VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A PRÁTICA DO JEJUM


“Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto; com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e, sim, ao teu Pai que vê em secreto; e teu Pai, que vê em secreto te recompensará.” (Mt 6:16-18)

O jejum deve ser uma prática normal na vida de um discípulo, como a oração e a generosidade. Nesse capítulo de Mateus, Jesus está orientando diversas práticas normais na vida dos discípulos, fazendo um contraste com os erros dos religiosos hipócritas. Jesus ensina a dar esmolas, a orar e a jejuar. Coloca a prática do jejum ao lado da prática da oração. O jejum faz parte de nossa devoção normal a Deus. Deve ser algo verdadeiro e espontâneo, fruto de nosso amor por ele.

 “Respondeu-lhes Jesus: Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias (os discípulos de Jesus) hão de jejuar.” (Mt 9:15)

Jesus disse que, quando a igreja estivesse passando pelo período da ausência do noivo, deveria jejuar. Esse momento é agora. Estamos vivendo o tempo de ausência do noivo. É tempo de jejuar!

“E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.” (At 13:2-3)

A Igreja no princípio jejuava e orava intensamente. Antes de fazer qualquer coisa buscavam a Deus, com jejum e oração. Por isso o Espírito Santo os guiava de forma tão vívida.

O que é o jejum para Deus?

Jejuar para Deus é oferecer a ele um período de abstenção total ou parcial de alimentos. Isto é, escolher um período de tempo no qual vamos deixar de comer voluntariamente, e nos dedicar mais ativamente à oração. Observemos que o jejum não é apenas “passar fome” ou ficar sem comer por acaso. É algo que fazemos para Deus. Por isso é importante que durante o jejum nos apliquemos à oração.

Também devemos ter o cuidado de não haver um desejo oculto de causar impressão de espiritualidade aos outros. Os grandes jejuns que encontrem em nós o desejo de sermos vistos pelos homens são inúteis. Façamos os jejuns da maneira mais discreta e natural possível. Podemos jejuar por algum fim específico, por alguma situação especial que queremos apresentar diante de Deus. Entretanto, não devemos jejuar e orar apenas quando temos alguma necessidade desse tipo. Devemos ter uma vida regular de jejum e oração.

Quais os Propósitos do Jejum?

1) Para santificação individual: (Sl 69:10; 35:13). O jejum é uma forma divina de nos aperfeiçoar. Quando jejuamos estamos nos humilhando perante nosso Deus. O jejum quebra o orgulho, humilha a alma e disciplina o corpo. O jejum nos separa de uma parte importante deste mundo: os alimentos. O jejum nos santifica, nos “fortalece”.

2) Para que Deus nos ouça: (Ed 8:21-23) (Ne 9:1-3). O jejum dá poder à oração. O jejum expressa ardor e zelo pelo que pedimos, aprofunda e confirma tudo que pedimos a Deus.

3) Para soltar os cativos e derrotar a Satanás: (Mc 9:29). O jejum dá força e poder contra Satanás. Obriga-o a soltar os homens que são seus escravos. A declaração de Jesus, de que “esta casta não pode sair senão por meio de oração e jejum”, não se refere a estar em jejum apenas no momento de expulsar o demônio, mas sim a uma vida de oração e jejum.

4) Para expressar o arrependimento e pedir a Deus que tenha misericórdia: (Jn 3:4-10) (Joel 2:12-14). Nínive deixou de ser destruída porque se arrependeu com jejum e oração.

5) Para receber entendimento e revelação da vontade de Deus: (Dn 9:2-3, 21-22). Necessitamos constantemente de revelação de Deus para as nossas vidas.

6) Para subjugar o corpo: (1Co 6:12-13; 9:27). O jejum nos ajuda a disciplinar o corpo. Os apetites do corpo são lícitos, mas temos que mantê-los sob controle. Devemos manter o físico submisso ao espiritual. O jejum para o discípulo deve ser uma prática normal, assim como o exercício físico o é para um atleta.

Tipos de Jejum

Jejum Normal: (Mt 4:2)

É a abstenção de alimentos sólidos ou líquidos, por um ou mais dias. Isto é, ficar sem comer, só bebendo água. Este é o jejum mais comum. Normalmente não é prejudicial à saúde. Pode durar alguns dias. Não deve ser feito por pessoas com alguns tipos de enfermidade. Deve-se começar com períodos curtos (24h). Não se deve comer muito no dia anterior, nem “quebrar” o jejum com comidas pesadas. Deve-se preferir frutas. Jejuns por períodos curtos, de um dia, podem ser feitos durante as atividades normais de trabalho, embora seja recomendável o descanso devido, e a dedicação do máximo tempo possível à oração.

Jejum absoluto: (At 9:9) (Dt 9:9) (1Rs 19:8)

É a abstenção total de comida e de água. Ficar sem tomar nada, nem água, por algum tempo. Este tipo de jejum não deve ser prolongado, pois é prejudicial à saúde. Os jejuns de Moisés e Elias foram sobrenaturais (jejuns absolutos por 40 dias).

Jejum Parcial: (Dn 10:3)

É uma restrição na dieta diária, sem uma abstenção completa. É uma opção de jejum para aqueles que tem algum tipo de enfermidade e não podem fazer o jejum normal. Podemos escolher alguns alimentos que mais gostamos e ficar sem comê-los por algum tempo. Ou só comer algum tipo de alimento (ex. verduras e frutas). Outro exemplo de jejum parcial é passar alguns dias comendo apenas pão e bebendo água

Extraído de “Princípios Elementares – Comunhão com Deus”

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ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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