VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

CRISTÃOS NOMINAIS



“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”(Mateus:21)

O Brasil é um país onde há diversidade de crenças, onde vivemos em paz, e convivemos em relativo respeito mútuo.

O catolicismo foi a primeira religião a chegar ao Brasil, vindo com os portugueses. As seitas africanas vieram com os escravos, trazidos da África. E há mais de duzentos anos que os evangélicos têm estado presentes no país de maneira ininterrupta.

Aqui também aportaram o budismo, o mormonismo, o judaísmo, o espiritismo, e até o islamismo, que nos países de origem não admite outra fé, assassinando impiedosamente, principalmente, cristãos e judeus, aqui é professado livremente

Segundo o último censo do IBGE, 92 por cento da população brasileira tem uma fé, e 88 por cento afirmam ser cristãos.

Deus tem sido tão bom para o Brasil, que alguns chegaram a dizer que Deus é brasileiro.

E os brasileiros têm sido bons para Deus? Têm feito a vontade de Deus?

Parece que não.

E por conta disso, parece que Deus se cansou do Brasil e dos brasileiros.

Do jeito que está este país, parece que Deus se cansou de nós, sabendo que  que toda essa crença é mera fantasia. Ele, tristemente, se deu conta que as pessoas acreditam Nele apenas da boca para fora, e que usam o seu Santo Nome em vão.

E consequentemente, virou o rosto para nós.

A maioria esmagadora de nós afirma acreditar em Deus, afirma ser cristã, e isso me faz lembrar de Jesus, quando perguntou: “E porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que digo?”.(Lucas 6:46)

Ao que parece, somos meros cristãos nominais. Estamos longe de ser verdadeiros discípulos de Jesus. E nunca é demais repetir, que discípulo é aquele que ouve e faz o que o Mestre manda.

Quantos, verdadeiramente, somos discípulos? Quantos fazemos a vontade de Cristo? Quantos seguimos seus passos?

É triste a gente constatar que somos 88 por cento de brasileiros que se dizem cristãos, mas apenas nominalmente cristãos, pouquíssimos discípulos.

Nossas ações não revelam Cristo em nós.
 
Se queremos mudanças, precisamos mudar a nós primeiro.
  
Graça e Paz! 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

VIDA ETERNA



“Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.”(Mateus 27:64


Os apóstolos e discípulos de Jesus, entraram em parafuso quando o Salvador foi crucificado e enterrado. Ao que parece, a maioria  havia esquecido que Ele havia prometido voltar à vida depois de três dias da sua morte.(Lucas 18:33)

Mas os sacerdotes judeus não haviam esquecido. Apesar de não acreditarem, pediram a Pilatos uma guarda romana para evitar que o corpo fosse roubado.

Depois da crucificação os discípulos e os apóstolos, escondiam-se temerosos, orando e suplicando a Deus. Parecia que seria o fim da “seita do Nazareno”.

Mas ao terceiro dia, a pedra que tampava a entrada do sepulcro foi removida milagrosamente, porque era preciso que se soubesse que o sepulcro estava vazio.(Mateus 28:2)

Os guardas nada puderam fazer. Correram a contar o acontecido, sendo instruídos a dizer que os discípulos haviam roubado o corpo. Como se aqueles homens medrosos pudessem enfrentar – e vencer - o poderoso exército romano.

Jesus sabia que a fé só resistiria, se sua ressurreição fosse comprovada. E o túmulo vazio foi o início de tudo.

Jesus se apresentou primeiro às mulheres, depois aos 11 e a seguir a mais de 500 discípulos, muitos dos quais ainda viviam quando o Apóstolo Paulo escreveu sua primeira carta aos Coríntios (I Coríntios 15:6)

Aqueles homens enfim descobriram que haviam convivido com o único Filho de Deus; que Ele na verdade era o “Deus conosco”, conforme havia dito a Felipe, quando este pediu para conhecer o Pai: “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”(João 14:9)

E depois que o Senhor voltou para o céu, o Espírito Santo foi derramado, fazendo com que aqueles homens temerosos perdessem o medo da morte, pois tinham a certeza que Jesus estava preparando lugar para eles junto ao Pai, e que morrer não era o fim.

E apesar de todos os Apóstolos, menos João, sofrerem as mais diversas torturas, nenhum abdicou da fé, pois tinham a certeza de que, tudo que Jesus lhes havia dito, se cumpriria. Eles morreram martirizados, como muitos irmãos morrem hoje nos países islâmicos, mas não renegaram a Jesus.

Nunca devemos nos esquecer disso. A ressurreição de Cristo é o que nos dá força para enfrentarmos todos os percalços da vida. É o que nos garante vida depois da morte, pois quem crê Nele, ainda que esteja morto, viverá.(João 11:25)

Nós temos a certeza de que Ele vive, e se Ele vive, podemos crer no amanhã.Nele, e através Dele, temos a certeza que somos eternos, e que viveremos para sempre com Ele, Amém.

Graça e Paz!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

HISTÓRIA DE JESUS



“Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.”(João 21:25)


A Bíblia é o relato totalmente confiável da passagem de Jesus pela terra. Nela estão registrados os fatos que Deus deseja que conheçamos. Nela está relatado o essencial para podermos fazer a Sua vontade. Ela foi escrita por escritores inspirados, sob a unção do Espírito Santo.

Mas outros escritores, historiadores, registraram a passagem do unigênito de Deus sobre a face da terra.

Um deles foi Eusébio de Cesaréia, que viveu entre 263 a 340 d.C, e escreveu a História Eclesiástica, que é uma síntese dos três primeiros séculos da igreja, e é considerado – depois de Lucas - o mais importante historiador da Igreja Cristã.

Entre as muitas informações do livro, duas chamam a atenção. A primeira, sobre como viviam os apóstolos e discípulos, como era o proceder deles nos três primeiros séculos depois da crucificação de Jesus, e a segunda, a respeito de uma carta enviada por um príncipe a Jesus.

Esses fatos, que estão interligados, mostram a diferença de postura daqueles santos homens, e da maioria dos atuais pregadores

No livro, há uma informação a respeito de uma carta enviada por Agbaro, príncipe de Edessa, a Jesus, pedindo ao Mestre que fosse ter com ele, pois precisava ser curado de uma doença  que o vinha atormentando, e para a qual, a medicina humana não tinha cura.

A carta foi levada por um mensageiro chamado Ananias, tendo o mesmo retornado com a resposta de Jesus.

Segundo Eusébio, este fato constava dos registros públicos da cidade de Edessa, que abarcam a história antiga e as transações de Agbaro.

O Salvador mandou dizer a Agbaro, que “é  necessário que eu cumpra todas as coisas aqui, para assim ser recebido por Aquele que me enviou. E depois que for recebido no alto, enviarei a ti um de meus discípulos para que ele possa curar-te de tua aflição e dar vida a ti e aos que estão contigo”.

Após a ascensão de Jesus, foi enviado a Edessa um discípulo chamado Tadeu, que segundo a História Eclesiástica, era um dos setenta discípulos de que fala a Bíblia.

Tadeu, ficou hospedado na casa de um homem  chamado Tobias, e tornou-se publicamente conhecido pelos milagres que realizava em nome e no poder de Jesus, tendo curado também o príncipe Agbaro, sem remédio ou ervas, apenas impondo a mão sobre a cabeça.

Tadeu anunciou o Evangelho do Reino a toda a corte e a todos os cidadãos de Edessa, no ano de 340, tendo conquistado muitas almas para Deus.

Há uma informação interessante, sobre a tentativa de Agbaro dar ouro e prata ao discípulo, tendo ele recusado dizendo “Se deixamos os nossos pertences, como receberíamos os dos outros?”.

Os propagadores do Evangelho do Reino, naquela época, seguiam à risca a ordem de Jesus, de irem pregar, e curar: “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento.”(Mateus 10: 8 a10)

Infelizmente, atualmente o que mais vemos são tosquiadores de ovelhas, travestidos de pastores.

É claro que existem muitos comprometidos com a sã doutrina, mas a cada dia que passa, cresce mais e mais o número daqueles que vivem pela torpe ganância, tal qual Simão, o mágico, desmascarado pelo Apóstolo Pedro.

Devemos estar atentos para as coisas que ouvimos de pessoas que se dizem profetas, apóstolos, mestres, pastores e bispos. Devemos examinar tudo com muito cuidado, para retermos apenas o que é bom, porque cresce o número de lobos, vestidos com pele de cordeiro.

Graça e Paz! 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

PAI NOSSO



“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” (Mateus 6:7)

Todos nós conhecemos muito bem a oração que Jesus nos ensinou, e que é encontrada no evangelho de Mateus, capítulo 6, versículos de 9 a 13. Ela é conhecida como “oração do Pai Nosso” Ela é repetida em aniversários, casamentos, nascimentos e mortes. Em jogos de futebol e em sessões solenes.

Entretanto, o Pai Nosso, na maioria das vezes, é recitado  mecanicamente, sem que as pessoas parem para atentar a profundidade com o que estão se comprometendo. Do compromisso que estão assumindo com Deus.

Você já parou para analisar em profundidade a oração? Você já se deu a este trabalho?

A oração começa dizendo: Pai Nosso que estás nos céus...Quem  pode, verdadeiramente, ser considerado filho de Deus?

Segundo os ensinamentos dos apóstolos, Cristo é o único filho de Deus e todos aqueles que o aceitam, tornam-se seus irmãos. Dentro desta linha, são filhos de Deus, por adoção, todos os que aceitam Cristo como seu Senhor e salvador e se submetem aos seus ensinamentos.

A oração continua, mostrando respeito quando diz: santificado seja o vosso nome.  É uma maneira de lembrar que não devemos usar o nome de Deus de qualquer maneira, ou como se diz usualmente, não usar Seu Santo Nome em vão.

A seguir fazemos um pedido: venha a nós, o vosso reino. Depois nos submetemos à vontade divina ao dizermos: seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus.

Quando pedimos o reino de Deus, pedimos que ele instale, aqui, agora, o seu reino, e se pedimos a instalação de um reino, é porque estamos dispostos a cumprir todas as leis impostas pelo Rei, estamos dispostos a nos tornar súditos deste reino, tanto é assim que abdicamos de nossa vontade ao autorizarmos que seja feita a vontade Dele, de Deus, e não a nossa.

Será que quando oramos o Pai Nosso estamos verdadeiramente dispostos a nos submetermos totalmente à vontade de Deus?

Como todos nós temos que sobreviver, pedimos a Deus o pão nosso de cada dia.

Veja que Jesus não nos ensinou a pedir mundos e fundos. Ele nos ensinou a pedir apenas o pão nosso de cada dia, porque ele mesmo disse, que basta a cada dia o seu mal.(Mateus 6:34)

A seguir, como todos somos pecadores, pedimos a Deus que nos perdoe, dizendo: perdoa as nossas dívidas. Pedimos a Deus perdoe as dívidas  que temos com Ele; as ofensas que fazemos à Sua Santidade.

Mas quando nós fazemos o pedido para que Deus nos perdoe, nós colocamos uma condição para  que esse perdão se realize. Nós dizermos: assim como nós perdoamos a quem aos nosso devedores...

Isto quer dizer que concordamos que Ele só nos perdoe, se nós perdoarmos aos  nossos devedores. É uma via de mão dupla. Somente somos perdoados, se perdoarmos.

Por fim, como temos consciência de nossa fragilidade, pedimos que Ele nos livre do mal e reconhecemos que dele é o Poder e a Glória para sempre
.
Quando você repetir a oração que Jesus nos ensinou,  tenha consciência que está propondo a Deus a sua total submissão a Ele. Se assim não for, será uma mera repetição de palavras.

Graça e Paz!

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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