VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A IGREJA NAS CASAS



REVOLUÇÃO OU REFORMA?

(Jamê Nobre)


As revoluções têm como característica mudar algumas partes do todo, mas no geral tende-se a mudar a forma sem alterar, no entanto, o conteúdo. A reforma trabalha na essência, mudando o conteúdo.

Por exemplo, Lutero apresentou suas teses e dentre elas, falou do sacerdócio universal dos santos e da salvação pela fé. Isso tocou nas bases do catolicismo. Por isso, foi uma reforma (resistida, aliás, pela Igreja Católica, daí a contra-reforma).

A ida da igreja para as casas não é uma revolução, pois não trata de uma mera mudança na maneira ou no local de reunião. Esse mover de Deus trata de uma reforma profunda na visão, na prática e na experiência do povo de Deus.

Daquilo que temos ouvido posso abstrair o seguinte pensamento: para que a igreja se estabeleça nas casas temos que trabalhar em cima de princípios, que são os fundamentos, antes de operar mudanças externas.

Essa mudança de visão trata de uma visão da pessoa de Jesus, numa profunda revelação de sua pessoa, de forma que isso produza transformação no indivíduo. A conseqüência disso é uma mudança no entendimento do que é a igreja de Jesus. Se formos para as casas sem uma visão correta da igreja, cada casa será uma pequena denominaçãozinha, independente e autônoma. E aí ela se torna na melhor e mais bíblica motivação para as divisões.

Cada um de nós pode ir para sua casa e ali formar seu grupo à sua imagem e semelhança. Vamos ter uma base bíblica para realizar os sonhos da carne de divisão e independência.

O que a igreja na casa não é:
- Não é uma troca do lugar de reunião.
- Não é uma reunião.
- Não é uma simples melhora na estrutura.
- Não é uma mudança de formas.
- Não é o simples comer junto, pois o reino de Deus não é comida ou bebida.

O que é a igreja na casa:
- É uma mudança na raiz da Igreja.
- É uma mudança de mentalidade de seus membros.
- É uma restauração da vida de Jesus na família.
- É acender uma candeia na casa com o fim de atrair os vizinhos.

O Espírito de Deus tem nos levado a uma compreensão de que tudo o que ocorre em uma família produz reflexos na igreja. Se a igreja tem estado fraca é por que as famílias têm se tornado fracas. Uma outra coisa é que sempre pensamos e afirmamos que o novo testamento não fornece um modelo de estrutura para a igreja. Sempre pensamos que não há esse modelo nos evangelhos nem nas cartas. Penso que até agora temos procurado no lugar errado. Deus sempre trabalhou para a família e ao redor da família. O seu projeto foi de abençoar as famílias da terra. O seu desejo é ter uma família de muitos filhos semelhantes a Ele. Ele é Pai.

Diante disso, a única estrutura que cabe nos projetos da igreja é a estrutura de uma família, e isso está mais do que claro na Palavra.

O modelo está aí bem claro diante de nós.

A Igreja deve viver como família, com pais, irmãos e filhos e a única forma de alcançarmos isso é tornando as nossas casas em igrejas não com formas de reunião, mas em forma de manifestação do Espírito Santo na relação entre seus integrantes.
Para que a casa seja uma igreja, os seus participantes precisam viver como igreja: os pais precisam pastorear seu pequeno rebanho, a esposa e os filhos. Daí ele terá condições para cuidar de mais gente que o Senhor vai acrescentar. Por causa disso, precisamos trabalhar no ensino sobre as funções dos participantes de uma família e esse ensino passa por manifestar uma vida de exemplo.

Há uma parábola que expressa com a grande sabedoria de Jesus, o que ocorreu com a Igreja. Refiro-me à parábola da dracma perdida. Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar? E achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida. (Lucas 15:8,9). A dracma é uma moeda de valor bem baixo. O que fez com que aquela mulher acendesse uma candeia (gastando combustível), varresse sua casa buscando com diligência e faz uma festa convocando as amigas e vizinhas. Na sua convocação ela não diz que achou uma dracma que se havia perdido, mas ela diz, achei a dracma perdida. Isso demonstra que as vizinhas e amigas já sabiam da perda e que a dracma era especial. Especial por quê?

Uma interpretação é que era uma mulher pobre, demonstrado pelo fato de ter que acender uma candeia, o que representa uma casa sem janelas, escura, típico das casas pobres. Outra coisa é que ela mesma busca a dracma e não os empregados. E, por ser pobre, ela precisava muito dessa dracma.

A outra interpretação é que essa dracma fazia parte de um conjunto de moedas ligadas entre si, como um colar ou um diadema, que era usado por mulheres casadas (comprometidas) e se fosse perdida uma das dracmas ela não poderia usar o símbolo de seu compromisso. Penso que essa interpretação é mais coerente com as outras parábolas: uma ovelha no conjunto do rebanho, o filho e seu irmão no conjunto da família. O rebanho, colar e a família não seriam completos.

O colar, ou diadema, representa o compromisso que a igreja tem com o noivo. As dracmas representam os dons recebidos do Senhor, as nossas atitudes e frutos provenientes da nossa conversão e da operação do Espírito Santo, os ministérios, enfim as pequenas ou grandes coisas que revelam uma vida comprometida com o Senhor.

Algumas dessas coisas: dignidade, respeito, pureza, domínio próprio, humildade, disposição para servir, sobriedade, disciplina, submissão, coragem, integridade, fé, gentileza, dedicação, sobriedade, consagração, piedade, disposição ao trabalho, diligência, honestidade, delicadeza. Essas coisas se perdem ou são recebidas no relacionamento com Deus e com as pessoas.
Dentro de casa perdemos a maior parte da nossa vida espiritual. É no convívio com os de nossa casa que se manifesta realmente o que somos. Ouso dizer que o chamado "confins da terra" é aquele lugar mais difícil de ser alcançado e isso é o ambiente da nossa casa, pois ali a nossa autoridade é questionada e a nossa santidade é posta à prova.

O Senhor nos fala de coisas que as igrejas da Ásia perderam:

Éfeso - primeiro amor (Ap. 2:4) - Isso fala da forma como nos comportávamos, quando nos encontramos com o Senhor Jesus, a intensidade, o zelo, e também fala do lugar que Jesus ocupa em nossa vida - não há nada que amamos acima dele. Ele é o nosso primeiro amor.

Pérgamo - pureza doutrinária (Ap. 2:14) - A igreja deixou entrar em seus ensinamentos muita coisa que nem Jesus, nem os apóstolos ensinaram.

Hoje as pregações apontam para a felicidade humana como a grande conquista. O bem estar, como a grande meta. O hedonismo motiva muitos púlpitos. O imediatismo e o sucesso humanos passaram a ser a tônica dos sermões. Temos perdido o sentido de pureza na linguagem e na palavra. Afirmamos coisas que o Senhor não afirma e não afirmamos aquilo que Ele afirma. Damos ênfase ao que o Senhor não enfatiza e enfatizamos aquilo que ele não enfatiza. Achamos, portanto, lugar para divisões e contendas porque não pregamos a sã doutrina (Tt. 2).

Tatira - padrão de santidade (Ap. 2:20) - A Igreja está vivendo uma crise que eu chamo de fronteira seca - são aquelas divisas internacionais que não têm um marco visível que determina onde começa ou termina um país - como Brasil e Bolívia em Corumbá, como Brasil e Uruguai e outros. Hoje está difícil saber onde termina a igreja e começa o mundo. A fronteira tem sido apagada, tem perdido sua função de separar uma nação da outra.

Sardes - a vida (Ap. 3:1) - A vida da Igreja é o Espírito Santo. As pessoas da Igreja no geral têm perdido a direção, o mover do Espírito Santo em sua vida privada. Espera-se o mover de Deus nos cultos, mas não se busca um mover de Deus no dia-a-dia, nas pequenas decisões - daí que muitos têm o nome de vivos mas estão mortos.

Laodicéia - o calor e as vestes (Ap. 3:16) - o afeto, a paixão por Jesus tem sido trocados por outras paixões. Temos nos tornados céticos e frios no nosso relacionamento com o Senhor. As orações perderam a intensidade e o compromisso. Somos mais razão e menos coração no nosso contato com o Senhor. As vestes representam a nossa cobertura - a vida de Deus sobre nós quando andamos em submissão. Se somos sujeitos a Ele, vamos resistir ao diabo e esse vai fugir de nós. O Senhor nos cobrirá. As vestes também apontam para aquilo que as pessoas vêem em nós. Isso fala do nosso testemunho. Não é tanto o que tentamos mostrar, mas é aquilo que somos no dia-a-dia, dentro de nossa casa. Os nossos pais, esposa ou filhos devem olhar para nós e ver a santidade, a pureza, a vida de Jesus - a nossa veste de linho fino, as nossas obras de Justiça.

Hoje a igreja é o reflexo daquilo que são as famílias. Uma viagem de carro de casa para o local de reunião não tem o poder de transformação como pode parecer, pois somos uma coisa em casa e outra diferente no ambiente de culto. Como numa esquizofrenia diabólica vivemos duplas personalidades. E isso veio porque conseguimos dividir o indivisível. Separamos a vida da família da vida da igreja. Passamos a adotar prática de vida diferenciada. Quando estamos no ambiente da família não temos a mesma atitude que quando estamos com os irmãos. Esquecemos que quando houver dois ou três reunidos no nome do Senhor, ali ele estará. Esquecemos que antes de sermos marido e mulher, pais e filhos, irmãos e irmãs, somos filhos de Deus e devemos viver como tal, para que as nossas orações não sejam interrompidas. Muita oração é interrompida por causa da duplicidade de vida.

Igreja na casa é a consciência de que somos pessoas espirituais e se antes nos conhecíamos segundo a carne agora nós nos vemos segundo Deus.
Igreja na casa é a transformação da vida de família em um ambiente de manifestação da vida de Deus e a conseqüente atração que a vida de Cristo opera naqueles que o encontram.

Por último e como paradigma indispensável, temos que obedecer à última ordem de Jesus, que foi o fazer discípulo. Uma igreja não pode subsistir como igreja sem cumprir esse mandamento do Senhor. Não podemos pensar no fazer discípulos como se fosse ministério de alguns, ou aceitar a esterilidade como algo normal. É mandamento do Senhor que cada filho dele faça discípulos. Isso implica na prática do discipulado pelos pais da igreja na casa e sobre eles. Cada chefe de família deve estar em íntima unidade com quem cuida de sua vida, sendo discípulo, para que possa fazer discípulos dentro de casa. Não se pode cobrar algo de outros quando não se pratica aquilo que exigimos.

Não defendo uma estrutura hierárquica, mas defendo a paternidade que deve ser reconhecida na Igreja. Cada um de nós foi gerado por alguém ou foi adotado por alguém que reconhecemos como pai. O discipulado é a adoção de pessoas como filhos e não é algo onde o discípulo é servo do discipulador, assim como a igreja não é serva de seus presbíteros. Ao contrário, aquele que cuida é servo do que é cuidado.

Que o Senhor nos abençoe e nos faça avançar no Seu querer.

Em Cristo, nosso Senhor e Dono.



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ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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