VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

sábado, 8 de outubro de 2011

SÁBADO E DOMINGO


E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que eu digo?(Lucas 6:46)

A palavra sábado  vem do hebreu shabbath, e significa desistir, cessar, donde vem a idéia de descanso. 

Logo depois que completou a grande obra de criação, foi instituído o shabbath (Gên. 2:1-3).

Interessante é que descobertas arqueológicas modernas revelam a existência entre os babilônios, povo pagão, de um dia de descanso chamado sabattum, descrito como “um dia para o coração”. Para esse povo, nesse dia era proibido comer carne cozida, trajar roupa limpa e oferecer sacrifícios, entre outras coisas.

Ainda que durante as longas eras desde o dilúvio até o êxodo, não se fale especificamente no sábado, ele estava em vigor, visto que no Sinai se estabeleceu a lei a respeito do sábado (Ex.20:8-11 Deut. 5:12-15)

Daí por diante, para os hebreus, havia de ser dia de santa convocação para o culto, um sinal entre Deus e eles, para fazê-los lembrar do Senhor que os santificava (Ex.31:13).

Para os israelitas, guardar o sábado era questão de vida e morte, e quanto à nação judaica, a observância servia de critério da sua fidelidade ou da sua deslealdade a Jeová (Jer.17:19-27).

Depois do exílio, quando os judeus voltaram para a sua terra e as instituições mosaicas foram estabelecidas por Esdras e Neemias, eles fizeram um concerto de guardarem o sábado (Neem. 1:31).

Quando lemos o Novo Testamento, vemos que os fariseus impunham sobre os homens muitas leis e respeito ao sábado. Leis que roubavam ao dia o seu verdadeiro espírito e desígnio.

Ao prestar à humanidade sofredora, no sábado, o seu auxílio de misericórdia, Jesus colocou-se em oposição a esses “guias cegos” e proferiu a sua célebre declaração: “O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Pelo que o Filho do Homem até do sábado é Senhor”(Mat.12:1-15)

Depois da ressurreição de Cristo, o primeiro dia da semana, o domingo, tomou o lugar do sétimo que, pelo exemplo do Senhor e dos apóstolos, foi consagrado como sábado cristão, conforme aprendemos lendo Mat. 28:1; João 20:19; At..20:7; I Cor.16:2).

Também distingue-se o primeiro dia da semana pela descida maravilhosa do Espírito Santo, quando os seguidores de Jesus se habilitaram à grande tarefa missionária, o ide. (At.1:8).

Assim, como o sábado do Velho Testamento comemora a completa execução da maravilhosa obra da criação, cuja perfeição foi manchada pelo pecado do primeiro Adão, da mesma maneira o domingo “o Dia do Senhor”, comemora a consumação da bendita e admirável obra da redenção do “segundo Adão”, que nos reconciliou com o Pai.

Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana, por isso, desde os primórdios do cristianismo os verdadeiros discípulos atentam para a santidade do Dia do Senhor.

E como os israelitas guardavam o sábado, nós devemos guardar o domingo para honra e glória de Cristo Jesus, que por nós, venceu a morte.

Mas precisamos ter em mente que como ensina o apóstolo Paulo, nossa devoção não deve ser apenas a um dia, ( Col, 2:16), pois o importante é Cristo e a Ele devemos nos consagrar todos os dias, e todos os dias devemos praticar a sua palavra.

*Com informações do Conciso Dicionário Bíblico.

A INSENSATEZ DA OBEDIÊNCIA PARCIAL

  Por John MacArthur


Se o pecado é um inimigo derrotado, como pode nos causar tantos problemas? Se o domínio do pecado foi quebrado, por que, com frequência, parece nos dominar? Por que as forças do humanismo secular, o novo hedonismo, a Nova Era, o ensino da auto-estima e a má teologia têm causado tanto impacto entre os crentes? Por que a consciência parece estar desaparecendo até mesmo no meio evangélico?

Todo cristão honesto confirmará que a tendência para o pecado não é apagada quando nos tornamos cristãos. Ainda temos prazer no pecado. Ainda lutamos contra hábitos pecaminosos. Alguns desses hábitos estão tão profundamente arraigados que ainda batalhamos contra eles após anos de luta espiritual. Ainda caímos em pecados horríveis e vergonhosos.

A verdade é que pecamos diariamente. Nossos pensamentos não são aqueles que deveriam ser. Desperdiçamos nosso tempo em buscas frívolas e mundanas. De tempos em tempos nosso coração fica frio quanto às coisas de Deus. Por que tudo isso acontece se o domínio do pecado está quebrado?

Aqui veremos que a Escritura nos insta a evitar qualquer tipo de apatia em relação ao tratamento do pecado. Devemos mortificar o pecado e sua influência em toda a nossa vida.

A ira de Deus contra Amaleque

Uma ilustração no Antigo Testamento pode ajudar a esclarecer nossa relação com o pecado. Em 1 Samuel 15, lemos que Samuel ungiu a Saul e solenemente deu-lhe estas instruções do Senhor: “Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo que tiver, e nada lhe poupes; porém matarás homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos” (v. 3).

O mandamento de Deus era claro. Saul tinha que proceder cruelmente em relação aos amalequitas, matando até mesmo as criancinhas de peito e animais. Toda a tribo tinha que ser total e impiedosamente arrasada — nenhum refém poderia ser tomado.

O que faria um Deus de amor infinito impor um julgamento tão severo? Os amalequitas eram uma antiga raça nómade, descendentes de Esaú (Gn 36.12). Habitavam aparte sul de Canaã e eram eternos inimigos dos Israelitas. Pertenciam à mesma tribo que cruelmente atacou Israel em Refidim, logo após o Êxodo, na famosa batalha em que Arão e Hur tiveram que sustentar os braços de Moisés (Êx 17.8-13).

Eles emboscaram Israel pela retaguarda e massacraram os soldados dominados, que estavam extenuados (Dt 25.18). A mais poderosa e selvagem tribo de toda a região atacou Israel covardemente. Naquele dia Deus livrou Israel sobrenaturalmente, e os amalequitas fugiram procurando refúgio. No final dessa batalha Deus jurou a Moisés: “Escreve isso para memória num livro e repete-o a Josué; porque eu hei de riscar totalmente a memória de Amaleque de debaixo do céu” (v. 14).

Realmente ele considerava importante que Israel destruísse Amaleque:
Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saías do Egito, como te veio ao encontro no caminho e te atacou na retaguarda todos os desfalecidos que iam após ti, quando estavas abatido e fatigado; e não temeu a Deus. Quando pois, o Senhor, teu Deus, te houver dado sossego de todos os teus inimigos em redor, na terra que o Senhor, teu Deus, te dá por herança, para a possuíres, apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças (Dt 25.17-19; ênfase acrescentada).

Os amalequitas eram guerreiros temíveis. Sua presença intimidadora foi uma das razões pelas quais os israelitas desobedeceram a Deus e um impecilho para que entrassem na terra prometida em Cades Barnéia (Nm 13.29). A ira de Deus ardia contra os amalequitas por causa da perversidade deles. Ele constrangeu até o corrupto profeta Balaão a profetizar sua sentença: “Amaleque é o primeiro das nações; porém o seu fim será a destruição” (Nm 24.20).

Os amalequitas costumavam atormentar Israel indo às suas terras depois de a plantação ter sido semeada, e movimentando-se na terra cultivada com suas barracas e animais, destruíam tudo pelo seu caminho (Jz 6.3-5). Eles odiavam a Deus, detestavam Israel e pareciam ter prazer em atos perversos e destrutivos.

As instruções de Deus para Saul, portanto, cumpriram o voto que ele havia jurado a Moisés. Saul tinha que eliminar a tribo para sempre. Ele e seus exércitos eram os instrumentos pelos quais a justiça de Deus seria levada a cabo. Seu santo julgamento para um povo mau.

Mas a obediência de Saul foi somente parcial. Ele ganhou a batalha ferindo de forma esmagadora os amalequitas que fugiram deles “desde Havilá, até chegar a Sur, que está defronte do Egito” (ISm 15.7). Como ordenado, ele matou todas as pessoas, mas “tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas” (v. 8). “E Saul e o povo pouparam Agague, e o melhor das ovelhas e dos bois, e os animais gordos, e os cordeiros, e o melhor que havia e não os quiseram destruir totalmente; porém toda coisa vil e desprezível destruíram” (v. 9). Em outras palavras, motivados pela cobiça eles pegaram as melhores coisas dos amalequitas, coletando os despojos da vitória, e desobedecendo propositadamente às instruções do Senhor.

Por que Saul poupou Agague? Talvez porque ele quisesse usar o rei humilhado dos amalequitas como um troféu para mostrar seu próprio poder. Aparentemente, naquele momento Saul estava somente motivado pelo orgulho; ele até construiu um monumento para si no monte Carmelo (v. 12). Quaisquer que fossem seus motivos, ele desobedeceu a um claro mandamento de Deus e permitiu que Agague vivesse.

Esse pecado era tão sério que Deus imediatamente depôs do trono Saul e seus descendentes para sempre. Samuel lhe disse: “Visto que rejei-taste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (v. 23).
Então Samuel disse: “Traze-me aqui a Agague, rei dos amalequitas” (v. 32).
Evidentemente Agague, pensando que sua vida havia sido poupada e se sentindo muito seguro, “veio a ele confiante”. “Certamente já se foi a amargura da morte”, disse ele.
Mas Samuel não estava para brincadeira. Disse a Agague: “Assim como a tua espada desfilhou mulheres, assim desfílhada ficará a tua mãe entre as mulheres. E Samuel despedaçou Agague perante o Senhor em Gilgal” (v. 33).

Nossa mente, instintivamente, recua diante do que parece ser um ato impiedoso. Mas foi Deus quem mandou que isso fosse feito. Era um ato de julgamento divino para mostrar a ira santa de um Deus indignado contra o pecado devasso. Ao contrário de seu compatriota e rei, Samuel estava determinado a cumprir inteiramente a ordem do Senhor.

A batalha que tinha por objetivo exterminar os amalequitas para sempre terminou sem que esse objetivo fosse alcançado. A Bíblia registra que depois de alguns anos, a tribo revigorada atacou repentinamente o território sul e levou cativas as mulheres e crianças — incluindo a família de Davi (1 Sm 30.1 -5).

Quando Davi encontrou os amalequitas saqueadores, “Eis que estavam espalhados sobre toda região, comendo, bebendo e fazendo festa por todo aquele grande despojo que tomaram da terra dos filisteus e da terra de Judá” (v. 16). Ele os feriu desde o crepúsculo vespertino até a tarde do dia seguinte, matando a todos, exceto quatrocentos moços que fugiram montados em camelos (v. 17).

Os amalequitas são uma ilustração adequada do pecado que permanece na vida do crente. Aquele pecado — já totalmente derrotado — deve ser tratado com crueldade e despedaçado, ou então ele irá reviver e continuar a saquear e espoliar nosso coração, e tirar o vigor da nossa força espiritual. Não podemos ser misericordiosos com Agague, ou então ele retornará para tentar nos devorar. De fato, o pecado que permanece em nós frequentemente se torna mais ferozmente resoluto depois de ter sido destronado pelo Evangelho.

A Bíblia nos ordena mortificar o pecado. “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena; prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é a idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]” (Cl 3.5,6). Não podemos obedecer parcialmente ou ser indiferentes quando procuramos eliminar o pecado da nossa vida.

Não é possível parar enquanto a tarefa estiver incompleta. Os pecados, do mesmo modo que os amalequitas, encontram sempre um jeito de escapar da matança, gerando, revivendo, reagrupando-se e lançando novos e inesperados ataques em nossas áreas mais vulneráveis.

***Dica do blog Ministério Beréia

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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