Um aspecto muito relevante quanto a qualidade de nossas famílias precisa ser salientado: a influência do mundo em nossos lares. Jesus sempre fez questão de deixar claro que nós não somos deste mundo e que, por isso, devemos nos guardar de sua contaminação e viver como seres da nação do Reino, da nação para a qual fomos transportados por Cristo – Col. 1:13.
Parece que nos falta uma consciência plena do que isso significa, pois temos constatado uma presença sutil, mas veemente, de valores, conceitos e atitudes próprias de vidas presas a este mundo nas nossas famílias.
Este é um dos maiores problemas da igreja hoje. Nossa mentalidade e nossa prática não compreendem as implicações dessa mudança de nação. Vamos então discorrer um pouco sobre isso.
Comecemos sobre alguns sinais deste fato perceptíveis em nossas famílias:
- Os filhos ouvem os frívolos e terrenos desafios de sua geração e partem numa busca desesperada por sucesso profissional e financeiro.
- Muitas vezes atendem às pressões de uma sociedade hedonista cuja juventude cultua o corpo chegando até a ficar doente por não comer ou pelo uso de anabolizantes. Tudo para atender às ridículas exigências de beleza do mundo como se o corpo eterno fosse este corpo carnal.
- A força que dão valor não passa de um atributo muscular. A força que vem de Deus grande parte da atual geração nem sabe que existe ou para que serve.
- Nossos filhos são persuadidos a buscarem satisfação em tantas coisas deste mundo, alguma são até “góspel” mas também impedem que encontrem a plena satisfação que há em Jesus.
- A razão e a fé estão sempre em conflito na mente de nossos filhos. O culto ao conhecimento humano se opõe ao pouco fundamento característico da vida cristã da atual geração. Muitos não conseguem entender quão maravilhoso e inquestionável é o conhecimento de Deus.
- Eles falam e agem como tentando conquistar as riquezas deste mundo pondo aqui seus corações esquecendo-se (ou porque desconhecem) onde temos que ajuntar nosso tesouro. Falam de carros, roupas, casas, posição social mostrando toda sua ansiedade pelo ter. Essa é uma busca tão má que muitos ficam solitários, desprezados e rejeitados por não serem considerados vencedores. Outros tomam o caminho do orgulho e da avareza, infelizmente.
- Sentem-se pressionados a agradar aos colegas, aos parentes, aos professores e aos chefes. Têm medo de parecerem diferentes e estranhos aos amigos. Valorizam a popularidade mesmo que isso implique em esquecer a espiritualidade. Querem ser amados pelo mundo como se isso fosse realmente importante.
- Quando ouvem a palavra de Deus, ela soa como um conjunto de regras que devem ser adequadas a este mundo. Sendo isso impossível, a vida cristã torna-se um peso, apenas um peso.
Se nossos filhos tem sofrido tais pressões, pergunto: Eles sabem de onde são? Nós sabemos de onde somos? Se eles estão assim, aprenderam de nós, seus pais.
O resultado são pais e filhos amargurados ou desanimado sem conseguirem ser plenos no Reino, nem tão pouco satisfeitos no mundo.
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