, há somente a aparência de vida. Pois o Espírito nos uniu em Cristo, o que requer que sejamos transparentes, que façamos o que o mundo considera loucura. Praticamos coisas perigosíssimas, como confiar uns nos outros, confessar os nossos pecados uns aos outros, nos doar uns aos outros. E é claro que, com essa doação, vem reconhecimento. Vem um bem querer. Há uma reciprocidade de amor e afeto. A família de Deus é assim.

É agradável ter por perto alguém que sempre nos cumprimenta, diz que nos ama e fala do amor de Deus. Mas palavras nem sempre mostram o que está acontecendo dentro do seu coração. Só o Espirito sabe o que se passa por trás dos nossos olhos. E foi a isso que Pedro se referiu. Ananias e Safira tinham mentido para a assembleia. 

Mas a assembleia não é apenas uma agremiação associativa: é um corpo formado pelo poder do Espírito Santo. Eles tinham “doado” de si para Deus. Mas sua doação era uma mentira, pois entregaram uma parte enquanto reservavam outra para si. Fizeram o necessário para estarem inseridos e serem bem quistos – mas com um pé atrás.

Quem doa de si se contenta em fazer o bem e servir a Deus. Quem doa apenas para fazer parte busca aprovação e ser celebrado pelos seus atos de “justiça”. Quer ouvir o quanto é querido. Precisa saber o quanto é amado e precioso. Quem doa de si não precisa fazê-lo perante os homens. 

Seu galardão não é uma bela reputação, não é ser celebrado. Esse cristão pode muito bem esperar o último dia para receber o galardão. Então, com gozo ouvirá: “Bem feito servo bom e fiel. Entre no descanso do seu Senhor”.

É possível doar de si e ser abençoado? Claro. Mas é igualmente possível doar parte de si sem que os outros vejam sua hipocrisia e, assim, se tornar réu do corpo e do sangue. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e que examinemos o nosso coração, cada um de nós, para não cairmos nesse pecado religioso tão nefasto mas tão sutil.

***Walter McAlister é bispo Primaz das Igrejas Cristãs Nova Vida. 

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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