VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

A justificação pela fé foi um dos pilares da Reforma do século dezesseis. O conceito de que a salvação é uma somatória do esforço humano e da disposição divina, uma parceria entre a fé e as obras está em total desacordo com o ensino das Escrituras. 
 
A salvação é pela graça mediante a fé e não o resultado das obras nem mesmo da adição de fé mais obras. A salvação não é uma conquista do homem, é um presente de Deus. Não é uma medalha de honra ao mérito, mas uma manifestação do favor imerecido de Deus.
 
O sinergismo, a ideia de que a salvação é uma conjugação de fé mais obras, não tem amparo nas Escrituras. 
 
A verdade meridianamente clara é que a salvação é recebida mediante a fé independentemente das obras. As obras não são a causa da salvação, mas seu resultado. Não somos salvos pelas obras, mas para as obras.
 
A fé é a raiz, as obras são os frutos. A fé produz obras; as obras revelam a fé. 
 
Não estamos com isso desprezando as obras nem diminuindo seu valor. As obras são absolutamente importantes. Elas são a evidência da salvação. Não praticamos boas obras para sermos salvos, mas porque fomos salvos pela fé.
 
A fé, porém, não é a causa meritória da justificação. Não somos justificados com base naquilo que fazemos para Deus, mas no que Deus fez por nós. Não há mérito na fé. A fé é dom de Deus. Não fomos escolhidos por Deus porque cremos; cremos porque fomos escolhidos por Deus. 
 
A fé é resultado da escolha divina e não sua causa. Se a fé fosse a causa da escolha divina, ela seria meritória. Então, a causa da eleição para a salvação estaria em nós e não em Deus. A verdade inconteste, entretanto, é que Deus nos escolheu para a salvação em Cristo não por causa de qualquer mérito em nós, mas apesar dos nossos deméritos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós, mas no próprio Deus. Ele nos amou quando éramos ímpios, fracos, pecadores e inimigos.
 
A justificação é um ato legal, forense e judicial de Deus. É feita no tribunal de Deus e não em nosso coração. Realiza-se fora de nós e não em nós, no céu e não na terra. Por causa da morte substitutiva de Cristo, somos declarados inculpáveis diante de Deus. Estamos quites com sua santa lei. Todas as demandas da justiça divina foram satisfeitas mediante o sacrifício substitutivo de Cristo. 
 
Deus, assim, justifica não o justo, mas o injusto, que crê naquele que é Justo. Consequentemente, nossa justificação não está fundamentada em nossa justiça pessoal, mas na justiça de Cristo imputada a nós. 
 
Cristo morreu como nosso representante e fiador. Ele carregou em seu corpo, no madeiro, os nossos pecados. Nossas transgressões foram lançadas sobre ele. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele quitou nossa dívida. Não pesa mais sobre nós, que estamos em Cristo, nenhuma condenação, e isso, porque nossa dívida não foi colocada em nossa conta. Nossa dívida foi colocada na conta de Cristo e ele, na cruz, rasgou esse escrito de dívida que era contra nós e pagou toda essa dívida com o seu sangue, dando um brado de vitória: “Está consumado”. Mais, a justiça de Cristo foi depositada em nossa conta. 
 
Agora, estamos vestidos com vestes de justiça. Fomos justificados!
 
Concluímos, enfatizando que, quando afirmamos que somos justificados pela fé, não estamos dizendo que a fé é a base da justificação. A fé é apenas a causa instrumental. A causa meritória é o sacrifício de Cristo na cruz. Tomamos posse dos benefícios da morte de Cristo pela fé. 
 
A fé não é a causa, é o meio. A fé é a mão estendida de um mendigo que recebe o presente de um rei. Essa fé salvadora não é meritória nem mesmo procede do homem. O mesmo Deus que dá o fim, a salvação, também dá o meio, a fé salvadora. De tal forma que, a salvação é obra exclusiva de Deus de ponta a ponta, sem qualquer mérito do homem. 
 
Na verdade, tudo provém de Deus, tudo é feito por Deus e tudo é consumado por Deus para que ele mesmo receba toda a glória, agora e eternamente!
 
Por:Hernandes dias Lopes
Fonte: http://hernandesdiaslopes.com.br

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SEXO CRISTÃO

Por C. S. Lewis

A castidade é a menos popular das virtudes cristãs. Porém, não existe escapatória. A regra cristã é clara: “Ou o casamento, com fidelidade completa ao cônjuge, ou a abstinência total.”

Isso é tão difícil de aceitar, e tão contrário a nossos instintos, que das duas, uma: ou o cristianismo está errado ou o nosso instinto sexual, tal como é hoje em dia, se encontra deturpado.
E claro que, sendo cristão, penso que foi o instinto que se deturpou. (…)

Dizem que o sexo se tornou um problema grave porque não se falava sobre o assunto. Nos últimos vinte anos, não foi isso que aconteceu. Todo o dia se fala sobre o assunto, mas ele continua sendo um problema.
Se o silêncio fosse a causa do problema, a conversa seria a solução. Mas não foi. Acho que é exatamente o contrário.

Acredito que a raça humana só passou a tratar do tema com discrição porque ele já tinha se tornado um problema. Os modernos sempre dizem que “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”. Com isso, podem estar querendo dizer duas coisas.

Uma delas é que “não há nada de errado no fato de a raça humana se reproduzir de um determinado modo, nem no fato de esse modo gerar prazer”.
Se é isso o que têm em mente, estão cobertos de razão. O cristianismo diz a mesma coisa.

O problema não está nem na coisa em si, nem no prazer. Os velhos pregadores cristãos diziam que, se o homem não tivesse sofrido a queda, o prazer sexual não seria menor do que é hoje, mas maior.

Bem sei que alguns cristãos de mente tacanha dizem por aí que o cristianismo julga o sexo, o corpo e o prazer como coisas intrinsecamente más. Mas estão errados. O cristianismo é praticamente a única entre as grandes religiões que aprova por completo o corpo — que acredita que a matéria é uma coisa boa, que o próprio Deus tomou a forma humana e que um novo tipo de corpo nos será dado no Paraíso e será parte essencial da nossa felicidade, beleza e energia.

O cristianismo exaltou o casamento mais que qualquer outra religião; e quase todos os grandes poemas de amor foram compostos por cristãos. Se alguém disser que o sexo, em si, é algo mau, o cristianismo refuta essa afirmativa instantaneamente.

Mas é claro que, quando as pessoas dizem “o sexo não é algo de que devemos nos envergonhar”, elas podem estar querendo dizer que “o estado em que se encontra nosso instinto sexual não é algo de que devemos sentir vergonha”.

Se é isso que querem dizer, penso que estão erradas. Penso que temos todos os motivos do mundo para sentir vergonha. Não há nada de vergonhoso em apreciar o alimento, mas deveríamos nos cobrir de vergonha se metade das pessoas fizesse do alimento o maior interesse de sua vida e passasse os dias a espiar figuras de pratos, com água na boca e estalando os lábios.

Não digo que você ou eu sejamos individualmente responsáveis pela situação atual. Nossos ancestrais nos legaram organismos que, sob este aspecto, são pervertidos; e crescemos cercados de propaganda a favor da libertinagem. Existem pessoas que querem manter o nosso instinto sexual em chamas para lucrar com ele; afinal de contas, não há dúvida de que um homem obcecado é um homem com baixa resistência à publicidade.

Deus conhece nossa situação; ele não nos julgará como se não tivéssemos dificuldades a superar. O que realmente importa é a sinceridade e a firme vontade de superá-las.

* Extraído do livro Cristianismo Puro e Simples (Editora Martins Fontes)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011


É difícil imaginar aonde os governos e as igrejas ocidentais pensam que vão chegar fazendo vista grossa à perseguição de cristãos no mundo islâmico.


Na noite de domingo (9/10/2011), cristãos coptas egípcios organizaram o que era para ser uma vigília pacífica em frente à sede da emissora de TV estatal no Cairo.
Os mil manifestantes representavam a antiga comunidade cristã de cerca de 8 milhões de pessoas, cuja presença no Egito precede a dominação islâmica em várias séculos.
Eles se reuniram no Cairo para protestar contra os recentes incêndios criminosos de duas igrejas por arruaceiros muçulmanos, e contra a rápida ascensão da violência (com apoio do governo) contra os cristãos por grupos muçulmanos desde a renúncia do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak em fevereiro.

De acordo com fontes coptas, os manifestantes foram cercados por agressores islâmicos, que rapidamente ganharam suporte de forças militares. Entre 19 e 40 cristãos coptas foram mortos por soldados e atacantes muçulmanos. Foram atropelados por veículos militares, espancados, baleados e arrastados pelas ruas do Cairo.

A emissora estatal relatou apenas que três soldados haviam sido mortos. De acordo com a agência Ahram Online, os soldados atacaram os estúdios da emissora de TV al-Hurra na noite de domingo para bloquear a transmissão de informações sobre o ataque militar contra os cristãos coptas.

Ao que parece, a tentativa de controle de informações sobre o que aconteceu funcionou. As notícias na segunda-feira sobre a violência deram poucos sinais da identidade dos mortos ou feridos. É certo que não contaram a história do que realmente aconteceu domingo à noite no Cairo.

Em outro evento, o patriarca católico maronita do Líbano, Bechara Rai, gerou polêmica há duas semanas. Durante uma visita oficial a Paris, Rai alertou o presidente francês Niolas Sarkozy que a queda do regime de Assad na Síria seria um desastre para os cristãos da Síria e de regiões próximas. Hoje a oposição, que tem apoio do Ocidente, é dominada pela Irmandade Islâmica. Rai alertou que a derrubada do presidente Bashar Assad poderia levar a uma guerra civil e ao estabelecimento de um regime islâmico.
Cristãos coptas egípcios exibem pano manchado de sangue após conflito com soldados e a polícia durante protesto no Cairo.

No Iraque, a insurgência patrocinada pelo Irã e pela Síria que se seguiu à derrubada pelos americanos do regime baathista de Saddam Hussein, em 2003, promoveu uma guerra sangrenta contra a população cristã do Iraque. Este mês marca o primeiro aniversário do massacre de 58 fiéis em uma igreja católica em Bagdá.
Na década passada havia 800 mil cristãos no Iraque. Hoje, são apenas 150 mil.

Sob o xá do Irã, os cristãos eram mais ou menos livres para praticar sua religião.
Hoje os cristãos iranianos estão sujeitos a caprichos de soberanos muçulmanos, que não conhecem outra lei a não ser a da supremacia islâmica.
O suplício do pastor evangélico Yousef Nadarkhani é um exemplo. Ele foi preso há dois anos, julgado e condenado à morte por apostasia, por se recusar a renegar sua fé cristã.

Não existe lei contra a apostasia no Irã, mas isso não importa. O aiatolá Khomeini era contra a apostasia. A lei islâmica também é.
Depois que a história de Nadarkhani foi publicada no Ocidente, os iranianos mudaram de plano.
Agora eles teriam abandonado a acusação de apostasia e sentenciado o pastor à morte por estupro. O fato dele nunca ter sido acusado ou condenado por estupro não tem importância.

Cristãos palestinos, igualmente, têm sofrido sob os líderes eleitos pela população.
Quando a Autoridade Palestina foi estabelecida em 1994, os cristãos eram 80% da população de Belém. Hoje correspondem a menos de 20%.
Desde que o Hamas “libertou” Gaza em 2007, a antiga minoria cristã da região tem sofrido ataques constantes. Com apenas 3 mil membros, a comunidade cristã de Gaza teve igrejas, conventos, livrarias e bibliotecas incendiadas por integrantes do Hamas e seus aliados. Seus membros foram atacados e mortos. Apesar de o Hamas ter prometido a proteção dos cristãos da cidade, ninguém foi preso por violência anticristã.

Da mesma forma que os judeus no mundo islâmico foram expulsos das suas antigas comunidades por governantes árabes com a criação do Estado de Israel em 1948, os cristãos também foram perseguidos e expulsos de suas casas. Regimes populistas islâmicos e árabes usam o supremacismo da religião islâmica e o chauvinismo racial árabe contra cristãos como gritos de guerra para insuflar as multidões para seus propósitos. Esses apelos, por sua vez, levaram à dizimação das populações cristãs no mundo árabe e islâmico.
Bechara Rai, o patriarca católico maronita do Líbano.

Por exemplo, quando o Líbano obteve sua independência da França em 1946, a maioria dos libaneses era cristã. Hoje os cristãos são menos de 30% da população.
Na Turquia, a população cristã foi reduzida de 2 milhões no fim da Primeira Guerra Mundial para menos de 100 mil hoje.
Na Síria, na época da independência, os cristãos representavam quase metade da população. Hoje 4% dos sírios são cristãos.
Na Jordânia, há meio século, 18% da população era cristã. Hoje apenas 2% dos jordanianos são cristãos.
Os cristãos são proibidos de praticar sua religião na Arábia Saudita.
No Paquistão, a população cristã está sendo sistematicamente destruída por grupos islâmicos apoiados pelo regime. Incêndios de igrejas, conversões forçadas, estupros, assassinatos, seqüestros e perseguição legal de cristãos paquistaneses se tornaram ocorrências diárias.

Infelizmente, para os cristãos do mundo islâmico, sua causa não está sendo defendida por governos ou igrejas do Ocidente.

A França, em vez de impor como condição para seu apoio à oposição síria o compromisso com a liberdade religiosa para todos por parte dos seus líderes, através de seu Ministério das Relações Exteriores reagiu com irritação às advertências de Rai sobre o que provavelmente acontecerá aos cristãos sírios, caso o presidente Bashar Assad e seu regime sejam derrubados. O Ministério das Relações Exteriores da França publicou uma declaração afirmando que estava “surpreso e desapontado” com as declarações de Rai.

O governo de Obama foi menos solidário ainda. Rai está viajando pelos EUA e pela América Latina em uma visita de três semanas a comunidades de imigrantes maronitas. A existência dessas comunidades é conseqüência direta da perseguição árabe e islâmica aos cristãos maronitas do Líbano.
A ida de Rai aos Estados Unidos deveria começar com uma visita a Washington e um encontro com altos funcionários do governo americano, incluindo o presidente Barack Obama. No entanto, após as declarações de Rai em Paris, o governo americano cancelou todas as reuniões marcadas com ele. Ou seja, em vez de considerar os perigos sobre os quais Rai alertou e usar a influência americana para aumentar o poder dos cristãos, curdos e outras minorias em qualquer governo sírio pós-Assad, o governo Obama decidiu boicotá-lo por chamar atenção para o perigo.

Com exceção dos evangélicos, a maioria das igrejas ocidentais está igualmente desinteressada em defender os direitos de co-religiosos no mundo islâmico. A maioria das principais denominações protestantes, da Igreja Anglicana e seus vários ramos dentro e fora dos EUA à Metodista, Batista, Menonita e outras, não fez esforço algum para proteger ou defender os direitos dos cristãos no mundo islâmico.

Em vez disso, na última década, essas igrejas e seus ramos internacionais buscaram repetidas vezes atacar o único país do Oriente Médio em que a população cristã aumentou nos últimos 60 anos: Israel.

Quanto ao Vaticano, nos cinco anos desde que o papa Bento XVI, no seu discurso em Regensburg, lançou um desafio aos muçulmanos para que agissem com bom senso e tolerância ao lidar com outras religiões, abandonou a posição anteriormente adotada. Um diálogo entre iguais se tornou uma súplica ao islã em nome de uma compreensão ecumênica.

No ano passado o papa organizou um sínodo sobre os cristãos do Oriente Médio que não mencionou a perseguição anticristã por forças e regimes islâmicos e populistas. Israel, por outro lado, foi o principal alvo de críticas.

A diplomacia do Vaticano se estendeu até o Irã, para onde enviou um representante para participar de uma falsa conferência antiterrorista de Mahmoud Ahmadinejad. Conforme relatou Giulio Meotti para a agência israelense Ynet, enquanto todos os embaixadores da União Européia saíam no meio do discurso de negação do Holocausto de Ahmadinejad na segunda conferência das Nações Unidas em Durban, o embaixador do Vaticano ficou sentado.

O Vaticano abraçou líderes da Irmandade Islâmica na Europa e no Oriente Médio.

É difícil imaginar aonde os governos e as igrejas ocidentais pensam que vão chegar fazendo vista grossa à perseguição e dizimação de comunidades cristãs no mundo islâmico. Como mostram os acontecimentos do domingo passado no Egito e os ataques diários de muçulmanos contra cristãos na região, as atitudes do Ocidente não estão aplacando ninguém. Mas fica bastante claro que ele irá colher o que plantou.

(Caroline Glick - www.carolineglick.com – tradução: Luis Gustavo Gentil – extraído de: www.juliosevero.comhttp://www.beth-shalom.com.br)

A PALAVRA DE DEUS E INERRANTE


 "Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão".

O Salmo 37.25 aborda a questão da graça providencial de Deus para aqueles que andam em retidão diante do Senhor (23,24). Davi fala de sua longa experiência de vida referindo-se ao fato de que Deus não abandona aqueles que andam de maneira ordeira. Até mesmo seus filhos são assistidos pela terna providência divina, de modo que não terão de viver na mendicância (Mt 6.25,26). 

O famoso erudito Adam Clarke parafraseou as palavras desse belo salmo da seguinte maneira: "Agora tenho cabelos encanecidos. Tenho viajado por muitos países e tido muitas oportunidades de observar e de conversar com pessoas religiosas de todas as idades, e, para meu conhecimento, ainda não encontrei uma única instância contrária. Ainda não vi um único homem justo abandonado, nem os seus filhos a pedir pão. Deus honra dessa maneira a todos quantos o temem, e assim cuida deles e de sua prosperidade". 

Devemos atentar para o fato de que Davi não diz que o justo nunca passa fome. Às vezes, vemos cristãos enfrentando problemas financeiros, ou debaixo de intensa perseguição (principalmente os missionários), passando necessidades, mas Deus os assiste.

Muitas vezes, o cristão está sendo peneirado, está sendo testado, e precisa apenas continuar confiando em Deus, esperando que a bonança aconteça. Ele mesmo diz que o choro dura uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

É bom lembrar também, que a palavra ‘justo” é empregada nas Escrituras com vários significados. Em Romanos 3, por exemplo, o apóstolo Paulo discorre sobre a natureza depravada do homem, quando assegura que não existe um justo sequer.

Na oportunidade, o apóstolo fala sobre a universalidade do pecado, a alienação humana diante de Deus e, por fim, aponta magistralmente para o meio necessário à justificação que é a fé pessoal em Jesus Cristo como Salvador crucificado que ressuscitou (Rm 3.20-29; 4.23-25; 10.8-13). 

Portanto, não se deixe levar por aqueles que querem levar o cristão a não confiar em Deus, falando que existe “contradições” na Bíblia.

A palavra de Deus não tem contradições e não erra.

sábado, 22 de outubro de 2011

Tragam Seus Dízimos e Recebam as Bênçãos de Deus; Um estudo sobre o dízimo.



É isto que Deus manda os cristão fazer?

 

Não são poucas as pessoas que questionam o dízimo. É claro que o dízimo é biblico, mas ele está em vigor? Ou deixou de ter validade, como a lei mosaica?

Eu estou publicando hoje dois estudos sobre o dízimo, francamente antagônicos.

Espero que depois de ler a ambos, de meditarem nos capítulos e versículos citados, vocês possam chegar a uma conclusão.

Leiam, e que o Espírito Santo possa dar discernimento.




ESTUDO UM


DÍZIMOS E OFERTAS


Este não é um assunto muito abordado, mas é de tremenda importância para vida da Igreja.

Muitas pessoas tem problemas sérios na área financeira por não contribuir ou contribuir de maneira equivocada.

Pessoas inconstantes em seus dízimos tendem a ser instáveis na sua vida financeira. Pessoas que tem dificuldade para dar tem dificuldade para receber.

Ex.:  " Se a pessoa está com a mão fechada para dar, não receberá. Para que Deus coloque algo na sua mão ela tem que estar aberta."

A Palavra de Deus diz :
"Coisa mais bem aventurada é dar do que receber "  At 20:35

Ø Nós precisamos entender que nosso compromisso com o corpo (irmãos em Cristo) também é um compromisso financeiro .

Existem ainda muitos enfoques errados sobre esse assunto e muito que ainda precisa ser restaurado. Uns pecam pelo excesso ,outros pelo descaso, outros pela ganância, etc.

Antes porém de entrarmos no assunto de dízimos ofertas vamos falar um pouco sobre dinheiro.


O dinheiro

O que o dinheiro ?

Ø É um meio de transação, um instrumento que permite a troca de bens e mercadorias.

Muitos textos que vamos estudar são do Velho Testamento e na época que alguns deles foram escritos ainda não havia moeda.

·         Todos os artigos serviam como artigos de troca. ( gado, prata, ouro, objetos )
·         A riqueza era medida, por exemplo, pela quantidade de gado. Ex Abraão Gn 13:2

O primeiro metal que foi usado como instrumento de troca foi a prata. As pessoas trocavam bens por determiado peso em prata:

1carro de guerra = 600 siclos de prata
1 cavalo = 150 siclos de prata

Gn 23:16
"E Abraão ouviu a Efrom, e pesou-lhe a prata de que este tinha falado aos ouvidos dos filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, moeda corrente entre os mercadores."

Re 10:29
"E subia e saía um carro do Egito por seiscentos siclos de prata, e um cavalo por cento e cinqüenta; e assim, por intermédio desses mercadores, eram exportados para todos os reis dos heteus e para os reis da Síria."

A quantidade de metal a ser paga era controlada através do peso. A palavra siclo vem do hebraico SIQEL que quer dizer peso.   Gn 22:24

Mais tarde começou-se a usar a moeda de metal ( cerca de 700 AC ), estampando-se nela seu lugar de origem.

Mas não vamos perder muito tempo falando da evolução histórica do dinheiro. Vamos ver o que Deus diz a respeito.

A Natureza do Dinheiro

Ø O dinheiro é uma potestade.

Ou seja, ele tem poder em si mesmo. Exerce poder sobre as pessoas.

Mt 6.24
"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas."

Neste texto Jesus usa uma palavra em aramaico para riquezas : Mamom

Mamom à riquezas , indica algo que tem natureza pessoal e espiritual.

Ø Não podeis servir a Deus e a Mamom.

·         Mamom é um deus rival
·         Como um deus ele exige devoção.
·         Mamom ( o dinheiro ) tem a tendência de conduzir as pessoas para longe do Deus verdadeiro. ( Ex.: o jovem rico : amava a Deus, mas amava mais a mamom )

O Dinheiro possui muitas características de um deus:
·         Dá segurança
·         Liberdade
·         Poder ( sensação de onipotência )
·         Parece onipresente.
Ø Um dos problemas mais sérios do dinheiro ( mamom ) é que ele reivindica a lealdade e amor que pertencem somente a Deus.

Por isso em Lc 14:33 Jesus diz que quem "não renuncia a tudo quanto possui" não pode ser seu discípulo.

Temos que aprender a usar o dinheiro que Deus nos dá ( confia aos nossos cuidados ), sem amar o dinheiro.  (Pv 30:8-9)

O dinheiro pode ser um empecilho ou um incentivo

·         Empecilho         : pois se nos apegarmos a ele, atrapalha nosso relacionamento com Deus.

·         Incentivo            : Pois pode ser usado para intensificar nosso relacionamento com Deus e com os irmãos.

A bíblia nos fala de pessoas ricas que andaram com Deus e foram uma benção para o próximo.  ( e.: Abraão. Salomão, e outros )

Conceitos errados

·         O Dinheiro é neutro. ( Nem bom, nem mau )

O dinheiro não é neutro. Ele pode ser bom se usarmos bem ou pode ser mau se usarmos mau.

·         O Dinheiro não satisfaz

O dinheiro satisfaz sim: Para uma pessoa materialista que ama o dinheiro e as coisas que ele pode dar, o dinheiro satisfaz.

·         Rico é quem tem muito dinheiro

Você não é rico pela quantidade de bens (ou dinheiro) que possui, mas pela quantidade de coração que coloca neles.

Uma pessoa pode ter muito dinheiro e ser pobre para Deus. Outras podem ter pouco dinheiro e ser ricas para Deus.

Ø Você é pobre quando o que tem é seu. Você é realmente rico quando o que tem é dos outros.

O Senhor e o dinheiro

Qual a relação de Deus com o dinheiro ?

Ag 2:8
"Minha é a prata, e meu é o ouro, diz o Senhor dos exércitos."

I Cr 29:12
"Tanto riquezas como honra vêm de ti, tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; na tua mão está o engrandecer e o dar força a tudo"

Ø Nestes textos vemos que todo o ouro , toda a prata, todas as riquezas são do Senhor, pertencem a Ele, estão sob o seu domínio.

( Até o dinheiro que está no seu bolso agora )

Até o dinheiro que temos não é nosso, é de Deus.

·         Deus nos dá para administrarmos para Ele
·         Sejamos então bons administradores.
·         Usemos de acordo com a vontade Dele.
·         Segundo as prioridades Dele.
·         Usemos para abençoar os outros.

Deus nos dá o dinheiro não para que sejamos escravos dele, ou amemos a ele ou sirvamos a ele, mas para que façamos bom uso dele.

O nosso coração não deve estar no dinheiro, e sim no Senhor.

O objetivo de Deus não é nos tornar ricos, mas sim nos tornar semelhantes a Jesus.

DÍZIMOS

ANTES DA LEI

Gênesis – 14:18/20
                  28:22
Hebreus – 7:4/10

NA LEI

Malaquias  - 1:6
                        3:6
Levítico - 27: 30/34
                  18:20/24
Deuteronômio – 14: 18/29

NA NOVA ALIANÇA

Não há ensino sobre dízimo, mas há a prática.
Estamos sob nova orientação, tudo pertence a Deus, somos apenas administradores.
Estamos sob outro princípio espiritual, Jesus, nem os apóstolos falam sobre o assunto, mas nos dizem que a lei está impressa em nossos corações.
Na Nova aliança somos todos sacerdotes, mas há líderes ( Lucas 14:26!27 e 14:33)

GENEROSIDADE

II COR. 9:6/7 – contribuir com alegria, segundo proposto no coração
Marcos 12:41/44
Com quem devemos ser generosos
Pobres necessitados de socorro ( I Tim. 5:8 – Gal. 6:10 e Tiago 1:27
Primeiro com nossa família, depois com os da fé.( vestimenta, alimentação, moradia, enfermidade, água, energia, telefone..)
Obra do Senhor ( Fil. 4:14/19

ATENÇÃO

João 10:14  - Mercenário é o que não cuida das ovelhas
Gal. 6:6 – Participante
Dizimo deve ser entregue sempre, mas deve-se dar a quem tem autoridade sobre nossas vidas, que nos alimenta espiritualmente, nos corrige, nos discípula.
I Cor. 9:11?14 e II Cor 8: 1/5
Zaqueu deu metade do que tinha e devolveu 4 vezes mais o que tirou fraudulentamente, defraudou.

Dízimos

O que é dizimo ?

O conceito é simples : decima parte ou 10 %

Ø Consiste em devolvermos ao Senhor a decima parte ( ou seja  10 % ) de tudo que ele nos dá.

Por que Deus quer 10 por cento ?

1) Porque Ele é misericordioso e bom .

·         De quem é todo ouro, toda prata e todo dinheiro ?  ( do Senhor )
·         De que é o mundo e tudo que nele há ? ( do Senhor )

Ø Nós plantamos, colhemos, trabalhamos, recebemos, vivemos e respiramos no mundo que é do Senhor. E ele só pede em troca 10 % do que recebemos.

Ex.: arrendamento de terras ( 1/3 ou 1/2 para o dono da terra )

2) Quer produzir em nós fé e obediência

Deus não precisa de dinheiro. Ele não precisa do nosso dinheiro. Mas quer que sejamos fiéis e obedientes, desprendidos do dinheiro e atentos as necessidades uns dos outros.

Para isso precisamos ter fé que Ele cuida de nós, depender Dele para nosso sustento. Precisamos saber que nosso sustento vem do Senhor e não do salário.

O que diz a bíblia ?

Dt 14:22
"Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolher do campo."

Lv 27:30
"Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao senhor; santos são ao Senhor."

Ø O dízimo pertence ao Senhor , é propriedade dele. Não nossa.

( Este é um conceito fundamental.)



O dízimo não é parte da nossa renda que damos ao Senhor. São os 10% pertencentes a Deus dentre tudo que Ele nos dá. (  É  Dele  )

Ø Nós não damos o dízimo, nos devolvemos o dízimo ao Senhor. ( é propriedade dele )

Por isso não devemos retirar do que sobra e sim das primícias da nossa renda.
Pv 3:9

Muitas pessoas que não devolvem o dízimo e retém para si, ou usam o dinheiro do dizimo para outras coisas, estão usando dinheiro do Senhor e não seu. ( Estão sendo infiéis e desobedientes )

Ex.: Este conceito estava presente estava presente desde a criação o mundo, no jardim do Éden  ( Adão , Eva e a Árvore ). Desobedecendo este principio eles trouxeram problemas para si e para toda humanidade.

Ø Dar o dízimo é uma questão de fidelidade e obediência ao Senhor.

Quando não somos fiéis no dízimo e usamos o dinheiro que é do Senhor para outras coisas, estamos roubando a Deus.

Ml 3:8-9
"Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda."

Quando não damos o dízimo trazemos maldição para nós mesmos.
Às vezes a pessoa não dá o dízimo e acaba gastando mais com farmácia.
Não dá porque nunca sobra. ( mas não é para dar a sobra )
Não dá porque está sempre em dificuldade financeira. ( mas se continuar a roubar a  Deus vai continuar assim )

Não estou dizendo que toda dificuldade financeira é proveniente da retenção do dízimo, ou que o dízimo é uma fórmula mágica para reverter qualquer crise financeira.

Mas existe um princípio de e obediência por traz do dízimo que se seguirmos seremos abençoados.

Ml 3:10-11
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança. Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos."

Sempre que obedecemos um princípio de Deus nós somos abençoados; e nesse caso não é diferente. O Senhor diz que:
·         Abrirá as janelas do céu.
·         Repreenderá o devorador
·         Fará nossa terra dar frutos.

Ø Isto é conseqüência de fé e obediência.

Este texto também nos mostra para quem devemos entregar os dízimos

O texto diz "minha casa"
Qual é a casa de Deus ?
à A Igreja.
à Casa do tesouro ( Cristo é o tesouro )

Ø Nós devolvemos os dízimos à Igreja, ou mais especificamente, aos homens que Deus colocou para governar a Igreja.

Não vamos entrar aqui na questão de como os dízimos são aplicados. Mas vemos no V.T. que ele tinha uma finalidade específica:

Era para sustento dos levitas : Povo que cuidava da casa de Deus.

Dt 26:12
Nm 18:21

Quando o povo de Israel chegou à terra prometida, foi feita uma divisão da terra entre as tribos de Israel. Os levitas não receberam nenhuma parte. Deus os separou para si. Eles só trabalhariam para o Senhor e o próprio Senhor cuidaria deles.

Ø Por isso Deus reverteu os dízimos para eles.

O povo de Israel é uma figura da Igreja; e os levitas representam as pessoas que servem na casa de Deus, ou seja, os presbíteros e diáconos que governam e administram a igreja.

Vemos então que o dinheiro do dízimo não é para construção de templos, aquisição de bens para a igreja, reformas, campanhas, etc. Este dinheiro deve vir de outra fonte.

Ø O dízimo é para sustento dos obreiros. ( pessoas que se dedicam exclusivamente a
obra de Deus )

Lei x Graça

Algumas pessoas dizem:

" Esta coisa de dízimo vem da lei, e como estou livre da lei não preciso dar "

Este é um grande engano, pois a lei estabelece o dízimo e o coloca como uma ordenança ( embora ninguém deva dar o dízimo por obrigação ) , mas o dízimo existe muito antes da lei.

O conceito de dízimo não vem da lei.

·         Vimos que o princípio do dízimo já estava no Éden ( fidelidade )
·         Vemos também que 700 anos antes da lei, Abraão deu o dízimo de todos os seus bens a Melquizedeque, sacerdote do Deus Altíssimo. ( figura de Jesus )

Gn 14:18-20

·         Melquizedeque era rei, não precisava ser sustentado por Abraão.
·         Abraão deu o dízimo num sinal de reconhecimento da soberania e autoridade de Melquizedeque. ( reverência )
·         Nem era uma exigência de Deus. Ele deu espontãneamente.

·         Mais tarde seu neto Jacó seguiu seu exemplo e deu o dízimo quando teve a revelação da casa de Deus.   Gn 28:22

Ø A lei regulamenta o dízimo, mas o princípio do dízimo é muito mais profundo, e não depende da lei.

A graça sempre excede a lei, vai além. A velha aliança era baseada na lei de Moisés, mas a nova aliança é baseada na graça.

Velha Aliança
Nova Aliança
Deus precisou fazer uma marca na carne para mostrar a aliança ( circuncisão ) Gn17:10-11
Deus faz uma marca no coração, no nosso espírito
Fp 3:3   Ef 2:11-15
Deus deu a lei escrita em tábuas de pedra
Ex 31:18
Deus Grava sua lei em nossos corações
Hb 10:16
Deus estabelece um percentual da renda de todo homem para lhe ser devolvido, a fim de lembrar-lhe que tudo o que possui provém do Senhor. Gn 28:22   Dt 14:23
Deus não estabelece um percentual, mas nos deixa livres para dar tudo. Uma vez que renunciamos a tudo por Jesus, nada mais é nosso , é tudo dele. Lc 14:33
Fala de uma nação terrena ( Israel ) com promessas terrenas e esperanças terrenas.
At 1:6
Fala de uma nação espiritual ( Igreja ), celestial, com promessas e esperanças eternas. Fp 3:20-21   I Jo 3:1-2

A Nova Aliança é muito superior a Velha, ela vai sempre além.

No sermão do monte cristo faz uma comparação entre os mandamentos de Moisés (lei) e os seus mandamentos (graça).

Lei

Graça
Proibia-se o homicídio
Mt 5:21-23
Proíbe-se até a ira.
Proibia-se o adultério
Mt 5:27-28
Proíbe-se ate o olhar impuro
Exigia-se o amor ao próximo, mas permitia o ódio ao inimigo.
Mt 5:43-44
Exige-se o amor ao próximo, aos irmãos, aos inimigos e também orar pelos que vos perseguem.
Exigia-se o dízimo
Mt3:8  Lc 14:25-33
Exige-se a vida e tudo quanto possui.

Deste modo vemos que pela graça Deus não exige 10%. Ele exige tudo.

Ø O mínimo que podemos dar é o dízimo, conforme diz a lei ( e estaremos seguindo a lei ). Mas pela graça estamos livres para dar mais.

Mt 5:20
"Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus."

O significado mais profundo do dízimo é :
à   "Deus  não  é  Senhor  apenas de 10% de minhas finanças,   Ele é Senhor  de  tudo (100%)."

As bençãos que seguem o dízimo

O que queremos mostrar aqui não é que se você der o dízimo deus vai enriquecê-lo, ou que todos os seus problemas financeiros serão solucionados. Não é com esse objetivo que devemos dar o dízimo.

O que queremos mostrar é que este é um princípio de Deus e pelo fato de obedecermos a um princípio de Deus somos abençoados.

Pv 3:9
"Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda."

Rm 11:16
"Se as primícias são santas, também a massa o é; e se a raiz é santa, também os ramos o são."

Devolvendo o dízimo estamos honrando a Deus e em conseqüência disto santificando toda a nossa renda.

Ø Damos uma parte a Deus e Ele faz prosperar o restante.

Ml 3:10-11
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança. Também por amor de vós reprovarei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; nem a vossa vide no campo lançará o seu fruto antes do tempo, diz o Senhor dos exércitos."


Diz que devemos provar ( experimentar ) o Senhor. Ele abrirá as janelas do céu e derramará as bençãos sem medidas

·         O contribuinte fiel não passa necessidades.
·         Deus faz o seu pouco prosperar e ser suficiente.



Ofertas

Ø Ofertar é dar.

Na bíblia o seu conceito está ligado a idéia de sacrifício.

Ø È dar algo que nos custe, que é valioso para nós.

II Sm 24:22-24
"Então disse Araúna a Davi: Tome e ofereça o rei meu senhor o que bem lhe parecer; eis aí os bois para o holocausto, e os trilhos e os aparelhos dos bois para lenha. Tudo isto, ó rei, Araúna te oferece. Disse mais Araúna ao rei: O Senhor teu Deus tome prazer em ti. Mas o rei disse a Araúna: Não! antes to comprarei pelo seu valor, porque não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada. Comprou, pois, Davi a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata."

Não devemos ofertar ao senhor algo que não custe nada para nós.
( Ex.: os reis magos )

Na bíblia encontramos vários tipos de ofertas:

·         Queimada
·         Pelo pecado
·         Pacífica
·         Movida
·         De libação
·         De ação de graças
·         De incenso
·         Dos primeiros frutos
·         Pelo ciúme
·         Para Redenção

Ex.: Lv 6:24-30




Estas ofertas ou sacrifícios eram requeridas com muitas exigências e sempre visavam a obtenção de uma dadiva perdoadora.
·         Não era qualquer tipo de oferta
·         Nem todos podiam ofertar
·         Só o sumo sacerdote ofertava e através dele o perdão era concedido ao povo.

Todas as bençãos, redenção, perdão de pecados, nós já possuímos em Cisto. Por isso todos estes tipos de ofertas e sacrifícios foram abolidos pela obra de Jesus na cruz.

Ø Todo ritual religioso judaico foi abolido por Jesus.

Haviam porém dois tipos de ofertas entre o povo de Deus que não estavam associadas a obtenção de alguma benção, ou perdão de pecados, nem a um ritual religioso, mas sim ao princípio de dar, de contribuir.

Por isso não foram abolidas e são referenciadas no Novo testamento, praticadas pelos discípulos da Igreja primitiva e usadas até hoje.


Ofertas voluntárias

Ø Oferta voluntária é a que oferecemos ao Senhor (ou ao necessitado, como ao Senhor), espontaneamente, por livre vontade.

Dt 16:10
"Depois celebrarás a festa das semanas ao Senhor teu Deus segundo a medida da oferta voluntária da tua mão, que darás conforme o Senhor teu Deus te houver abençoado."

Ex 35:21-22
"E veio todo homem cujo coração o moveu, e todo aquele cujo espírito o estimulava, e trouxeram a oferta alçada do Senhor para a obra da tenda da revelação, e para todo o serviço dela, e para as vestes sagradas. Vieram, tanto homens como mulheres, todos quantos eram bem dispostos de coração, trazendo broches, pendentes, anéis e braceletes, sendo todos estes jóias de ouro; assim veio todo aquele que queria fazer oferta de ouro ao Senhor."

I Cr 29:6-8;13-17
"Então os chefes das casas paternas, os chefes das tribos de Israel, e os chefes de mil e de cem, juntamente com os intendentes da obra do rei, fizeram ofertas voluntárias; e deram para o serviço da casa de Deus cinco mil talentos e dez mil , dracmas de ouro, e dez mil talentos de prata, dezoito mil talentos de bronze, e cem mil talentos de ferro."
"Agora, pois, ó nosso Deus, graças te damos, e louvamos o teu glorioso nome. Mas quem sou eu, e quem é o meu povo, para que pudéssemos fazer ofertas tão voluntariamente? Porque tudo vem de ti, e do que é teu to damos. Porque somos estrangeiros diante de ti e peregrinos, como o foram todos os nossos pais; como a sombra são os nossos dias sobre a terra, e não há permanência: Ó Senhor, Deus nosso, toda esta abundância, que preparamos para te edificar uma casa ao teu santo nome, vem da tua mão, e é toda tua. E bem sei, Deus meu, que tu sondas o coração, e que te agradas da retidão. Na sinceridade de meu coração voluntariamente ofereci todas estas coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui, ofereceu voluntariamente."

Ofertas alçadas

Ø Oferta alçada é a levantada com uma finalidade específica.

No V.T. foram usadas principalmente para a construção do templo ( I Cr 29 ). No N.T. era usada principalmente para suprir as necessidades dos discípulos.

I Co 16:1-2
"Ora, quanto à coleta para os santos fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galiléia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder, conforme tiver prosperado, guardando-o, para que se não façam coletas quando eu chegar."

Fp 4:16
"Porque estando eu ainda em Tessalônica, não uma só vez, mas duas, mandastes suprir-me as necessidades."

O que distingue a oferta voluntária da oferta alçada é que a alçada tem uma finalidade específica, a voluntária não.

Mas segundo a palavra de Deus, toda oferta de ser voluntária, ou seja espontânea, até mesmo as ofertas alçadas. Elas devem ser dadas de coração.

Ø Ninguém pode ser forçado a contribuir. A oferta é obra de Deus no coração do homem.

A prática dos Apóstolos

O que nos chama a atenção no Novo Testamento é que os apóstolos não falavam nem pregavam sobre dízimos e sim sobre ofertas. Isto por causa do princípio de vida da Igreja.

At 2:42-47
"E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos."

·         Eles perseveravam no partir do pão
·         Repartiam tudo
·         Não viviam mais para si, mas para o Senhor.

Não havia necessidade dos apóstolos falarem e dar 10% quando as pessoas depositavam tudo a seus pés.

At 4:32-37
"Da multidão dos que criam, era um só o coração e uma só a alma, e ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. Com grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois não havia entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que vendiam e o depositavam aos pés dos apóstolos. E se repartia a qualquer um que tivesse necessidade. então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que quer dizer, filho de consolação), levita, natural de Chipre, possuindo um campo, vendeu-o, trouxe o preço e o depositou aos pés dos apóstolos"

·         Havia necessidade de dízimo ?
·         Eles ofertavam tudo.
·         Isto vai além ( graça ) de contribuir ou ofertar parte da renda.
·         Isto vai além  ( graça ) de dar 10 %
·         Significa que o que é meu é dos irmãos e que a necessidade dos irmão é a minha necessidade.
·         Significa que tudo o que é meu é do Senhor.

Para isso é necessário uma profunda operação do Espírito Santo no nosso coração levando-nos a um intenso compromisso com os irmão em amor.

Ø É interessante observarmos que não foi nenhum deles que teve esta idéia ou decidiu mudar : "De agora em diante não daremos mais os dízimos !" . Foi obra do Espírito Santo no coração do povo.

Para isso precisamos entender que a nossa pátria está no céu e não na terra Fp 3;20 Hb 11:15-16

Em favor de quem devemos ofertar

Aos pobres e necessitados
( A igreja também tem pobres )
1)    De sua própria casa ( pais, irmãos, etc. )  I Tm 5:8
2)    Aos da família da fé ( irmãos )  Gl 6:10
3)    A todos os homens  ( =/= de bebados, mendigos,... ) Gl 2:10
Diz respeito a sustento e vestimenta
Para a obra de Deus
1)    Na localidade
-       Para sustento dos presbíteros e diáconos   I Tm 5:17-18
-       Demonstrando gratidão.
-       Suprindo necessidades da igreja.
2)    Fora da localidade
-       Missionarios obreiros e apóstolos Fp 4:14-19

Como ofertar

Qual deve ser a nossa atitude ao contribuir?
A bíblia nos ensina claramente a respeito desse assunto :

·         Dar com discrição ( ser discreto ) Mt 6:2-3
·         Dar livremente Lc 6:38
·         Dar como ao Senhor  II Co 8:5
·         Ser Generosos  II Co 8:2
·         Deve ser prova de nosso amor  II Co 8:24
·         Deve ser de acordo com o que temos  II Co 8:12;15
·         Deve glorificar a Deus  II Co 9:13
·         Não ser legalistas  ( dar de coração )
-       Dar porque tem que dar
-       Dar para cumprir a lei  ( principalmente c/ relação ao dízimo )
-       Dar para se sentir justificado
-       Sensação de dever cumprido
·         Não ser mercenário com Deus  ( dar em troca de alguma benção )
·         Não ser justo aos próprios olhos
·         Ser constante nas contribuições
·         Planejar suas ofertas
·         Estar atento às necessidades dos irmãos.

( Ex.: Irmão de porto alegre - Apartamento )


A Lei da Semeadura

II Co 9:6;10
"Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará"
"Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça."

A semente e  pão
O pão é para alimento, a semente é para semear.
Nosso dinheiro também tem estas duas finalidades: Sustento e Semear ( dar )



No verso 6 diz :
-       Quem semeia pouco colhe pouco
-       Quem semeia muito colhe muito

É o contrário da poupança:
Poupança    : " Quanto mais guarda mais tem "
Semeadura : " Quanto mais semeia ( dá ) mais colhe ( recebe )

Ajuntar muito dinheiro não é uma boa idéia, pois não sabemos o dia de amanhã. Podemos morrer, deixar a conta cheia e perder a oportunidade de ofertar e repartir.
Lc 12:15-25 ( o rico insensato )

Ec 11:1-4
"Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. Reparte com sete, e ainda até com oito; porque não sabes que mal haverá sobre a terra. Estando as nuvens cheias de chuva, derramam-na sobre a terra. Caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair, ali ficará. Quem observa o vento, não semeará, e o que atenta para as nuvens não segará. Lançai o vosso pão sobre as águas

·         Lançai o vosso pão sobre as águas
·         Repartir, dar, abençoar os outros e ser abençoado."
·         Quem observa o vento (circunstâncias ) não semeara


A oferta da viúva pobre

Mc 12:41-44

Este é um texto muito conhecido. A viúva deu apenas uma moeda e sua oferta foi considerada maior do que a dos ricos que ofertavam muito.

Ela deu 2 leptos  ( 1 moeda )  , talvez na hora de se usar esta moeda pouca coisa se faria com ela. Mas diante de Deus foi uma grande oferta.

Jesus explica porque:
-       Todos deram do que sobrava.
-       Ela deu tudo o que tinha para seu sustento ( 100% )

Aqui nos aprendemos 3 princípios para ofertar:

1) Amor
-       Ninguém mandou ela dar tudo.
-       Ela ofertou livremente
-       Era algo espontâneo, honrando a Deus e sua obra
-       Deu por amor a Deus e seu reino
2) Fé
-       Ela deu tudo, não ficou com nada, nem para o seu sustento
-       Jesus não demonstra nenhuma pena dela.
-       Ele sabia que a mulher estava acionando um princípio poderoso de Deus para o seu suprimento : a .
-       Dar quando se tem muito é fácil
-       Dar do que sobra é mais fácil ainda
-       Mas dar quando se tem necessidade exige fé.

Ø Este é o princípio de Deus que abre as janelas do céu Ml 3:10

-       Isto significa confiar mais em Deus do que nas riquezas.
-       É ter fé que Deus proverá o meu sustento independente do dinheiro.

( Para nós é mais fácil ter dinheiro e comprar o que precisamos, mas para Deus pode ser melhor que fiquemos sem dinheiro e aprendamos a depender dele e dos irmãos. Isso quebra o orgulho do homem, contribui para o despojamento da carne, é benção espiritual.)

3) Sacrifício

-       A mulher não estava dando com a intenção de receber mais.
-       Ela estava disposta a passar privações para que outros não passassem.
-       Este é o padrão que devemos buscar no novo testamento.
-       Se as nossas contribuições não nos expõem ao sacrifício, ainda não atingimos o padrão ensinado por Jesus.


Ø Não devemos ofertar a Deus o que não significa nada ou não valha nada para nós.

 ESTUDO DOIS


Dízimo: A décima parte.
Dízima: Contribuição ou imposto equivalente a décima parte dos rendimentos.
 
Como podemos observar, dízimo é a décima parte (de qualquer coisa) menos dos seus rendimentos. Porque a fração equivalente a dez por cento dos rendimentos chama-se dízima. Porque então os pregadores pedem dízimo? A confusão começa por aí, porque na lei de Moisés, a qual foi por Cristo abolida (Hebreus 7.12,18,19), o dízimo nunca foi dinheiro para os cofres das igrejas. 

Os dízimos aos levitas eram dez por cento das colheitas dos grãos, dos frutos das árvores e da procriação de animais que nasciam no campo em um determinado período. Resumindo: O dízimo era alimento destinado a suprir as necessidades dos levitas que não tinham parte nem herança na terra prometida. Vejamos:   

Deuteronômio 14.24-27: E quando o lugar que escolher o Senhor teu Deus para fazer habitar o seu nome, for tão longe que não os possa levar, vende-os e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus e compre tudo o que a tua alma desejar, e come ali perante o Senhor teu Deus, e alegre tu e tua casa. Porem, não desamparará ao levita que está dentro das tuas portas e não tem parte e nem herança contigo.  

Considere a profundidade do texto bíblico onde o Senhor evidencia que, se o lugar que escolheu o Senhor teu Deus, para levar o seu dízimo, for tão longe que não os possa levar, Ele instruiu, que o seu dízimo deveria ser vendido, e o dinheiro atado na tua mão, (observe que não é na mão de nenhuma outra pessoa), ir ao lugar que escolheu o Senhor, e comprar o que a tua alma desejar, para ali fazer habitar o nome do Senhor Deus.   

Portando amados, se o dízimo fosse dinheiro, o Senhor não iria mandar vender o que já era espécie.

As pessoas religiosas, hoje em dia, ouvem muita coisa a respeito do dízimo. Os pregadores, freqüentemente, citam Malaquias 3:10 para encher os cofres de suas igrejas. Nesta passagem, o profeta de Deus disse:
"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida."
 
Que texto de pregação poderoso! Mandamento de Deus. Obrigação clara. Teste de fidelidade. Garantia de bênção. Não é surpresa que esta seja uma passagem favorita de muitos pregadores modernos.
 
Mas estariam estes pregadores tratando corretamente a palavra de Deus (veja 2 Timóteo 2:15)? Deus exige nossos dízimos hoje em dia? Ele está prometendo bênçãos materiais abundantes em retribuição? Examinemos estas questões de acordo com a Bíblia para determinar o que Deus realmente quer (veja Atos 17:11).

Deus exige nossos dízimos, hoje em dia?

Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, para entender sua vontade para os dias de hoje, precisamos examinar as passagens que discutem o dízimo. Pesquisemos brevemente o ensinamento bíblico sobre este assunto.
 
O dízimo antes da lei de Moisés

Antes que Deus revelasse uma lei escrita a Moisés, para governar os descendentes de Israel, encontramos duas ocasiões quando homens deram ou prometeram dízimos a Deus. Depois do resgate de pessoas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18-20). Mais tarde, Jacó (o neto de Abraão) prometeu devolver a Deus 10% de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Estes dízimos parecem ter sido voluntários. Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. 

Certamente, o dízimo de Abraão não é mais um padrão para hoje na mesma forma que o exemplo de Noé não exige que nós construirmos uma arca hoje em dia. Pela mesma razão que pregadores hoje em dia não têm o direito de exigir que você construa um grande barco, eles não têm base para usar os exemplos de doações de dízimo do livro de Gênesis para exigir que você dê 10% de sua renda a uma igreja.
 
O dízimo na lei de Moisés

É indiscutivelmente claro que Deus ordenou o dízimo na lei que ele deu através de Moisés. Muitas passagens mostram essa exigência (por exemplo, Levítico 27:30-33; Números 18:21-32; Deuteronômio 12:1-19; 26:12-15). O dízimo era uma característica da relação especial entre Deus e o povo escolhido de Israel (Deuteronômio 14:22-29). Nenhum estudante da Bíblia pode negar a necessidade do dízimo, sob a lei de Moisés.
 
Sempre que as pessoas se referem à lei de Moisés, é importante lembrar que Deus deu essa lei aos israelitas, descendentes de Abraão especialmente escolhidos. A manutenção dessa lei era necessária para mostrar que eles eram um povo separado, escolhido (Êxodo 19:1-6; Deuteronômio 26:16- 19). Estes mandamentos a respeito do dízimo foram parte "da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel" (Neemias 8:1).
 
Malaquias viveu no mesmo tempo que Neemias. Ele era um judeu que pregava aos judeus (Malaquias 1:1). Ele viveu sob a lei de Moisés e encorajou outros israelitas a serem obedientes a essa lei (Malaquias 2:4-8, 10; 4:4). Ele usou pensamentos dessa lei para prever as responsabilidades e bênçãos espirituais, ainda por vir, através de um descendente de Abraão, mas não impôs sobre todas as pessoas de todos os tempos a obrigação de dar o dízimo. Qualquer esforço para voltar à lei de Moisés, hoje em dia, é um esforço para reconstruir o muro de separação que Jesus morreu para destruir (Efésios 2:11-16). Certamente, os verdadeiros seguidores de Jesus não quererão anular seu sacrifício só para acumular dinheiro no tesouro de uma igreja!
 
O dízimo no Novo Testamento

Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30- 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.
 
Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14). Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.
 
O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19). O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento.

Que lei se aplica hoje?

Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7). A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). 
A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25). Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31).
As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6).
Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.
 
Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).

O que o Novo Testamento diz a respeito das dádivas?

Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. 

Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.

E a respeito das bênçãos?

Malaquias pregou a uma nação carnal que estava sofrendo as conseqüências carnais do pecado. Ele prometeu bênçãos materiais de Deus para aqueles que se arrependessem de sua desobediência. Não encontramos esta importância material no Novo Testamento. Deus garante aos fiéis que eles não precisam se preocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).
 
Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; Lucas 9:57-62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.

Distorcendo Malaquias 3:10

Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem prosperidade material, estão distorcendo a palavra de Deus. Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses materiais. Pedro advertiu sobre tais mestres: "Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (2 Pedro 2:3).

Mirando a meta celestial

Deus oferece uma coisa muito melhor aos seus seguidores: um prêmio eterno no céu. Paulo nos desafia a mirar essa meta: "Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, mas não nas que são da terra" (Colossenses 3:1-2).

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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