Imaginem um Deus Onipotente, Onipresente e Onisciente dormindo e sonhando com templos suntuosos, cujos pastores estão sempre viajando nos próprios aviões a jato, comprados com o dinheiro das ofertas, a fim de pregar o evangelho na Europa! Por que esses meliantes religiosos não vão pregar na Amazônia, entre as tribos indígenas mais afastadas da civilização?
A simplicidade do evangelho de Cristo tem sido abandonada. Quase não se fala mais no Céu, pois a vida nas grandes cidades oferece tanto conforto e diversão que os crentes perderam o interesse pelo Céu. O inferno tornou-se um assunto totalmente obsoleto. Para que espantar os “cristãos” com uma pregação cansativa? É o caso de se indagar: será que Deus mudou os Seus preceitos? Alguém pode chegar ao Céu simplesmente por ser religioso? Ninguém mais precisa nascer de novo para ver o reino de Deus? Ninguém mais precisa pagar suas contas, inclusive ao governo, tratar os oprimidos com amor cristão e viver uma honesta vida cristã, para chegar ao Céu?
Quem crê em cada palavra da Bíblia sabe muito bem que o Céu não é uma viagem barata. Jesus foi claro ao dizer: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”. (Mateus 7:13-14). Em Lucas 13:24, lemos: “Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão”.
Também lemos em Apocalipse 22:11: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda”.
Parece que apenas 10% dos membros de igrejas vão deixar de cair no Lago de Fogo. O Evangelho da Prosperidade, acompanhado das línguas, sinais e maravilhas está na crista da onda e os pregadores ensinam que Deus já perdoou até os pecados que iremos cometer no futuro, mesmo que nunca nos arrependamos e mudemos de vida.
Esta ideia - bem como algumas outras - foi comprada da ICAR, a qual prega o Purgatório, cujas chamas podem ser apagadas com cédulas de dinheiro. Parece que o dinheiro que os crentes ofertam contém um produto químico que apaga incêndios. A igreja não tem coragem de usar a palavra “indulgência”, mas está vendendo salvação a peso de ouro! Ela oferece perdão a quem colabora com a “obra do Senhor”, enriquecendo os seus líderes. Enquanto isso, elas vão crescendo em poder econômico, a tal ponto que os pregadores se tornam cada vez mais prósperos e incrédulos.
Uma coisa é certa: Carne e sangue não entram no reino de Deus. Portanto, que nossas almas sejam purificadas no sangue de Cristo ou então iremos acabar caindo no inferno. A igreja laodiceiana prega um evangelho envernizado, com os pastores contemporizando, a fim de não perderem os dízimos e ofertas. Mas Deus não negocia salvação com pessoa alguma. Ele no-la dá inteiramente de graça, quando confiamos e amamos o Seu Filho, vivendo conforme a Sua Palavra. Esta mesma Palavra vai nos julgar no último dia. (João 12:48).
Somos todos miseráveis pecadores, merecendo apenas condenação e inferno por causa da nossa natureza pecaminosa. Mas confiando no sacrifício de Cristo e na regeneração pelo Espírito Santo, podemos ficar livres do inferno e viver na eternidade, louvando, bendizendo e glorificando o nosso Deus Trino, pela salvação que o Filho nos trouxe, através do Seu sofrimento e morte vicária.
*Inspirado no sermão do Pr. Joseph Chambers - Are our churches sending multitudes to hell?
Fonte: Mary Schultze, 14/08/2011 - www.maryschultze.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário