PARA ENTRAR PELA PORTA DO REINO DE DEUS, É PRECISO: ARREPENDER-SE, SER BATIZADO EM NOME DE JESUS, E RECEBER O DOM DO ESPÍRITO SANTO.
VERSÍCULO DO DIA
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)
Cruz
"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona
segunda-feira, 23 de julho de 2012
MANSIDÃO E DESCANSO
Para fornecer um quadro fiel da raça humana a alguém
que a desconhecesse, bastaria que tomássemos as bem-aventuranças e invertêssemos o seu sentido. Então poderíamos dizer:
"Eis aqui a raça humana." Pois a verdade é que as características que
distinguem a vida e a conduta dos homens são justamente o oposto das virtudes
enumeradas nas bem-aventuranças.
Neste mundo dos homens não vemos nada que se aproxime
pelo menos um pouco das virtudes que Jesus mencionou logo no início de Seu
famoso Sermão do Monte. No lugar da humildade de espírito, encontramos o
orgulho em seu mais alto grau; em lugar de pranteadores, encontramos somente os
que buscam, os prazeres; em vez de mansidão, por toda a parte nos cerca a arrogância, ao contrário de fome e sede de justiça,
só se ouve os homens exclamando: "Estou rico de bens, e de nada tenho
necessidade"; em vez de misericórdia, contemplamos a crueldade; ao invés
de pureza de coração, abundam os pensamentos corruptos; em vez de
pacificadores, os homens são irascíveis e rancorosos; em lugar de regozijo em
face das injúrias, vemos os homens revidando afronta com todas as armas ao seu
alcance.
É esta a substância moral que se compõe o chamado
mundo civilizado. Todo o ambiente está contaminado; nós o respiramos a cada
momento e bebemos dele juntamente com o leite materno. A cultura e a educação
refinam apenas superficialmente essas qualidades negativas, mas deixam-nas
basicamente intactas. Todo um munido literário foi criado para defender a tese
de que esta é a única maneira normal de se viver. E isso se torna ainda mais
estranho quando percebemos que são justamente esses os males que tanto amarguram
a existência de todos nós. Todas as nossas preocupações e muitas de nossas
mazelas físicas originam-se diretamente dos nossos pecados. O orgulho, a arrogância, o ressentimento, os maus
pensa-mentos, a malícia, a cobiça essas são as fontes de todas as enfermidades que
afligem a nossa carne.
Em um mundo como este, as palavras de Jesus soam de
um modo maravilhoso e totalmente novo, como uma visitação do alto. Foi bom que
Ele tivesse dito aquelas palavras, porque ninguém poderia tê-lo feito tão bem
quanto Ele, e nós deveríamos dar ouvidos à Sua voz. Suas palavras são a
essência da verdade. Ele não estava apenas exprimindo Sua opinião; Jesus jamais apresentou opiniões. Ele
nunca fazia conjecturas; pelo contrário Ele sabia e sabe todas as coisas. Suas
palavras não foram, como as de Salomão, a súmula de uma profunda sabedoria ou o
resultado de uma cuidadosa observação. Ele falava na plenitude da Sua
divindade, e Suas palavras são a própria verdade. Ele era o único que poderia
ter dito "bem-aventurados", com a mais completa autoridade, pois Ele
é o bendito de Deus que veio a este mundo a fim de conferir bênçãos à
humanidade. Suas palavras foram apoiadas por feitos mais poderosos do que os de
qualquer outra pessoa da Terra.
Obedecê-las é prova de grande sabedoria.
Como geralmente acontecia, Jesus empregou o vocábulo
"mansos" numa frase curta e resumida, e só algum tempo depois foi que
passou a explicá-lo. No mesmo Evangelho de
Mateus, Ele nos fala novamente nessa palavra e aplica-a à nossa vida.
"Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu
vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso
e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu
jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mt 11:28-30.) Aqui vemos dois
conceitos opostos: fardo e descanso. Este fardo não pesava somente sobre aqueles que ali se achavam, mas sobre toda a raça
humana.
Não se trata de opressão
política, nem de pobreza, nem de trabalho
árduo. É um problema bem mais complexo do que isso. Os ricos e os pobres o
sentem da mesma forma, porque é um estado do qual nem riquezas nem lazeres
podem nos libertar.
O fardo que pesa sobre a humanidade é grande e
esmagador. O termo empregado pelo Senhor Jesus indica que é um peso que levamos
conosco, ou uma fadiga que chega à exaustão. O descanso é simplesmente o alívio
que sentimos quando essa carga nos é tirada dos ombros. Não se trata de algo
que fazemos, mas de algo que nos é proporcionado, quando deixamos de fazer
outra coisa. A Sua própria mansidão esse é o nosso descanso. Façamos um exame
desse fardo. Ele se localiza em nosso
íntimo. Chega primeiramente ao coração e à mente, e atinge o nosso corpo de
dentro para fora. (Primeiramente há o fardo do orgulho) Nosso esforço
para resguardar o amor-próprio é realmente exaustivo. Se procurarmos examinar
nossa vida, verificaremos que muitas das nossas aflições têm origem no fato de
alguém ter falado de modo depreciativo a nosso respeito.
Enquanto o homem se considerar um pequeno deus, o
qual deve tributar sua lealdade, haverá
sempre aqueles que se deleitarão em afrontar seu ídolo. Como, então, esperamos
ter paz interior? O veemente esforço que o coração envida para defender-se
contra as injúrias, para proteger a sua honra sensível, contra toda opinião
desfavorável da parte de amigos e adversários jamais permitirá que sua mente
goze paz. Se persistirmos nessa luta, com o passar dos anos, o fardo se tornará
simplesmente intolerável. No entanto, os homens continuam levando essa carga
pela vida afora, desafiando cada palavra proferida contra eles, ressentindo-se
contra toda crítica, magoando-se
profundamente com a mais leve indiferença, revolvendo-se insones em seus
leitos, se outros forem preferidos em lugar deles.
Todavia ninguém é obrigado a carregar um fardo pesado
como esse. Jesus nos convida a descansar nEle, e a mansidão é o método
aplicado. O homem manso não se importa se alguém for maior do que ele, porque
há muito compreendeu que as coisas que o
mundo aprecia não são importantes para ele, e não vale a pena lutar por elas.
Pelo contrário, desenvolve para consigo mesmo um interessante senso de
humor e passa a dizer: "Ah, então você foi esquecido, hein? Passaram você
para trás, não é? Disseram até que você é um traste sem importância? E agora
você está ressentido porque os outros estão dizendo exatamente aquilo que você
mesmo tem dito sobre si? Ainda ontem você
disse a Deus que não representa nada, que é apenas um verme que vem do pó. Onde
está a coerência? Vamos, humilhe-se, deixe de preocupar-se com o que os
homens pensam."
O homem manso não é covarde nem vive atormentado por
reconhecer sua própria inferioridade. Pelo contrário, seu espírito é valente como um leão e forte como um
Sansão; porém, deixou de iludir a si próprio. Reconheceu que é correta a
avaliação que Deus faz de sua própria vida. Compreende que é fraco e
necessitado tal como Deus afirmou que ele é; mas, paradoxalmente, ao mesmo
tempo sabe que, aos olhos de Deus, é mais importante que os próprios anjos.
Nada representa em si mesmo, mas em Deus, tudo. Esse é o seu lema. Sabe
perfeitamente bem que o mundo jamais o verá como Deus o vê, e por isso deixou
há muito de importar-se com os conceitos dos homens. Sente-se plenamente
satisfeito em deixar que Deus restabeleça os seus valores. Aguarda
pacientemente o dia em que todas as coisas serão julgadas, e o seu verdadeiro valor será reconhecido por todos. Só então
é que os justos resplandecerão no reino de seu Pai. Ele está disposto a
esperar esse dia.
Nesse ínterim, terá encontrado
descanso para sua alma. Se andar em mansidão, ele ficará satisfeito em permitir
que Deus o defenda. Já não precisa lutar para defender o seu "eu",
porque encontrou a paz que a mansidão proporciona.
Outrossim, ficará livre do fardo do fingimento.
Quando digo fingimento não me refiro à hipocrisia, mas o desejo muito comum no homem de mostrar ao mundo o seu lado
melhor, ocultando sua verdadeira pobreza e miséria internas. Pois o
pecado tem usado conosco de muitas artimanhas traiçoeiras, e uma delas foi
incutir em nós um falso sentimento de vergonha. Dificilmente encontramos alguém
que queira ser exatamente o que é, sem tentar forjar uma aparência exterior
para o mundo. O temor de ser descoberto corrói o coração humano.
O homem de cultura sente-se perseguido pelo receio de algum dia aparecer um homem mais
culto do que ele. O erudito teme encontrar outro mais erudito do que ele.
O rico vive preocupado, sempre com receio de que suas roupas, seu automóvel ou
sua casa algum dia pareçam baratos em
comparação com as posses de outro homem mais rico do que ele. Os motivos que
impulsionam a chamada "alta sociedade" não são mais nobres do
que esses, e as classes mais pobres, em seu próprio nível, também, não são
muito melhores em suas atitudes.
Ninguém deve menosprezar essas verdades. Esse fardo é
real, e, pouco a pouco, ele mata as vítimas dessa maneira de viver nociva e
antinatural. Esta mentalidade adquirida através dos anos faz com que a mansidão
autêntica nos pareça irreal como um sonho, e distante como as estrelas. É
justamente às vítimas dessa enfermidade corrosiva que o Senhor Jesus diz:
"Deveis tornar-vos como criancinhas." Isso porque as criancinhas não
fazem comparações dessa natureza, mas alegram-se naturalmente com aquilo que
possuem, sem se incomodar com o que as outras crianças possam ter. Somente quando se tornam maiores, e o pecado começa a
afetar seus corações, é que aparecem o ciúme e a inveja. Daí por diante
são incapazes de desfrutar do que possuem, se alguém tiver algo maior ou
melhor. E desde essa tenra idade o fardo passa a pesar sobre suas almas, e
nunca mais as deixa, até que o Senhor Jesus lhes dê a libertação.
Outro pecado que representa uma carga pesada para o
homem é a artificialidade. Estou certo de que a maioria das pessoas vive com um receio intimo de que algum
dia acabarão se descuidando e, talvez, um amigo ou inimigo consiga ver o
interior de suas almas vazias e pobres. Dessa forma, elas vivem numa constante
tensão. As pessoas mais inteligentes vivem
preocupadas e alertas, com medo de serem levadas a dizer algo que pareça vulgar
ou estúpido. As viajadas receiam encontrar algum Marco Polo que lhe fale
de algum lugar remoto, onde jamais estiveram.
Essa condição antinatural faz parte de nossa triste
herança de pecado; em nossos dias, entretanto, o problema é agravado pelo nosso modo de viver. A propaganda
baseia-se quase inteiramente nesse hábito de preocupar-se com a aparência
externa. Oferecem-se "cursos" sobre este ou aquele campo do saber
humano, os quais apelam claramente para o desejo que a vítima tem de se
sobressair.
Vendem-se livros, inventam-se vestes e cosméticos,
brincando continuamente com esse desejo que o homem tem de parecer o que não é.
A artificialidade é uma maldição que desaparece
no momento em que nos ajoelhamos aos pés do Senhor Jesus e nos rendemos à Sua
mansidão. Daí para a frente não nos incomodaremos com o que as pessoas
pensam a nosso respeito, contanto que Deus nos esteja aprovando. Então o que
somos será tudo; e o que parecemos ser descerá na escala de valores das coisas
que nos interessam. Afastado o pecado, nada temos de que nos possamos
envergonhar. Somente o nosso desejo de prestígio é que nos faz querer parecer
aos outros aquilo que não somos.
O mundo inteiro está a ponto de sucumbir sob esse
fardo tremendo de orgulho e dissimulação. Ninguém pode ser liberto dessa carga
a não ser através da mansidão de Cristo. Uma racionalização inteligente pode
ajudar, mas muito pouco, pois esse hábito é tão forte, que, se o abafarmos
aqui, ele surgirá mais adiante. Jesus diz a todos: "Vinde a mim todos os que estais cansados e
sobrecarregados, Q eu vos aliviarei. "O descanso oferecido por ele é o
descanso da mansidão, aquele alívio bendito que sentimos quando admitimos o que
realmente somos, e deixamos de lado todo o fingimento. É preciso bastante
coragem a princípio, mas a graça necessária nos será dada, pois veremos que
estamos partilhando esse outro jugo com o Filho de Deus. Ele mesmo o chama de
"meu jugo", e leva-o ombro a ombro conosco.
Senhor, toma meu coração como o
de uma criança. Livra-me do impulso de competir com os outros, buscando posição
mais elevada entre os homens. Desejo
ser simples e ingênuo como uma criança. Livra-me das atitudes fingidas e da
dissimulação. Perdoa-me por haver pensado tanto em mim. Ajuda-me a esquecer a
mim mesmo e a encontrar minha verdadeira paz na Tua contemplação. A fim de que
possas responder a esta oração, eu me humilho perante Ti. Coloca sobre mim Teu
fardo suave do autodesprendimento, para que eu possa encontrar descanso. Amém
***Excertos
extraídos do livro “O Poder de Deus”, de A.W.Tozer
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ADORAÇÃO
DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ
"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.
Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.
Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?
Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?
Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.
POR QUE?
Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.
ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?
DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.
O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.
Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.
Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?
Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?
Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.
POR QUE?
Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.
ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?
DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.
O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.
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