VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A RELIGIÃO DO ÓDIO

Corpos de cristãos queimados vivos na Nigéria
Enquanto Cristo nos manda amar os nossos inimigos, orar por eles, ajudá-los em suas necessidades, Maomé manda matar todos os que não comungam com sua fé.

O islamismo é a religião do ódio, da intolerância.

Segundo o Alcorão, Alá ordena que os muçulmanos aterrorizem os não muçulmanos em seu nome:

"Eu instilarei terror nos corações dos infiéis, golpeai-os acima dos seus pescoços e arrancai todas as pontas dos seus dedos. Não fostes vós quem os matastes; foi Deus" (Sura 8:13-17).

"Imprimi terror [nos corações dos] inimigos de Deus e vossos inimigos" (Sura 8:60).

"Combatei-os [os não muçulmanos] e Deus os punirá através das vossas mão, cobri-os de vergonha" (Sura 9:14)

Segundo o Hadith (Ensinamentos, palavras ou atos de Maomé) Maomé também exige que os Muçulmanos pratiquem a jihad, a guerra santa – lutar contra os infiéis em nome de Alá. Infiel é qualquer pessoa que não confessa os dois credos do Islã: que não há outro Deus além de Alá e que Maomé é o mensageiro de Alá. Certa vez perguntaram a Maomé: "Qual a melhor coisa que um muçulmano pode fazer além de crer em Alá e no seu apóstolo?" Sua resposta foi: "Participar da jihad pela causa de Alá" (Al Bukhari, Vol. 1, p. 25).

Maomé também teria dito: "Eu recebi a ordem de lutar com as pessoas até que digam que ninguém tem o direito de ser adorado a não ser Alá e Maomé é o seu mensageiro, e que eles estabeleceram a oração e o pagamento do zakat (esmola obrigatória). Se elas fizerem isto, seu sangue e suas propriedades estão salvas de mim" (Al Bukhari, Vol. 1, p. 13).

As palavras lutar e matar aparecem no Alcorão com mais freqüência do que as palavras oração e amor.

Um muçulmano não pode ser condenado à morte por tirar a vida de uma pessoa da aliança (cristão ou judeu), de um homem livre (que não é muçulmano), ou de um escravo.

Nos países islâmicos não é permitido aos cristãos construir igrejas e as que forem destruídas não podem ser reconstruídas.

Enterrar os seus mortos próximo de um muçulmano.

Ler em voz alta nas igrejas.

Prantear ruidosamente os seus mortos.

Assumir qualquer posição em que tenham qualquer autoridade sobre um muçulmano.

Se qualquer cristão violar qualquer um destes termos, será permitido matá-lo.

No Egito, que até pouco tempo era um dos países mais tolerantes do mundo islâmico, para construir uma igreja, os cristãos precisam de uma ordem assinada pelo Presidente do Egito. Se os cristãos precisarem renovar ou reformar uma igreja, eles precisam ter uma permissão assinada por um oficial da polícia secreta. 


Os não muçulmanos não podem testemunhar sobre nenhum assunto nos tribunais.

Outras situações que os cristão enfrentam nos países islâmicos:

Se um muçulmano abraçar o cristianismo, ele tem trinta dias para mudar de idéia e voltar ao islamismo; caso contrário, ele poderá ser morto por qualquer muçulmano, sem que este venha a ser considerado criminoso.

Na Arábia Saudita, nenhum cristão pode viajar próximo ou através de Meca, a cidade sagrada dos muçulmanos, para não "macular" a cidade.

Apesar das perseguições, das aflições, a cada ano, milhares vêm a Cristo nas nações islâmicas. Oremos por eles.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

APROPRIAÇÕES INDEVIDAS


Quanto mais eu leio a palavra de Deus, mais me convenço que algumas pessoas resolveram complicar o Santo Evangelho e se apropriarem de coisas que pertencem a todos os cristãos, como, por exemplo, o batismo e a ceia do senhor.


Não faz muito tempo que um irmãozinho me disse, horrorizado, que alguns irmãos se reuniram e fizeram a “ceia do Senhor”.

Deixando bem claro, alguns irmãos resolveram praticar o que os primeiros cristãos faziam em memória de Cristo: partiam juntos o pão.

” E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” (Atos 2:46-47)

A Ceia do Senhor, é uma lembrança daquilo que Jesus fez antes de ser martirizado e crucificado. É uma maneira de nos colocarmos submissos à vontade Dele, e proclamarmos que somos seus discípulos. Por que não podemos compartilhar o pão e o vinho ?

“E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.
E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai.”(Mateus 26:26-29)

Um dia todos os salvos desfrutarão com Jesus uma grande ceia, mas enquanto este dia não chega, quem tem autoridade para nos proíbir de cearmos juntos em Sua memória, em nossas casas, com nossos irmãos?

Quem ordenou que a ceia só pode ser servida por padres ou pastores? O pai ? O Filho? O Espírito Santo? Os Apóstolos?

Outra apropriação é com relação ao batismo. Cada vez que assisto a um, ouço o pastor repetir que faz aquilo com a autorização de tal ou qual denominação religiosa..

Quem decretou que apenas padres e pastores, autorizados por suas instituições terrenas podem batizar?

O que Jesus nos ordenou?

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. (Mateus 28:18-20)

Quem disse que um salvo, depois de pregar sobre Jesus não pode batizar aquele que aceita Cristo como seu Senhor e Salvador?

Interessante é que no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 8, versículos 35 a 38, há um exemplo de batismo que foi feito sem nenhum “cursinho”, preparação ou coisa que valha. E não estavam em nenhum templo.

“Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.
E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?
E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou”.

Quando congregamos em determinada denominação, nos condicionamos a seguir suas regras, que muitas vezes não passam de tradições, ou convenções humanas, destinadas a organizar aquela instituição.

E por conta disso, muitos confundem a Igreja de Jesus Cristo, com a “igreja” representada por esta ou aquela denominação. E esta “confusão” vai prosseguir, até o dia em que cheguemos a unidade da fé, como está profetizado por Paulo em Efésios 4:13 a 16:

Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”.

domingo, 6 de novembro de 2011

DEUS NÃO TEM PRAZER NO SOFRIMENTO


Algumas seitas argumentam que Deus é um Deus de amor, e que por isso ninguém será condenado ao fogo do inferno. Dizem que alguns justos irão para o céu, viver com Deus, outros viverão numa nova terra onde não haverá males, e que os ímpios serão aniquilados, ou seja, desaparecerão.

Estas seitas costumam citar Ezequiel 18.23: “Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?”, para corroborar suas doutrinas. 

Realmente, deve parecer estranho a doutrina da condenação eterna diante de um apelo tão amoroso! A argumentação das seitas parece lógica e satisfatória. 

Uma testemunha-de-jeová ou um adventista do sétimo dia talvez diria: “se o seu filho, de poucos anos, lhe roubasse um real para comprar balas você o atormentaria com fogo ao menos um instante? Ou, então, ele poderia ser preso por isso?”. Sem dúvida, a resposta para essas duas opções seria não! 

Contudo, precisamos entender o que Deus realmente está condenando. Se o Senhor visse apenas o ato do pecado, como nós limitadamente vemos, o juízo divino poderia ser diferente. Mas Ele vê muito além do que podemos imaginar. O Senhor Deus não condena apenas um ato, mas todas as implicações que esse ato ocasiona. 

Deus vê a profundidade abismal das raízes do pecado. O pecado fere o princípio básico da criação, a lei que Deus determinou como base de todas coisas: o amor ao próximo. Quando esse princípio é ferido, outro princípio, semelhante a esse, também é atingido: amar a Deus sobre todas as coisas. 


Será que o Senhor Deus tem prazer na morte do ímpio? Não, conforme já vimos em Ezequiel. Mas muitos, infelizmente, rejeitam a provisão divina: “Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão ele pratica a iniqüidade e não atenta para a majestade do Senhor” (Is 26.10). 

Aqueles que negligenciam e rejeitam a provisão de Deus não podem escapar do juízo condenatório: “como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação? a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram” (Hb 2.3). 

Assim como os benefícios da graça de Cristo Jesus, quando alguém a recebe, significam vida eterna, semelhantemente rejeitar tais benefícios redundará em morte eterna, isto é, separação e condenação eternas. “Tribulação e angústia virão sobre toda a alma do homem que faz o mal, primeiramente do judeu e também do grego; glória, porém, e honra, e paz a qualquer que pratica o bem, primeiramente ao judeu e também ao grego” (Rm 2.9-10). 

sábado, 5 de novembro de 2011

O CRISTÃO E A POLÍTICA

Eu já gostei muito de participar de política. De campanhas políticas. Até já fui candidado.
Graças a Deus, assim como fui liberto de outras prisões mentais e espirituais, também fui liberto disso.
Confesso que ainda tenho rápidas recaídas, quando tomo conhecimento da corrupção que grassa em todo o país, começando nos poderes municipais, passando pelos estaduais e terminando nos poderes federais.
Nem mesmo a "igreja" brasileira tem escapado.
Nessas horas a indignação me faz subir o tom.

Ano que vem é ano político. Como o cristão deve se comportar?

Pesquisando, encontrei vários estudos sobre o assunto. Como de costume no meio evangélico, todos recorrem à Bíblia. Usada como fonte da verdade para as diversas áreas do conhecimento humano, muitas vezes ela se presta a defender pontos de vista até mesmo antagônicos.

Assim é que, sendo aplicada como base de doutrinas, teologias, ideologias ou interesses, os homens dela extraem os fundamentos de suas "particulares interpretações".

Escrevo isso para explicar que o estudo a seguir, é aquele como o qual me identifico. Não quero - nem posso - condenar quem pensa diferentemente.

Pessoalmente acredito que o estudo a seguir nos aponta em qual direção devemos andar.


Que o Espírito Santo abra nosso entendimento.


O cristão e a política 

No período eleitoral fica mais evidente a tragédia espiritual de parte dos cristãos. Poucas situações são mais claras para demonstrar como cresce um cristianismo sem Cristo, em que sua vida e os valores que ensinou parecem estar ausentes em um número cada vez maior de pessoas que dizem segui-lo.

Podemos destacar três grupos trágicos:

1. Os que se envolvem de “corpo e a alma” em suas posições e preferências políticas, passando a ter um comportamento idêntico ao dos homens em trevas

A triste e lamentável situação destes é terrivelmente chocante. Eles se envolvem completamente em defesa de suas posições, passam a ter comportamentos afrontosos a Palavra de Deus e perdem completamente toda sensibilidade espiritual.

Os meios para defender suas posições incluem toda espécie de males, tais como: maldades, contendas, malignidades, invenção de males, malícias, chocarrices, mentiras, palavras torpes, gritarias, maledicências, detratasses, injúrias, falta de respeito para com as autoridades etc. Não pensam duas vezes antes de lançar mãos das paixões da carne, às quais a vontade deles está presa, passando a depreciar a quem consideram seus opositores, usando argumentações próprias dos homens perdidos. Com suas línguas ferinas atacam autoridades, proferem acusações, envolvem-se em lamentáveis contendas e gritarias. Este envolvimento tem graus diferentes, mas nenhum deles deixa de ser perverso e abominável aos olhos de Deus (Rm. 1: 29-32 , Ef. 4: 25-32, 5: 1-7 ; Cl 3:8 , II Ped. 2: 9-10).

Parte deste grupo busca algo em troca de seu envolvimento político. Não mais depende de Deus, mas de dádivas que seu candidato pode lhe oferecer se chegar ao poder. Em nome de seu próprio interesse viola os princípios básicos da fé que diz ter. Sobre estes a Bíblia diz: "Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado; Que descem ao Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito. Porque a força de Faraó se vos tornará em vergonha, e a confiança na sombra do Egito em confusão". (Is. 30: 1-3)

2. Os que colocam suas esperanças na força do homem e não em Deus

Evidente que o primeiro grupo também está incluso nesta outra lamentável situação. Mas há também aqueles que, embora não gritem por aí, estão com suas confianças depositadas nos homens. Discretamente ou não, imaginam que um político tem o poder de acrescentar algo de valor divino para sociedade. Seus corações não estão esperançosos no Reino Eterno de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas no reino do homem. Não vivem como súditos de um Reino que não pertence a este mundo condenado, por isso pensam que seu candidato tem o poder de melhorar o reino e o sistema que pertencem a Satanás. Perderam completamente o caráter de peregrinos e ficaram cegos (I Ped. 1:21 ;II Ped. 3:7).

3. Os que se envolvem como candidatos e usam o nome de Deus como mercadoria para ganhar votos

Estes mentem aos cristãos, tentando convence-los de que Deus precisa de figuras no poder político do sistema mundano. Na verdade estão em busca de seus próprios interesses e usam o nome de Deus como mercadoria para ganhar votos. A maior parte está promovendo escândalos lamentáveis e blasfemam o Evangelho com suas condutas ímpias.

Ao aderir a um partido político, não se importam em dar aval às diretrizes que incluem posições de afronta à Bíblia e de meios maquiavélicos para conquista do poder. Eles frequentemente fazem uso distorcido da Bíblia para sugerir que Deus precisa deles no poder, como meio de “conquistar a sociedade”. São apenas mentirosos e distantes da verdade eterna. Agem como cidades deste mundo e não como embaixadores da pátria celestial. Se andassem como Jesus (I João 2:6), não suportaria o ambiente sujo da política e também não seriam suportados.
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. (Salmo 1: 1-2)


Qual a posição política de um verdadeiro Cristão?

O cristão genuíno, que vive sob controle do Espírito Santo, tem em mente algumas coisas bem claras:

O único poder que Deus precisa usar é o do Espírito Santo (Atos 1:8). Infelizmente, o cristianismo verdadeiro é mais comum nos países em que seus governantes perseguem os cristãos. Na relativa liberdade que temos, floresce um cristianismo vergonhoso.

O mundo e seus sistemas estão condenados. Quando Jesus estava na terra como homem, Ele observou todas as injustiças que o Império Romano lançava sobre Israel. Quando questionado sobre os injustos impostos, Ele simplesmente disse:
“Daí a César o que é César e a Deus o que é de Deus.” (Mat. 22: 17-21). Isto decepcionou aqueles que esperavam um grande líder político que organizasse um levante ou que tivesse poder e influência política junto ao imperador. Jesus não cansava de dizer: “Meu reino não é deste mundo” (João 18:36).

A esperança do cristão não está em nenhuma forma de poder além de Cristo. Ele não anda ansioso por coisa alguma, pois entregou o seu presente e futuro aos cuidados do Pai Eterno, que é zeloso e amoroso com os seus filhos. Além disso, esse cristão vive a lei do contentamento, estando satisfeito com o seu sustento e por não seguir os modismos e o consumismo do mundo, não está louco para ter mais e mais. Não é um político que irá abençoar ou não o seu sustento material (I Tim. 6: 3-19).

O verdadeiro filho de Deus sabe que todo o mundo com seus sistemas políticos já estão julgados por Jesus. Assim, ele não busca tomar qualquer parte na cena que está destinada a destruição (II Ped. 3:7). Ele exerce seu direito (e/ou obrigação) de voto, mas sua esperança está no Reino de Deus.

O discípulo de Jesus tem o Espírito Santo que o ensina como viver e andar por este mundo. Por isso, sabe que estamos vivendo o tempo profetizado pela Palavra de Deus denominado como ‘princípio das dores’. Esse cristão sabe que nada vai melhorar daqui por diante e que toda promessa de paz e prosperidade é falsa e provém da atmosfera de engano que já envolve a terra nestes tempos de prenúncio do reino do anticristo (I Tess. 5:3). São tempos trabalhosos, angustiosos, de aumento do mal. Não há homem no mundo que possa alterar este curso. Deus tem operado já juízos sobre a terra, a fim de que os homens perdidos venham a se arrepender. O Senhor faz isso na esperança de que o homem entenda que não há nada de bom aqui nesta terra, nada que se compare a uma eternidade na presença de Jesus.

Por fim, o filho de Deus intercede por suas autoridades. Agindo assim, ele demonstra a sua qualidade de cidadão de um reino superior e eterno, um reino em que o seu Rei é justo, puro, bom, verdadeiro, amoroso. Um reino que em breve será estabelecido, quando a pedra cortada sem o auxílio das mãos aniquilará os reinos do mundo, espedaçá-los-á, para que seja estabelecido o Reino do Senhor (Daniel 2: 33-35 e 43-44).

Infelizmente, esta palavra é inacessível aos ouvidos de muitos dos cristãos. Amontoaram-se “doutores” para lhes ensinar coisas completamente contrárias. Os ouvidos desta geração estão tapados, marcando a triste situação dos últimos dias (II Tim. 4: 1-5). Mas, o Senhor está purificando alguns para o encontro com Ele.

Outrora já estive enlaçado neste mal, fazendo defesa de ideologias dos homens, acreditando na sua eficácia em melhorar a situação do nosso País. Um dia o Senhor abriu meus olhos e claramente demonstrou de onde procedia tudo: Do reino inimigo. Passei a compreender a extensão da esperança do cristão e do seu caráter de forasteiro neste mundo. Também compreendi que o mundo com seus sistemas estão falido e condenado (João 3:19, 16:11) sendo impossível alguém alterar seu rumo desastroso. Quando fui liberto deste cativeiro, percebi o quanto afrontei a Deus e a sua Palavra, mas alegro-me por Deus ter encontrado em mim espaço para realizar sua obra.

O que podemos concluir de tudo isso?
Maranata, ora vem Senhor Jesus!!” (Ap. 22:20)

Site Rei Eterno (http://reieterno.sites.uol.com.br)



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CUIDADO COM AS FALSAS DOUTRINAS!


 Por Mary Schultze

Em 28/10/0312, o imperador romano Constantino se encontrou com o Bispo Milcíades (Mais tarde os católicos romanos iriam referir-se ao mesmo como o papa Milcíades, de Roma).

Milcíades era assistido por Silvestre, um romano que falava o Latim clássico e servia de intérprete. No dia anterior, Constantino tinha visto um sinal nos céus. Uma cruz na frente do sol. Depois, ele teria escutado uma voz que lhe dizia: ‘Com este sinal, vencerás’. Mandou que se pintassem cruzes nos escudos dos seus soldados.

Constantino ganhou uma batalha importante e ficou convencido de que fora por causa do poder daquele sinal que, supostamente, havia visto no céu. Pediu dois dos cravos "usados na crucificação de Jesus". Um dos cravos ele mandou colocar nas rédeas do seu cavalo e o outro foi usado para fazer parte de sua coroa, significando que iria governar o Império Romano em nome de Cristo.


Com a fundação da ICAR (Igreja Católica Romana), os cristãos primitivos, que haviam escapado do Gnosticismo, graças aos ensinos do Apóstolo Paulo, começaram a cair na nova religião católica, cuja doutrina é uma mistura de Cristianismo, Judaísmo e Paganismo. E como o Império Romano dominou o mundo durante muitos séculos, até a chegada da Reforma Protestante, a Bíblia foi arquivada e a falsa teologia católica foi imposta aos cristãos.


Alguns eruditos bíblicos têm interpretado o cavaleiro do cavalo branco, do capítulo 6 do Apocalipse, como sendo o papa. Ele afirma ser o vigário de Cristo na Terra, usurpando o ofício do Espírito Santo, o único Vigário legítimo.


Quando o Espírito de Deus for retirado da Terra, após o arrebatamento dos cristãos, a iniquidade se multiplicará mil vezes.

Observem os telejornais de agora, com enchentes, terremotos, vulcões em erupção, maníacos sexuais à solta, estupros de pais contra filhos, abortos, homossexualismo, adultério, roubo, prostituição, drogas, alcoolismo; enfim, uma verdadeira Babel social/política/religiosa. Imaginem, então, essas desgraças todas multiplicadas mil vezes e teremos o reinado do Anticristo.

Agora temos liberdade civil e religiosa, como jamais existiu antes da Reforma Protestante. A princípio, o Anticristo enganará muitas pessoas, pois vai monopolizar todo o poder civil e religioso, podendo, então, botar as coisas nos eixos.

Não haverá sérios problemas no princípio e os Judeus o elegerão como o Messias prometido, permitindo que ele se assente no trono de Deus. Em seguida, ele tentará destruir Israel, a Terra do Messias Jesus. Será o tempo das dores de Jacó, do qual nos fala a Bíblia. Quando ele destruir a Igreja que o elegeu, ficará com o poder espiritual e temporal absoluto, exatamente como no tempo de Constantino e dos papas, na Idade Média.

Tudo vai ficar tenebroso, com a perseguição religiosa aos que não aceitarem o número da besta. A Idade Média vai se repetir com a Nova Ordem Mundial, só que agora muito mais violenta e informatizada em sua crueldade.


Por causa da falsa teologia de Roma e com a decadência das igrejas reformadas, por terem aderido ao Ecumenismo, alguns segmentos cristãos têm se voltado para o misticismo, principalmente as igrejas carismáticas, pregando o velho Gnosticismo misturado ao ensino bíblico.

Esse tipo de ensino afasta os olhos dos cristãos de Jesus Cristo, contrariando Hebreus 12:2, que diz: “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.


Aqui mesmo em Teresópolis, encontram-se meliantes religiosos usando o título de pastor, vendendo lenços “ungidos” com o próprio suor, meias e outras peças de pano barato, além de garrafas com água apanhada nas fontes da cidade, afirmando que estas coisas são sagradas, curam qualquer tipo de doença, trazem sucesso financeiro e ainda afastam os demônios das casas dos seus “fregueses”.


Que não se enrosquem os iludidos por essas organizações extrabíblicas. Deus continua operando milagres, quando Ele quer e como quer; porém, não é um quitandeiro, para trocar milagres por dízimos e ofertas, como tem sido apregoado nas igrejas carismáticas e/ou avivadas. Até mesmo nas igrejas batistas, vez por outra, aparece um capacho da liderança, querendo fazer média com o pastor. Ele vai ao palco e fica semeando asneiras teológicas, afirmando que o dízimo é uma obrigação de todo cristão, visando aumentar o orçamento da igreja.

Frequento a PIBT(Primeira Igreja Batista de Teresópolis) há 16 anos. O pastor atual tem mais de 10 anos no ofício. Ele é culto, inteligente e muito sério. Portanto, nunca exige dízimos e ofertas de membro algum. Prega a Bíblia de maneira sublime e tem edificado a vida de todos os que realmente desejam crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Ontem, ele pregou o capítulo 1 de Hebreus e poucas vezes eu escutei um sermão tão perfeito sobre este livro.

Ao contrário da maioria dos pastores nacionais, o pastor da PIBT lê muito, após ter passado oito anos na Europa e adquirido uma cultura e educação religiosa que a maioria dos “anjos da igreja” não possui neste país.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

CRISTÃOS PERSEGUIDOS

O caso do pastor Yousef Nadarkhani, 34 anos, foi levado à Assembleia Geral de Assuntos Sociais da ONU.

Ele foi condenado a pena de morte pelo governo do Irã, em setembro deste ano, com a acusação de ter abandonado a religião islâmica. A acusação é devido a conversão de Yousef ao Cristianismo, quando ele tinha 19 anos de idade.

O representante do “Comitê de Assuntos Humanitários”, Ahmed Shaheed, pediu ao Governo do Irã que libertasse o pastor: “Estamos particularmente perturbados por uma recente decisão do Supremo Tribunal (do Irã) de ter sustentado uma sentença de morte para Yousef Nadarkhani, um pastor protestante que supostamente nasceu de pais muçulmanos, mas se converteu”.

O pastor foi detido em 2009, quando tentava registrar a sua igreja na cidade. A Embaixada do Irã no Brasil informou que o pastor Yousef Nadarkhani está livre da sentença de morte, mas continua preso.
Sua primeira condenação à morte aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência. O pastor pode ser solto caso se converta, mas ele se recusa a negar a sua fé.

Apesar da Embaixada do Irã ter anunciado que ele está livre da pena de morte, o seu futuro é incerto. O Centro Americano de Lei e Justiça, ACLJ, informou recentemente que o Serviço Secreto do Irã estaria oferecendo livros e folhetos muçulmanos ao pastor, mas suspeita-se que a intenção não seja apenas de tentar convertê-lo, mas de fazer com que ele ofenda o Islamismo, para ter provas de que ele desrespeitou a religião oficial do país e executar a pena de morte.

Outro caso de cristão executado por questões religiosas no Irã que teve repercussão mundial foi o do pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. O informativo de 2010 de Liberdade Religiosa no Mundo afirma que cerca de 350 milhões de cristãos sofrem perseguição ou discriminação, e 200 milhões destes correm risco de morte.


* Com informações do site Portas Abertas.

ORDENAÇÃO DE MULHERES

Estamos vendo muitas mulheres sendo ordenadas ao pastoreio de igrejas.  Já existem até bispas e apóstolas.
A pergunta que se faz é: é biblicamente correto ordenar mulheres?

Segundo estudo publicado pelo  Pr. Augustus Nicodemus Lopes, um renomado estudioso da Palavra de Deus, isto acontece a partir da decisão de uma comunidade para com as Escrituras, que equivale a considerá-la condicionada à visão patriarcal e machista da época. Ou seja, a Escritura passa a ser nossa regra, mas não para todas as coisas.
Ao rejeitar o ensinamento da Bíblia sobre liderança, adota-se outro parâmetro, que geralmente é o pensamento e o espírito da época.

E é claro que na nossa cultura, a mulher – especialmente as inteligentes e dedicadas – ocupa todas as posições de liderança disponíveis, desde CEO de empresas a presidência da República. Portanto, sem o ensinamento bíblico como âncora, nada mais natural que as igrejas também coloquem em sua liderança presbíteras, pastoras, bispas e apóstolas.

Mas o que a Bíblia ensina sobre mulheres assumirem a liderança da igreja? E  este ensino se aplica aos nossos dias?
A liderança da igreja foi entregue pelo Senhor Jesus e por seus apóstolos a homens cristãos qualificados. E este padrão, claramente encontrado na Bíblia, vale como norma para nossos dias, pois se baseia em princípios teológicos e não culturais.
Reflitamos no seguinte.

1. Embora mulheres tenham sido juízas e profetisas (Jz 4.4; 2Re 22.14) em Israel nunca foram ungidas, consagradas e ordenadas como sacerdotisas, para cuidar do serviço sagrado, das coisas de Deus, conduzir o culto no templo e ensinar o povo de Deus, que eram as funções do sacerdote (Ml 2.7). Encontramos profetisas no Novo Testamento, como as filhas de Felipe (At 21.9; 1Co 11.5), mas não encontramos sacerdotisas, isto é, presbíteras, pastoras, bispas, apóstolas. Apelar à Débora e Hulda,  prova somente que Deus pode usar mulheres para falar ao seu povo. Não prova que elas tenham que ser ordenadas.

2. Os defensores da ordenação de mulheres dizem que Jesus não escolheu mulheres para apóstolas porque ele não queria escandalizar a sociedade machista de sua época. Será?
O Senhor Jesus rompeu com vários paradigmas culturais de sua época. Ele falou com mulheres (Jo 8.10-11), inclusive com samaritanas (Jo 4.7), quebrou o sábado (Jo 5.18), as leis da dieta religiosa dos judeus (Mt 7.2), relacionou-se com gentios (Mt 4.15).
Se ele achasse que era a coisa certa a fazer, certamente teria escolhido mulheres para constar entre os doze apóstolos que nomeou. Mas, não o fez, apesar de ter em sua companhia mulheres que o seguiam e serviam, como Maria Madalena, Marta e Maria sua irmã (Lc 8.1-2).

3. Os apóstolos, por sua vez, quando tiveram a chance de incluir uma mulher no círculo apostólico em lugar de Judas, escolheram um homem, Matias (At 1.26), mesmo que houvesse mulheres proeminentes na assembléia, como a própria Maria, mãe de Jesus (At 1.14-15) – que escolha mais lógica do que ela? E mais tarde, quando resolveram criar um grupo que cuidasse das viúvas da igreja, determinaram que fossem escolhidos sete homens, quando o natural e cultural seria supor que as viúvas seriam mais bem atendidas por outras mulheres (Atos 6.1-7).

4. Tem mais. Nas instruções que deram às igrejas sobre presbíteros e diáconos, os apóstolos determinaram que eles deveriam ser marido de uma só mulher e deveriam governar bem a casa deles – obviamente eles tinham em mente homens cristãos (1Tm 3.2,12; Tt 1.6) e não mulheres, ainda que capazes, piedosas e dedicadas.
E mesmo que reconhecessem o importante e crucial papel da mulher cristã no bom andamento das igrejas, não as colocaram na liderança das comunidades, proibindo que elas ensinassem com a autoridade que era própria do homem (1Tm 2.12), que participassem na inquirição dos profetas, o que poderia levar à aparência de que estavam exercendo autoridade sobre o homem (1Co 14.29-35).
Eles também estabeleceram que o homem é o cabeça da mulher (1Co 11.3; Ef 5.23), uma analogia que claramente atribui ao homem o papel de liderança.

5. Quem defende a ordenação feminina retruca que nenhuma destas passagens se aplica hoje, pois são culturais. Mas, será que estas orientações foram resultado da influência da cultura patriarcalista e machista daquela época nos autores bíblicos?
Tomemos Paulo, por exemplo. Será que ele era mesmo um machista, que tinha problemas com as mulheres e suspeitava que elas viviam constantemente tramando para assumir a liderança das igrejas que ele fundou? Será que um machista deste tipo diria que as mulheres têm direito ao seu próprio marido, que elas têm direitos sexuais iguais ao homem, bem como o direito de separar-se quando o marido resolve abandoná-la? (1Co 7.2-4,15) Um machista determinaria que os homens deveriam amar a própria esposa como amavam a si mesmos? (Ef 5.28,33). Um machista se referiria a uma mulher admitindo que ela tinha sido sua protetora, como Paulo o faz com Febe (Rm 16.1-2)?

6. Agora, se Paulo foi realmente influenciado pela cultura de sua época ao proibir as mulheres de assumir a liderança das igrejas, o que me impede de pensar que a mesma coisa aconteceu quando ele ensinou, por exemplo, que o homossexualismo é uma distorção da natureza acarretada pelo abandono de Deus (Rm 1.24-28) e que os sodomitas e efeminados não herdarão o Reino de Deus (1Co 6.9-11)?  Se Paulo vivesse hoje teria outra opinião sobre a homossexualidade?

7. Tem mais. Paulo argumenta que o homem é o cabeça da mulher a partir de um encadeamento hierárquico que tem início em Deus Pai, descendo pelo Filho, pelo homem e chegando até a mulher (1Co 11.3).
Este argumento me parece bem teológico, como aquele que faz uma analogia entre marido e mulher e Cristo e a igreja, “o marido é o cabeça da mulher como Cristo é o cabeça da igreja” (Ef 5.23). Não consigo imaginar uma analogia mais teológica do que esta para estabelecer a liderança masculina. E quando Paulo restringe a participação da mulher no ensino autoritativo –que é próprio do homem – argumenta a partir do relato da criação e da queda (1Tm 2.12-14).[2]

8. Para legitimar a ordenação de mulheres tem que se dar um jeito neste padrão de liderança exclusiva masculina que é claramente ensinado na Bíblia e na ausência de evidências de que mulheres assumiram esta liderança.
Não tem como aceitar a mulher ser pastora, bispa,apóstola, e ao mesmo tempo manter que a Bíblia toda é a Palavra de Deus para nossos dias.
Esta postura de dizer que a liderança exclusiva masculina é resultado da cosmovisão patriarcal e machista dos autores do Antigo e Novo Testamentos, e que portanto não pode ser mais usada em nossos dias, quando os tempos mudaram, e as mulheres se emanciparam e passaram a assumir a liderança em todas as áreas da vida é anti-blíblica.
 Em outras palavras, quem defende a ordenação feminina acredita que a Bíblia é  um livro culturalmente condicionado e só devemos aplicar dele aquelas partes que estão em harmonia e consenso com nossa própria cultura e considera a Bíblia como retrógrada e ultrapassada, e que o modelo de liderança que ela ensina não serve de paradigma para a liderança moderna da Igreja de Cristo.

Quando se chega a este nível, a porta está aberta para a entrada de qualquer coisa que seja aceitável em nossa cultura, mesmo que seja condenada nas Escrituras.
Como poderá então a pastora  responder biblicamente aos jovens de sua igreja que disserem que o casamento está ultrapassado e que sexo antes do casamento é normal e mesmo o relacionamento homossexual?
Com que autoridade vai orientar biblicamente aquele casal que acha normal terem casos fora do casamento, desde que estejam de acordo entre eles, e que acham que adultério é alguma coisa do passado?

Na realidade esse pensamento está sendo popularizado por seminários de denominações tradicionais e professores de Bíblia que passaram a questionar a infalibilidade das Escrituras, utilizando o método histórico crítico, ensinando em sala de aula que Paulo e os demais autores do Novo Testamento foram influenciados pela visão patriarcal e machista do mundo da época deles.
Esse ensino só podia dar nisso... na hora que os pastores, presbíteros e as próprias igrejas relativizam o ensino das Escrituras, considerando-o preso ao séc. I e irremediavelmente condicionado à visão de mundo antigo, a igreja perde o referencial, o parâmetro, o norte, o prumo – e como ninguém vive sem estas coisas, elege a cultura como guia.

*Augustus Nicodemus Gomes Lopes é ministro presbiteriano, teólogo calvinista, professor e escritor natural da Paraíba. Desde 2003 atua como representante do Instituto Presbiteriano Mackenzie na Universidade Presbiteriana Mackenzie, exercendo a função de chanceler dessa instituição, cargo que visa manter a confessionalidade presbiteriana da universidade.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

DIA DE FINADOS


 "Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.E também os que dormiram em Cristo estão perdidos." (I Cor. 15:16-18)

O dia de Finados começou a existir a partir do ano 998 dC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. 


Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. 

Quatro séculos depois, o Papado, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.

Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro do dia de Finados?


O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.


Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de Finados?


Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós.


Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de Finados está ligada à religião católica.


Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?

Porque, segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.


Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?


Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em Jo 14.2-3 e falou do inferno em Mt 25.41.


Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte?


No livro de Hebreus 9.27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos Lc 16.19-31.

Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus:
a) que há consciência após a morte;
b) existe sofrimento e existe bem estar;
c) não existe comunicação de mortos com os vivos;
d) a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. 

Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Ap 14.13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mt 7.13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.

Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos?


Sim.
A) os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos.


B) os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra, etc.


C) os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento.


D) As testemunhas de Jeová crêem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. As TJs ensinam que existem 3 classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos.

No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra.
Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados.

E) os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.


O que a Bíblia ensina sobre a ressurreição de todos os mortos?


Jesus ensinou em Jo 5.28,29 que todos os mortos ressuscitarão. E o Apóstolo Paulo, escreveu em I Tessalonicenses 4:13-17: "Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor". 


*Com informações do Pe. Natanael Rinaldi do CACP

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Valdomiro Santiago, suas heresias e a reforma protestante.


Por Renato Vargens

Há exatos 494 anos, em 31 de outubro de 1517, o monge alemão, Martinho Lutero afixou às portas do castelo de Wittenberg, as suas 95 teses denunciando as indulgências e os excessos da Igreja Católica, dando inicio a Reforma Protestante. Quase quinhentos anos depois, a igreja dita evangélica, experimenta em seus arraiais as mais estranhas doutrinas, o que com absoluta certeza faria com que o reformador alemão ficasse de rosto ruborizado. Igrejas como a IURD, Internacional da Graça de Deus,  Igreja Mundial do Poder de Deus, entre tantas outros nos últimos anos tem propalado heresias das mais estapafúrdias, comercializando em seus cultos, objetos mágicos, utensílios ungidos, dentre outras coisas mais.

Há pouco, vi um vídeo tosco protagonizado pelo FALSO PROFETA Valdomiro Santiago que numa atitude absolutamente herética subiu a um monte com um carnê gigante "se sacrificando" diante de Deus a favor do surgimento de milagres. Pois é, o denominado "apóstolo" Valdomiro afronta o Deus Eterno através de ensinos que desqualificam tanta a graça como o sacrifício vigário de Jesus.  Com dor no coração sou obrigado a confessar essa gente não têm pregado o evangelho do reino. Antes pelo contrário, o evangelho o qual estes têm pregado é humanista, megalomaníaco e antropocêntrico.

Prezado leitor, ser protestante, não é somente se identificar com o protesto feito pelos reformadores contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.

O lema "Eclésia reformata, semper reformanda", deveria estar sempre ressoando em nossos ouvidos e corações, desafiando-nos à responsabilidade de continuamente caminharmos segundo a Palavra, sem nos deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de líderes inescrupulosos, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso em nome de Deus!

Louvado seja o senhor pela sua graça! Bendito seja Deus por ter nos libertado dos rudimentos  do paganismo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CORAGEM PROTESTANTE

Lutero, interpretado por Joseph Fiennes
Por Daniel Grubba e Leonardo Gonçalves

Hoje comemora-se o dia da Reforma Protestante.

Há exatamente 492 atrás que um monge subversivo, porém cativo a consciência do evangelho, afixou na porta da catedral de Wittenberg, suas 95 teses. Dentre muitos aspectos abordados, Lutero denunciou o abismo que havia entre a igreja católica e a Palavra, criticou também a corrupção moral do papado, e profetizou contra as insanidades daqueles que estavam negociando financeiramente a salvação da alma dos homens.

Sendo protestante ou não, você há de convir que este evento mudou completamente a história da humanidade. Por isso gostaria de homenagear esta data tão significativa fazendo apenas uma breve alusão a coragem protestante.

Precisamos reconhecer que o movimento da reforma não resumiu-se a este ato isolado de Lutero. Muitos outros dedicaram suas vidas contra a monopolização da mensagem do Evangelho. Foi, portanto, um movimento inteiramente marcado pela coragem de alguns homens, que ousaram enfrentar reinos, autoridades, papas, e toda a tirania dos poderosos. Refiro-me em especial os quatro grandes nomes da reforma: Lutero, Zuínglio, Calvino e Menno Simons.

Lutero foi intimado, ameaçado de morte, e forçado a retratar-se diante do poder imperial. Foi na Dieta de Worms (sessão do governo imperial) na Alemanha, chefiada pelo imperador Carlos V, que Lutero foi convocado para desmentir suas teses.

O processo foi longo, durou muitos dias, e uma pressão enorme foi feita para que Lutero voltasse atrás. Como ele reagiu? Lutero se retratou ou não? Como ele respondeu diante de todos em Worms?

“Visto que vossa sereníssima majestade e vossas nobres altezas exigem de mim resposta clara, simples e precisa, vou dá-la, e é esta: Não posso submeter minha fé, quer ao papa, quer aos concílios, porque é claro como o dia que ele têm frequentemente errado e se contradito um ao outro. A menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; queira Deus ajudar-me. Amém”.

Hoje falta “homens com peito” para enfrentarmos, com coragem protestante, os desafios do mundo moderno. Não falo só da igreja que está retornando ao paganismo medieval.

A luta do cristão não deve se resumir aos caminhos da instituição cristã, mas principalmente ao estabelecimento da justiça na terra. Portanto, urge a necessidade de profetas corajosos que denunciam a perversidade dos sistemas de exclusão social, que lutam em favor dos bilhões de miseráveis da terra, e que não se calam diante da omissão da igreja frente aos problemas da humanidade.


AS MULHERES NA REFORMA PROTESTANTE

Sempre que se fala em Reforma Protestante, pensa-se de imediato em homens como Lutero, Calvino, Knox, Wycliffe, Zwínglio e tantos outros. Errado? Não, de maneira nenhuma! Porém, a história também nos fornece que não somente homens contribuíram para o “estouro” da Reforma. A mulheres também tiveram seu importante papel na causa reformista.

O site Eleitos de Deus publicou ontem uma pequena história de duas mulheres que tiveram participação notável na Reforma. Republico aqui um resumo de suas histórias. Estou falando da belga Marie Dentière e da alemã Katharina von Bora.

Marie Dentière

Marie Dentière (Tournai, 1495 – Genebra, 1561), também conhecida como Marie d’Ennetieres, foi uma teóloga e reformadora protestante belga. Teve um papel ativo na reforma religiosa e política de Genebra, especialmente no fechamento de conventos e pregando junto a João Calvino e Guilheme Farel.

Seu segundo marido, Antônio Froment, também foi um ativo reformador. Além disso, seus trabalhos em favor da Reforma e seus escritos são considerados uma defesa da perspectiva feminina em um mundo que passava por rápidas e drásticas transformações em pouco tempo.

É de sua autoria uma das frases mais importantes da época: “Passei muito tempo na escuridão da hipocrisia. Somente Deus foi capaz de fazer-me enxergar minha condição e conduzir-me à luz verdadeira”. Seu segundo marido, Antoine Froment, também foi um ativo reformador.

Em 1539, Dentiére escreveu uma carta aberta a Margarita de Navarra, irmã do Rei da França, Francisco I, intitulada Espistre tres utile (O título completo em português é “Epístola muito útil, escrita y composta por uma mulher cristã de Tournay, enviada ao Reino de Navarra, irmã do Rei da França, contra os turcos, judeus, infiéis, falsos cristãos, anabatistas e luteranos”).

Na carta, ela incitava a expulsão do clero católico da França e criticava a estupidez dos protestantes que obrigaram a Calvino e Farel a abandonar Genebra. A carta foi rapidamente proibida por seu teor abertamente subversivo.

Apesar da qualidade de seus escritos teológicos, Marie Dentière sofreu perseguição e incompreensão tanto por parte das autoridades católicas como pelos próprios reformadores genebrinos, que impediram a publicação de qualquer texto escrito por uma mulher na cidade durante o resto do século XVI.

Em 3 de novembro de 2002 seu nome foi gravado no Monumento Internacional da Reforma, em Genebra, por sua contribuição à história e à teologia da Reforma, tornando-se a primeira mulher a receber tal reconhecimento.

Katharina von Bora

Catarina (Katharina) von Bora (Lippendorf, 29 de janeiro de 1499 – † Torgau, 20 de dezembro de 1552) foi uma freira católica cisterciense alemã. Em 13 de Junho de 1525, casou-se com Martinho Lutero, líder da Reforma Protestante.

Catarina abriu as portas da sua casa pra que monges, freiras, padres que escancaravam seus corações pra verdade de Deus e se tornavam adeptos da Reforma se refugiassem, mesmo sabendo que estavam entrando num tempo de perseguição e isso pudesse resultar numa invasão ao seu lar. Existiram vezes, que 25 pessoas moravam em sua casa, sem contar ela, Lutero, as crianças e os 11 órfão de quem cuidavam!

Lutero nunca se negava a ajudar um necessitado. Sempre oferecia dinheiro a quem precisava e logo logo, acabou com as lindas porcelanas que Catarina ganhou de presente de casamento, vendendo para conseguir dinheiro e abençoar aqueles que lutavam pela causa da graça de Cristo!

Katy cuidou de Hans Lutero, seu primeiro filho, ao mesmo tempo em que seu esposo passava por uma terrível depressão. Ela se sentava ao seu lado e lia a Bíblia pra ele edificando seu coração. Conciliou as tarefas da casa, de hospedagem, mãe, esposa com a árdua tarefa de ajudar Lutero na tradução das escrituras para o alemão. Ouvia os desabafos de Martinho e sabia que cada vez que ele saia para pregar podia não o ver voltar, pois quanto mais pregava, mais inimigos Lutero ganhava. Expandir o Reino e as verdades bíblicas significava para Catarina poder ficar viúva. Mas ela sempre o encorajava: “Deus cuidará de nós. Não tema! Pregue!”.

Ela realmente é admirável. Sua postura permitia Lutero pregar livremente e arriscar sua vida pela Verdade!

“Catarina não escreveu nenhum livro nem pregou nenhum sermão, mas sua inestimável ajuda possibilitou que o marido fizesse isso. Ela foi um grande apoio pra ele.”

Como Lutero mesmo disse a um amigo: “Minha querida Katy me mantém jovem e em boa forma também (risos). Sem ela eu ficaria totalmente perdido. Ela aceita bem minhas viagens e, quando volto, está sempre me esperando. Cuida de mim nas depressões. Suporta meus acessos de cólera. Ela me ajuda em meu trabalho e, acima de tudo ama a Jesus. Depois de Jesus, ela é o melhor presente que Deus em deu em toda a vida… Se um dia escreverem a história da Reforma da Igreja espero que o nome dela apareça junto ao meu e oro por isso”.

Tudo que Catarina Lutero falou ao ouvir isso foi: “Tudo que tenho sido é esposa e mãe e acho que uma das mais felizes de toda a Alemanha!”. Lutero chamava sua esposa de “estrela da manhã de Wittinberg”. Katie viveu por mais seis anos após a morte do esposo em 1546.

*Este post é uma montagem de informações dos blogs:Soli Deo Gloria, Púlpito Cristão e Eleitos de Deus

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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