VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

sexta-feira, 29 de julho de 2011

SEXO E ORAÇÃO


Por Pablo Massolar

 Dois amigos surdos se encontram no meio do caminho e se cumprimentam...

— Olá, que bom te ver! Vai pescar?
— Não! Eu vou pescar.
— Ah! Tá bom! Pensei que você fosse pescar...

Engraçadinha a história, mas o fato é que, mais ou menos, é assim que homens e mulheres tendem a conversar na maioria das vezes.

Depois de demonstrar toda a sua atenção, carinho e, principalmente, excitação sexual, qual homem nunca se surpreendeu com a pergunta repentina de uma mulher: “você me ama?” ?

Já, as mulheres, sentem-se desoladas e inseguras quando descobrem que o seu parceiro jamais consegue entendê-la profundamente. Superficialmente talvez, mas, completamente, eles nunca conseguem perceber todos os sinais tão claros e óbvios que elas dão sobre suas necessidades de serem simplesmente abraçadas, ouvidas ou ganharem um chocolate sem precisar pedir.

Em 99% dos casos, o problema não está na falta de amor ou algum desvio de conduta, mas na forma como homens e mulheres comunicam este amor que sentem um pelo outro. A questão é que homens, naturalmente, olham e sentem o mundo através da perspectiva deles, homens/machos, e julgam agradar as mulheres com aquilo que agrada a eles mesmos; semelhantemente as mulheres, pensando com categorias femininas, procuram satisfazer ao homem dando a eles o que elas desejariam receber. 

As duas experiências são completamente frustrantes e insuficientes para os dois lados. Homens e mulheres deveriam prestar mais atenção nas necessidades do outro e não somente concluírem que as suas próprias carências, refletidas no outro, é o que ele/ela desejaria receber. Até aqui, nada demais, muitos livros, sites, programas de TV, terapeutas e artigos de revistas masculinas e femininas já disseram tudo isso e ainda vamos continuar encontrando alguém fazendo sempre a mesma pergunta: “onde é que eu estou errando, então?”.

Não sou do tipo “conselheiro sentimental”, não me sinto “o experiente” ou “o sabe tudo”, eu também enfrento meus desafios diários nos relacionamentos, muitas vezes pedindo socorro. Tal qual o ferido que tenta ajudar outros feridos a se curarem também, eu vou construindo minha vida e aprendizado como qualquer ser humano normal da terra, na base da tentativa e erro. Ainda não dá para saber se mais errei ou se mais acertei até aqui, mas olho pra frente esperançosamente e continuo caminhando com alegria. Volta e meia algumas lágrimas me vêm aos olhos ou à lembrança tentando me paralisar, mas olho novamente para o caminho e volto a sorrir.

Às vezes, antevendo problemas já vividos por mim ou por conhecidos, dou a volta por outro caminho e aprendo a encontrar novas soluções para velhas questões. Algumas vezes dá certo, outras vezes é preciso percorrer todo o caminho de volta e descobrir que não existe fórmula pronta, nem mágica, para construir um relacionamento saudável para ambos.

Se existe um caminho para encontrar a resposta certa ou mais próxima do ideal, a exigência padrão em todas as situações é: amor, verdade, dedicação e paciência. Sem estes quatro elementos funcionando e interagindo entre si e entre um homem e uma mulher não dá para encontrá-lo.

No que tange à praticidade do dia-a-dia, correndo o risco talvez de ser um tanto reducionista demais, mas falando de forma simples, franca e sem rodeios sobre os caminhos daqueles que se amam, os dois lados precisam entender que, via de regra, homens se prendem com as pernas abertas; as mulheres com carinho e segurança todos os dias.

Não há nada mais terrível para uma mulher do que um homem que não a trate como prioridade, que não lhe transmita uma certa estabilidade emocional, cumplicidade ou que não saiba ouvi-la nem respeitá-la. Por outro lado, os homens tendem a se sentir extremamente desmotivados e se distanciam de relacionamentos onde suas parceiras não demonstram, de forma objetiva e prática, que sentem admiração e desejo sexual por ele.

Falando assim pode parecer meio machista para as mulheres, mas a verdade é que, uma mulher que pretenda segurar espontaneamente, em amor, o seu marido, deve se comportar como se fosse o sonho de consumo sexual dele e se dar todos os dias. Sim! Todos os dias mesmo! 

No entanto, o homem que deseja a fidelidade e admiração de sua esposa, deve aprender a cativá-la e cultivar o amor, o respeito, o carinho, a atenção dispensada, os cortejos, as lembranças, as declarações verbais e físicas de amor, a sensação de proteção, a entrega da própria vida em favor da amada e o amparo emocional durante toda a vida em comum e não somente durante a conquista.

Na visão bíblica do apóstolo Paulo, a falta de relações sexuais entre um casal é o motivo pelo qual muitos casamentos são tentados e, algumas vezes, levados à falência. Ele diz: “Não se recusem (sexualmente)  um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio.” (I Coríntios 7.5)

Não somente o sexo, mas a relação comum-unitária entre um homem e uma mulher em toda a sua complexidade, intimidade e conjugalidade são expressões profundamente espirituais. O apóstolo Pedro demonstra esta realidade afirmando o seguinte: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.” (I Pedro 1.7)

Tirando o que não seja perversão, doença ou indignidade; entre um casal que se ama e resolve assumir a vida em comum, vale toda a entrega, toda a doação, toda a busca sexual e prazerosa como culto de gratidão ao Senhor e comunhão entre marido e mulher. E por relação sexual não considero somente o coito em si, mas o olhar, o abraço, a poesia, a devoção, a parceria, a dança, a fidelidade, o carinho, o pensamento, o peito e corpos mutuamente abertos um ao outro.


O Deus que criou o gozo sexual te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

*Pablo Massolar é pastor de Igreja Metodista no Rio de Janeiro

 Fonte: Ovelha Magra

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ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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