VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Educação pública: parasita estatal na vida das crianças

Por Julio Severo
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” (Provérbios 22:6 ACF)
A maioria dos cristãos duvida dessa promessa de Deus. Eles questionam se sua educação permanecerá até o fim na vida de seus filhos.
Contudo, conheço alguém que não tem esses questionamentos. Conheço alguém que reconhece que a educação é vital e não mede esforços para estar com as crianças. Aliás, ele faz questão de passar várias horas do dia, cinco dias por semana, ocupado ensinando as crianças.
Essas crianças passam boa parte de sua infância, adolescência e juventude “aprendendo” os princípios que lhes são ensinados. O resultado? Como comprova Provérbios 22:6, elas nunca se desviam desses ensinos, nem na vida adulta nem na velhice.
Essas crianças serão os engenheiros, os políticos, os artistas, os padres, os comerciantes e os pastores de amanhã que, apesar da diferença de profissões e classes, não terão diferenças em expectações, ideias e opiniões, porque a educação deles foi uma só: A educação estatal ou uma educação com pesadas imposições estatais.
Quando chega ao colegial, o adolescente recebe uma educação estatal que inevitavelmente empurra para fora ou para um cantinho qualquer outra educação, inclusive cristã. São anos, desde o ensino fundamental até a universidade, em que progressivamente o aluno vai crescendo e se desenvolvendo em fantasias maldosas, pornografia, feminismo e marxismo.
O aluno tem de engolir teorias ridículas como uma origem humana nos macacos e nas amebas, ou que basicamente o homem é uma máquina de fazer sexo. A educação sexual escolar é centrada no mero prazer sexual, sem nenhuma preocupação com suas consequências e sem nenhuma valorização do casamento e da importância do sexo apenas para finalidade matrimonial.
Se um bruxo ou adepto de outra religião satânica exigisse impor sobre nossos filhos uma supremacia de Satanás sobre Deus, os cristãos repudiariam e lutariam até o fim. Mas quando o Estado impõe sobre as crianças uma mentira explícita — a origem do homem não em Deus, mas nos macacos e amebas —, o tratamos como se fosse uma divindade com impunidade especial de forçar goela abaixo das crianças uma teoria anti-Deus, sem nem mesmo darmos atenção aos frutos podres de Darwin.
A educação estatal no Brasil é essencialmente de orientação marxista, que coloca o Estado no centro de tudo, substituindo Deus, a família e a igreja na função de suprir as necessidades humanas. Mesmo assim, os pais entregam alegremente os filhos nos braços do Estado para educá-los. O Estado teria essa mesma disposição? O Estado obsessivamente controlador de crianças alegremente entregaria os filhos a seus próprios pais para educá-los?
A promessa de Provérbios 22:6 também funcionaria para os cristãos se eles tivessem a coragem e o amor de passar várias horas do dia, cinco dias por semana, educando seus filhos com valores de vida. Qualquer um que tiver controle desse tempo de educação na vida de uma criança terá influência permanente e decisiva nela.
É por isso que o Estado não abdica do direito que ele mesmo criou de controlar a educação na vida das crianças. O dia em que ele abdicar, as crianças se desviarão dele — as crianças se desviarão de uma doutrinação focalizada na contracepção, sexualização, marxismo e idolatria ao Estado — sem mencionar nas amebas e macacos!
É por isso que os filhos dos cristãos mais tarde acabam se desviando dos valores dos pais. A educação estatal na criança é como um parasita que destrói os concorrentes. A pouca educação que os pais dão não resiste, com raríssimas exceções, ao parasita estatal.
O melhor remédio contra o parasita estatal é a educação escolar em casa.
A educação estatal aproxima as crianças do Estado e seus valores.
A educação escolar em casa aproxima as crianças dos pais e seus valores.
Entregue a criança e sua educação a Deus, e ela nunca vai se desviar do que aprendeu.
Entregue a criança e sua educação ao Estado, e ela nunca vai se desviar do que aprendeu.
A promessa de Provérbios 22:6 funciona para qualquer um quem ousar passar mais horas e dias transmitindo valores para as crianças.
Por que deixar apenas o Estado tomar posse dessa promessa?
Para ler notícias sobre a educação escolar em casa, acesse o Blog Escola em Casa: www.escolaemcasa.blogspot.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

HÁ VIDA APÓS A MORTE

O bebê crente e o bebê ateu

No ventre de uma mulher grávida, dois bebês estão tendo uma conversa. Um deles é crente e outro ateu.

O Ateu: Você acredita na vida após o nascimento?

O Crente: Claro que sim. Todo mundo sabe que existe vida após o nascimento. Nós estamos aqui para crescer fortes o suficiente e nos preparar para o que nos espera depois.

O Ateu: Bobagem! Não pode haver vida após o nascimento! Você pode imaginar como seria essa vida?

O Crente: Eu não sei todos os detalhes, mas acredito que exista mais luz, e talvez a gente caminhe e se alimente lá.

O Ateu: Besteira! É impossível andarmos e nos alimentarmos! É ridículo! Nós temos o cordão umbilical que nos alimenta. Eu só quero mostrar isso para você: a vida após o nascimento não pode existir, porque a nossa vida, o cordão, já é demasiado curta.

O Crente: Eu estou certo de que é possível. Ela será um pouco diferente. Eu posso imaginá-la.

O Ateu: Mas não há ninguém que tenha voltado de lá! A vida simplesmente acaba com o nascimento. E, francamente, a vida é apenas um grande sofrimento no escuro.

O Crente: Não, não! Eu não sei como a vida após o nascimento será exatamente, mas em todo caso, nós encontraremos nossa mãe e ela cuidará de nós!

O Ateu: Mãe? Você acha que tem uma mãe? Então, onde ela está?

O Crente: Ela está em toda parte à nossa volta, e nós estamos nela! Nós nos movemos por causa dela e graças a ela, nós nos movemos e vivemos! Sem ela, nós não existiríamos .

O Ateu: Bobagem! Eu não vi nenhuma mãe semelhante; portanto, não existe nenhuma.

O Crente: Eu não posso concordar com você. Na verdade, às vezes, quando tudo se acalma, nós podemos ouvi-la cantar e sentir como ela acaricia o nosso mundo. Eu acredito fortemente que a nossa vida real começará somente após o nascimento. Eu creio!

***Fonte: Púlpito Cristão

12 evidências bíblicas de vida após a morte


Por Apologista Nélio Macedo.

Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância (JO 10:10 b).

1) O ladrão condenado foi salvo e esteve com Deus no terceiro céu, o paraíso, no mesmo dia em que morreram ele e o Salvador. O texto também dá suporte a idéia de que a alma espiritual do homem tem consciência após a morte, lançando por terra a pregação daqueles que entendem que a alma é somente um componente que dá animação ao corpo como um programa de computador dá animação a um robô sem conferir-lhe personalidade, caráter, razão, consciência e individualidade.


LUCAS 23:43 Respondeu-lhe Jesus: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso".

2CORINTIOS 12:2 a 4: "Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.  E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar".


2) O apóstolo Paulo admite a certeza de que estará com Cristo no Céu após morrer.

FELIPENSES 1:21 a 24: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher.  Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.  Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne".


3) Cristo ensina a consciência ao admitir haver um juízo e um destino
para as almas dos homens após a morte.


HEBREUS 9:27: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo
depois disso o juízo.


LUCAS 16:19 a 31: "Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.  E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.  E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.  Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.  E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.  E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,  Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.  E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles,
arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite".

4) O Mestre ensina que, mesmo que o crente esteja morto, sempre viverá,pois é Deus de vivos e não de mortos.

JOÃO 11:25 "Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; Jo 11:26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?"

MATEUS 22:32 "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos".

5) O Apocalípse ensina a consciência dos seres humanos após a morte do corpo.

APOCALÍPSE 6:9 a 11: "E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram".

6) Os salmistas ensinam que Deus guia o homem enquanto vivo e que o recebe na Glória após a sua morte.

SALMOS 49:14 e 15:" Como ovelhas são arrebanhados ao Seol; a morte os pastoreia; ao romper do dia os retos terão domínio sobre eles; e a sua formosura se consumirá no Seol, que lhes será por habitação. Mas Deus remirá a minha alma do poder do Seol, pois me receberá".

SALMOS 73:21 a 24:"Quando o meu espírito se amargurava, e sentia picadas no meu coração, estava embrutecido, e nada sabia; era como animal diante de ti.  Todavia estou sempre contigo; tu me seguras a mão direita. Tu me guias com o teu conselho, e depois me receberás em glória".

7) Paulo ensina que, enquanto nesse corpo, estamos ausentes do Senhor, mas que após a morte o crente estará na Sua presença.

2 CORINTIOS 5:1 a 10: "Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.  Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu, se é que, estando vestidos, não formos achados nus.  Porque, na verdade, nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.  Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu como penhor o Espírito.  Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos presentes no corpo, estamos ausentes do Senhor  (porque andamos por fé, e não por vista);  temos bom ânimo, mas desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor.  Pelo que também nos esforçamos para ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.  Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal".

8) O apóstolo Paulo admite que o crente, mesmo depois de estar no sono da morte, vive na santa presença do Senhor.

I TESSALONICESSES 5:9 a 10:"porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo,  que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele.

9) Paulo admite que a família de Deus, o Pai dos crentes, também está no Céu.

EFÉSIOS 3:14 A 16:" Por esta razão dobro os meus joelhos perante o Pai,do qual toda família nos céus e na terra toma o nome, que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior".

10) O autor de Hebreus admite que os patriarcas estão a desejar a ressurreição, o que nos faz pressupor estarem tais homens conscientes mesmo após a morte de seus corpos.

HEBREUS 11:13 a 16:"Todos estes morreram na fé, sem terem alcançado as promessas; mas tendo-as visto e saudado, de longe, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Ora, os que tais coisas dizem, mostram que estão buscando uma pátria.  E se, na verdade, se lembrassem daquela donde haviam saído, teriam oportunidade de voltar. Hb Mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial. Pelo que também Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade".

11) O Senhor Jesus mostra-nos o inferno como um lugar de punição ininterrupta para os descrentes e demais inimigos de Deus Pai.

MATEUS 3:10 "E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo".

MATEUS 3:12 "Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará".

MATEUS13:40 "Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo".

MATEUS 13:50 "E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes".

LUCAS 13:24 a 28:"Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Quando o pai de família se levantar e cerrar a porta, e começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, SENHOR, abre-nos; e, respondendo ele, vos disser: Não sei de onde vós sois; Então começareis a dizer: Temos comido e bebido na tua presença, e tu tens ensinado nas nossas ruas.  E ele vos responderá: Digo-vos que não sei de onde vós sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade.  Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora".

MARCUS 9:43 a 46: "E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga,  Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga,  Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.

JUDAS 1:6 "E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; JD 1:7 Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno".

12) Mesmo morto há séculos, Moisés aparece ao Salvador no monte.

DEUTERONÔMIO 34:5 "Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe,conforme a palavra do SENHOR".

MARCUS 9:2 a 5: "E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; E as suas vestes tornaram-se resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia branquear. E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias".

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A Ardente Busca de Paulo


Charles Swindoll

O que desejamos é conhecer a Cristo com mai­or profundidade e intimidade. Estas não são palavras minhas, mas palavras encontradas na ver­são Amplificada da Bíblia no texto de Paulo aos Filipenses, capítulo 3, versículo 10. Leia as palavras seguintes bem devagar e meditativamente:
[Pois o meu propósito, bem determinado,] é conhecê-lo - é conhecer progressivamente a Cristo com maior profundidade e intimidade, percebendo, reconhecendo e entendendo [as maravilhas da sua Pessoa] de modo mais forte e com maior clareza. E, da mesma forma, chegar a conhecer o poder que flui da sua ressurreição [o poder exercido sobre os crentes]; e assim compartilhar de seus sofrimentos, sendo continuamente trans­formado [em espírito na sua exata semelhança] na sua morte. - Filipenses 3:10 (AMP)
Neste único período encontramos o grande alvo do apóstolo para a vida. Ele refere-se a este alvo como o seu "propósito bem determinado" como um seguidor do Senhor Jesus Cristo. Qual foi esse propósito? Volte atrás e leia o texto de novo, de pre­ferência em voz alta. Pense e repense com todo o cuidado o sentido das palavras-chave. Medite ne­las. Tome cada uma por vez e reflita:
É conhecê-lo...progressivamente ... com maior profundidade
é conhecer... com maior intimidade
percebendo...
reconhecendo...
entendendo...
sendo continuamente transformado...
Haverá neste mundo algo mais importante para um filho de Deus? Acho que não. Contudo, estra­nhamente, bem poucos procuram alcançar esta tão importante prioridade.
Uma mudança é necessária! Como o grande apóstolo, façamos deste o nosso "propósito bem determinado". Nos esforcemos para deliberadamente abraçar este alvo: "conhecer a Cristo com maior profundidade e intimidade". Não é conhecer teologia dessa forma, por mais importante que ela possa ser. Não é conhecer a igreja com profundida­de e intimidade, por mais valorosa que ela seja. Não é o nosso compartilhar de Cristo aos outros, por mais estimulante e significativo que a evangeliza­ção possa ser. Não, não é nada disso que temos que conhecer com maior profundidade!
Devemos conhecer... a Cristo. A Cristo e somen­te a ele! De agora em diante, que o nosso alvo na vida seja conhecer a Cristo com maior profundida­de e intimidade. Creio que era precisamente isto que Jesus tinha em mente quando ordenou: "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça..." (Mt 6:33)
O salmista compreendeu. Ele, também, almeja­va isso.
Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo... - Salmo 42:1-2
Essas palavras só poderiam ter sido escritas por alguém cujo ser interior ardentemente desejava alcançar as profundezas. Como ele descreve de for­ma vivida esse seu desejo! "Por ti, ó Deus, suspira a minha alma.' Essa figura de uma corça suspirando por água é intrigante.
Os comentários feitos por Charles Spurgeon aqui são belos:
Davi estava aflito. Tranqüilidade ele não procurou. Honra, ele não invejou, mas o prazer de estar em comu­nhão com Deus era uma urgente necessidade da sua alma... uma necessidade absoluta, tal como a água para uma corça.... A sua alma, o seu próprio eu, a sua vida mais profunda encontrava-se em uma situação de sede insaciável por sentir a presença de Deus. ... Que tenhamos o mais intenso anseio pelo que há de mais ele­vado! 2
Não há nada - absolutamente nada - que te­nha maior importância do que conhecer a Cristo intensamente e de forma íntima. Este foi todo o ar­gumento de Paulo em suas palavras aos filipenses que antecederam à revelação do seu "propósito bem determinado".
Com largas pinceladas na tela da sua autobio­grafia, ele identifica os feitos mais salientes de sua vida:
Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. - Filipenses 3:5-6
Que impressionante! Mas, antes que o leitor te­nha tempo de ponderar e começar a aplaudir, o es­critor apressa-se a declarar:
Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor;...e as considero como refugo, para conseguir Cristo. - Filipenses 3:7-8
Todas as demais coisas comparadas com o co­nhecer a Cristo de forma profunda e com intimida­de, ele considerou "perda ... refugo". O que nor­malmente faria com que as pessoas ficassem orgu­lhosas desvaneceu em uma insignificância pessoal. Que notável contraste!
Já que essa é a convicção firmada, ponderada, do apóstolo, eu sugiro que ela seja uma apreciação que deva ser colocada em prática por nós. Francamente, à luz do seu testemunho, eu me sinto encorajado a despender menos energia e tempo na busca de to­das as realizações que aos olhos humanos sejam tidas como notáveis, e dar mais energia e tempo ao cultivo de um relacionamento íntimo com Cristo, cujo conhecimento íntimo resultará em vida eterna. E penso que você sente isso também.
  
*Extraído do Livro: Intimidade com o Todo Poderoso - Editora Mundo Cristão
*Fonte: Discípulos de Jesus em São Paulo.


domingo, 31 de julho de 2011

DANDO GRAÇAS POR TUDO

Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”
(1Ts 5:18)“... dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, ...” (Ef 5:20)

Deus é soberano sobre a terra. Todas as coisas estão debaixo do seu controle. Em especial sobre os seus filhos, nada ocorre sem o seu consentimento.
“Não se vendem dois pardais por uma moedinha? e nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados.” (Mt 10:29-30)

Por isso, o Senhor se agrada de que demos graças por todas as coisas em nossa vida.
Tanto as boas como as que não nos agradam. Isto revela um coração de fé diante do Senhor.

Damos graças por tudo porque o Senhor é o nosso Pai e cuida de cada detalhe em nossas vidas.
Nunca deve haver em nossa boca palavras de reclamação e queixa. Em nenhum momento. As queixas não podem sair da mesma boca que os louvores. Se louvamos ao Senhor quando estamos reunidos, logo depois devemos dar graças a ele porque o ônibus está demorando. Isto agrada ao Senhor.

Cada povo tem o seu idioma, que o identifica. A queixa é a linguagem das pessoas que não conhecem a Deus. Elas reclamam o dia inteiro, por tudo. Reclamam do calor, do frio, da chuva, do prefeito, da economia, do trabalho, do marido, da esposa, de tudo. É a linguagem de um reino que não tem esperança. Não deve ser assim entre os filhos de Deus. Ele é nosso Pai e cuida de cada detalhe em nossas vidas.

Quando reclamamos de algo, na verdade, estamos reclamando do próprio Deus, pois ele
é quem nos dá todas as coisas. Nossa alegria não depende das circunstâncias, nem de tudo dar certo.

Como seus filhos, demos graças ao Senhor durante todo o dia. Em cada pequeno momento. Agradeçamos ao levantar, ao caminhar, ao comer, ao conversar, ao deitar, pelo descanso, pelo novo dia, por sua bondade e misericórdia, por podermos falar com ele, pelo café da manhã, pelo atraso do ônibus, pelas pessoas que nos ferem, pelo trabalho, pela família, enfim por tudo o que somos, por tudo o que temos e por tudo o que Deus é.

“Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome.” (Sl 100:4 )
Que vida de fé, vitória e alegria experimentamos, quando damos graças ao Senhor por
tudo! Não há melhor forma de viver. E não há outra forma que O agrade.
“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”
(1Ts 5:18)

Dar graças por tudo é um mandamento. O Senhor nos capacita a cumpri-lo mesmo
quando não estamos sentindo vontade. Ao agir assim, agradamos a Deus e nossa fé
aumenta.

*Extraído de "Princípios Elementares- Comunhão com Deus"

sábado, 30 de julho de 2011

FALHAS DO ESPIRITISMO VISTAS POR UM EX-ESPÍRITA


Um grande problema do estudo da comunicação mediúnica é testar a veracidade das mensagens.

Céticos acusam de que são fraudes ou anedotas e os espíritas não consideram necessidades de demonstrações mais criteriosas.

Sugiro um novo enfoque: buscar em outros livros de Kardec e seus continuadores afirmações e previsões inverificáveis na época em que foram escritas e depois se revelaram verdadeiras ou falsas.

Seria uma forma "indireta" de testar as teses de Kardec.

 REENCARNAÇÃO:

Em O Livro do Espíritos (LE), ítem 222, afirma-se que a antigüidade da idéia da reencarnação seria um meio de provar sua veracidade. Isto é um tipo de falácia conhecido como "argumentum ad antiquitatem", i.e., afirmar que algo é verdadeiro só por ser antigo ou "porque sempre foi assim".

Vejamos o que diz Kardec:

1)- “Seja, porém, como for, o que não padece dúvida é que uma idéia não atravessa séculos e séculos, nem consegue impor-se a inteligências de escolas, se não contiver algo de sério. Assim, a ancianidade desta doutrina, em vez de ser uma objeção, seria prova a seu favor.”

Me parece que aqui a palavra “prova” tem um significado mais de “indício”.Independente disso, o que ele quis dizer é que, já que séculos se passaram e ninguém conseguiu provar que a reencarnação é uma mentira, por nenhum meio, isso é um indício de sua autenticidade.

2)- Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE), cap IV; aparece a idéia de que Jesus ensinou a reencarnação ao falar com Nicodemus (Jo 3.1-2) a respeito de que era preciso "nascer de novo".

Como para este a noção de reencarnação era estranha, perguntou com sarcasmo como era possível "nascer uma Segunda vez".

O motivo da confusão entre os dois seria, segundo modernos exegetas, o fato de no texto original grego o termo "de novo" ser traduzido por; "anothen", que também pode ter o significado de " do alto".

O segredo é este: Jesus referiu-se a "do alto" e Nicodemus entendeu "de novo.

Não há aqui nenhum pleonasmo inútil. Jesus já nos considerava renascidos; do contrário, diria que nos é necessário ‘nascer de novo’ para vermos o reino de Deus.

3)- No mesmo capítulo há a sugestão de que João Batista era Elias, baseando-se nos versículos de Mt 11.12-15. Tudo bem, se não fosse o fato de Elias nunca ter morrido, mas ascendido aos céus, arrebatado por um redemoinho (2 Rs 2.11). o ministério de João era "no espírito e no poder de Elias" (Lc 1.17).

A narrativa diz que Elias e Eliseu estavam “caminhando e conversando”, quando um “carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”.

Segundo uma opinião, Eliseu teria visto a separação entre o corpo físico e o perispírito de Elias, justificadas a alusão a “carros de fogo” e “subida ao céu” pela luminosidade espiritual do profeta... Entretanto, julgamos ser pouco razoável atribuir-se a um espírito deprimido e responsável por numerosos crimes (Elias mandou matar vários infiéis) tamanha luminosidade, apesar de sua condição de profeta. [...]”entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.(1º Reis, XIX,4.)”

4)- A alegação de que ressurreição é a reencarnação entendida pelos judeus do séc. I. Como eles não criam em novo nascimento, acreditavam que no retorno ao mesmo corpo.

Segundo Kardec o certo seria crer em reencarnação, visto ser impossível reagrupar nossos átomos após o corpo se decompor.

Isto é falso, pois Paulo pregou a ressurreição final em um "corpo glorificado", distinto do atual e "se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé..." (1 Co 15.12-55).

5)- Em Gênese (Gen), cap XV, 65, Kardec dá a idéia de que Jesus teria dois corpos: o carnal e o fluídico.

O primeiro foi sepultado e o segundo foi o que teria aparecido para os apóstolos. Isto contradiz as palavras do próprio ao afirmar: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, pois um espírito não tem carne e osso, como vedes que eu tenho" (Lc 24.39).
Temos 3 explicações para essa passagem.

1ª-Jesus não disse essa passagem.

Na Bíblia de Jerusalém, de cuja tradução participaram católicos e protestantes, em nota de rodapé a respeito da passagem de Lucas 24,39, lemos:

“Este v. deve ser conservado, apesar de sua omissão por bons documentos”.

Isso significa dizer que apesar de não constar dos documentos originais (bons documentos) esse versículo foi mantido (conservado). Essa é a prova de que Jesus não teria dito isso. Esse versículo foi introduzido posteriormente.

(Colaborou para essa resposta Paulo Neto, colaborador do site www.espirito.org.br)

2ª-Jesus realmente disse essa passagem, mas não disse “espírito”, disse “fantasma”.

Em algumas traduções, ao invés de “espírito”, encontramos “fantasma”, dizendo mais respeito ao fenômeno de vidência, ou seja: Jesus dizia que não era um fantasma, um espírito desmaterializado, e sim que ele estava se apresentando materializado, tanto que pede para que o toquem, mostrando que um fantasma não tem carne nem ossos, e dizendo que era ele mesmo, materializado, para diferenciar da vidência imaterial, como quando ele se apresentou intangível para Maria Madalena.

3ª- Jesus realmente disse essa passagem do jeito como foi escrita.

Vale a explicação anterior. Jesus queria dizer que não era um espírito do jeito que normalmente se imaginava, ou seja, intangível. Daí ele dizer que um espírito (intangível) não tinha carne nem ossos, e que era ele mesmo (tangível). Daí pedir para que o tocassem, para mostrar que estava num estado diferente de quando havia aparecido a Maria Madalena.

(Colaborou para essa resposta e a anterior José Reis Chaves, colaborador do site www.espirito.org.br)

6)-  “O Sol não seria um mundo habitado por seres corporais, mas um local de reunião de Espíritos superiores que, de lá, irradiam seus pensamentos para outros mundos (...) Todos os sóis parecem estar numa posição idêntica" (..)"Considerando do ponto de vista de constituição física, o Sol seria um foco de eletricidade ".

De fato, o Sol emite uma quantidade gigantesca de cargas elétricas, que viajam no espaço através do chamado vento solar, composto principalmente de prótons, partículas alfa, elétrons e fótons. Neste sentido, pode-se dizer que o Sol seja um foco de eletricidade. Agora, energias sendo irradiadas pelo Sol. Será que a Astrologia tem razão? Por que não foi adiantado que o Sol é na verdade um plasma superaquecido, onde poderosas reações de fusão em seu núcleo lhe dão vida. Tudo bem que isto estava além da ciência da época, mas seria uma revelação poderosa que daria grande crédito.

7)- Em Gen, cap VI, 25 se encontra uma declaração escabrosa sobre a Lua, feitas pelo espírito de Galileu, através da mediunidade de Camille Flamarion

  "As condições em que se efetuou a desagregação da Lua pouco lhe permitiram afastar-se da Terra e a constrangeram a conservar-se perpetuamente suspensa no seu firmamento como uma figura ovóide cujas partes mais pesadas formaram a face inferior voltada para a Terra e cujas partes menos densas lhe constituíram o vértice se com esta palavra se designar a face que, do lado oposta à Terra , se eleva para o céu. É o que faz que esse astro nos apresente sempre a mesma face. Para melhor compreender-se o seu estado geológico, pode ele ser comparado a um globo de cortiça, tendo formada de chumbo a face voltada para a Terra."

"Daí, duas naturezas essencialmente distintas na superfície do mundo lunar: uma, sem qualquer analogia com o nosso, porquanto lhe são desconhecidos os corpos fluídicos e etéreos; a outra, leve, relativamente à Terra pois que todas as substâncias menos densas se encaminharam para esse hemisfério. A primeira, perpetuamente sem águas e sem atmosfera, a não ser, aqui e ali, nos limites desse hemisfério subterrâneo; a outra, rica em fluidos, perpetuamente oposta ao nosso mundo".

As viagens espaciais comprovaram que a face oculta da Lua não se difere em natureza da que fica voltada para nós, sendo igualmente inóspita. A aparente imobilidade da Lua se deve ao fato de sua órbita ser síncrona: rotação em torno do eixo e translação em volta da Terra têm a mesma duração (28 dias).

8)- Do mesmo espírito, no mesmo livro, é a afirmação de que Marte não possui satélites. Em 1877, foram descobertas as duas luas marcianas, menos de uma década após a morte de Kardec.

9)- Em LE, cap III, 55:" São habitados todos os globos que se movem no espaço?" [Resposta dos espíritos]: "Sim..."

"Segundo os espíritos, de todos os mundos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente. Marte lhe estaria ainda baixo, sendo-lhe Júpiter superior de muito, a todos os respeitos..."

"Muitos espíritos, que na terra animaram personalidades conhecidas, disseram estar reencarnados em Júpiter...". Quando nossas sondas se lançaram ao espaço e chegaram as explorar de perto outros planetas, algumas até pousaram em suas superfícies (p.e Marte e alguns asteróides), constataram ambientes hostis à vida animal. Talvez micróbios possam sobreviver em alguma lua de Júpiter ou de Saturno e no subsolo marciano, mas só. Alguns espíritas tentam sair desse impasse alegam que a vida nos outros orbes do sistema de uma natureza diferente da nossa e invisível para nós. Este pensamento acarreta um problema: tal hipótese não pode ser comprovada ou reprovada, não há como saber se é verdadeira ou não. Para uma doutrina que se diz ter cunho científico, essa postura de contornar os problemas que aparecem os tornando inverificáveis é, no mínimo, equivocada.

Quanto ao fato de espíritas tentarem sair desse impasse alegando que a vida nos outros orbes é invisível, concordo que não é essa a atitude que se deva tomar.Realmente não é uma postura científica, mas lembro que são só alguns, não todos. O que eu quero agora discutir aqui é o que os Espíritos Superiores disseram e a possibilidade de vida em Marte.

10)- A ressurreição de Lázaro (Gen, cap XV, 40) seria apenas uma letargia e o cheiro ruim, uma suposição de sua irmã, afinal já se passavam 4 dias de sua morte.

Certo que certas pessoas que aparentam estar mortas não estão (este pode ter sido o caso da filha de Jairo, Marcos 5.24), mas esta não era a situação de Lázaro pois em Jo 11.11-14 Cristo diz claramente que ele morreu.
Suas palavras: "Lázaro adormeceu, mas vou para que o desperte". Lamentavelmente não foi entendido. Apesar de tudo o que haviam aprendido na longa convivência com o Mestre, e com os segredos do Reino, os discípulos não entenderam. Nem sequer raciocinaram que ninguém dormiria dois dias seguidos sem despertar; nem que, num sono normal, não haveria mister que o Mestre se abalasse da Galiléia à Judéia só para despertá-lo, coisa que qualquer pessoa poderia fazer. Mas os melhores homens têm seus momentos de obnubilação mental: aliquando,bonus dormitat Homerus.
Diante da incompreensão absoluta dos discípulos, o Mestre vê que tinham que ser tratados como profanos. Então fala "abertamente": "Lázaro morreu" (apéthanen, do verbo apotnêskô, derivado de thnêskô, da mesma raiz que thánatos; essa raiz tomou o sentido, em grego, de "morrer", embora o significado original do sânscrito de onde provém, dhvantá, seja "coberto, velado, escuro" - cfr. Émile Boisacq," Dictionnaire Etimologique ele la Langue Grecque", Heidelberg, 1950, págs. 333; e Sir Monier Monier-Williams, "A Sanskrit-English Dictionary", Oxford, 1960, pág 252).

11)- No ítem 48 do mesmo capítulo, a multiplicação dos pães é atribuída ao fascínio "por sua palavra e talvez também pela poderosa ação magnética que ele exercia sobre seu auditório, não sentissem a necessidade material de comer".

Uma leitura acurada de Mt 14.13-21 revela que a fome era física, que " todos comeram e se fartaram" e que foram recolhidos doze cestos cheios de sobras.

12)- No ítem 47, ele não fornece nenhuma explicação plausível para a transformação da água em vinho ocorrida nas bodas de Cansá (Jo 2.1-12).

Jesus "era de uma natureza demais elevada para se deter em efeitos puramente materiais" e que isso "o teria nivelado a um mágico" (duvido que alguém nascido em manjedoura, sendo digno de berço de ouro, teria essa arrogância). Uma saída também tentada foi dizer que não foi um milagre, mas um parábola como tantas outras que Jesus relatou. O problema é que isso se trata de uma narrativa histórica, em que aparecem, além de Jesus, sua mãe e seus discípulos; e é primeira referência a um milagre de Jesus nesse evangelho.

 13)- Poder-se-á conhecer o tempo quue dura a formação dos mundos: da Terra, porexemplo?

“Nada te posso dizer a respeito, porque só o Criador o sabe e bem louco será quem pretenda sabê-lo, ou conhecer que número de séculos dura essa formação.”

Exames radiológicos em rochas estima a idade da Terra em 4,5 bilhões de anos. A teoria do Big Bang estima a idade do universo entre 15 e 20 bilhões. É um traço positivista achar limites da ciência estão dentro da experimentação direta. Comte, o criador desta corrente filosófica,não achava que se pudesse, por exemplo, saber de que são feitas as estrelas. Ainda no século XIX, o estudo do espectro luminoso da luz destas, permitiu saber de que gases elas são feitas. Esta opinião é de Kardec ou do Espírito de Verdade?

14)- RACISMO: Quero deixar claro que nunca conheci nenhum espírita racista e desconheço qualquer atitude preconceituosa dentro de seus centros. Entretanto, esta passagem existe. Talvez por "Obra póstumas" ter menor importância em relação aos outros livros, muita gente desconheça esta opinião de Kardec. Ele foi muito avançado para seu tempo em questões como igualdade de direitos entre os sexos e divórcio. Mesmo assim, aparenta ter defeitos próprios do ambiente em que viveu, dentre eles uma visão eurocêntrica. É mais culpa da época que do homem. O que realmente intriga é como espíritos mais "evoluídos" e mais à frente que ele não o avisaram do erro de considerar os europeus referencial absoluto de beleza e elevação.

15)- Espiritismo, Ciência e Lógica: "Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará" (A Gênese).

O tempo passou. O século XX foi pródigo em destruir paradigmas, a começar pela Física clássica. Da constatação de que ela não explicava satisfatoriamente certos fenômenos surgiram dois novos campos: a Relatividade de Einstein e a menos famosa ao grande público, mas igualmente revolucionária, Mecânica Quântica. Os elétrons, prótons e nêutrons não podem ser imaginados como pequenas coisas independentes do mundo restante. O mundo quântico nada tem haver com essas coisas, que podem ser apalpadas. Apenas permite aos cientistas relacionar diferentes observações dos átomos entre si ou em matérias ainda menores, como procedimento para harmonizar suas observações. O átomo se converteu num simples código para um modelo matemático, não em parte da realidade. A Mecânica Quântica é aceita até hoje devido ao seu pleno êxito, não por ser intuitiva e bela. Muito pelo contrário: os paradoxos que seu sistema geraria no mundo macroscópico desafiam o senso comum e intrigaram até seus criadores. Sua modelagem probabilística acabou com o sonho de ser prever qualquer evento, desde que fossem dadas as condições iniciais. O acaso entrou definitivamente na Ciência, pelo menos no microcosmo. Muita gente não gosta disso. O próprio Einstein não gostava disso exclamou: "Deus não joga dados". Mas parece que Ele joga, sim.

Até a Matemática que se achava acima das crises de paradigmas das demais disciplinas também teve seu choque. Os matemáticos se empenhavam na busca de um conjunto finito de axiomas do qual se pudesse deduzir toda a Matemática. O banho de água fria veio quando o Gödel demonstrou que qualquer sistema lógico é incompleto. Sempre haverá sentenças em que não se poderá decidir se elas são verdadeiras ou falsas e a inclusão de mais axiomas apenas retarda o surgimento dessa questão. Em suma, há verdades que nunca serão atingidas. Longe de ser desesperador isto é bom. É sinal de que a Matemática nunca irá se esgotar. Podemos criar álgebras e geometrias tão malucas quanto queiram nossa imaginação; só uma coisa é exigida: coerência. A Lógica libertou-se totalmente das amarras ao mundo real.

O olhar que as ciência lançam sobre o homem também mudou. Não somos mais o produtos acabado da evolução, não estamos à testa de uma fila indiana das espécies. Somos apenas um ramo de uma árvore ramificada, que é constantemente podada pela tesoura da extinção. Não somos os mais evoluídos; pois evolução não significa progresso, mas adaptação. Uma ervinha é mais auto-suficiente que nós e toda nossa inteligência não é garantia de vida eterna.

As causas primárias e finais voltaram. A busca por uma "teoria final" que unifique em um só campo a Relatividade e a Mecânica Quântica prossegue. Dela se espera poder se descobrir o que levou o Universo a ser do que jeito que é e qual o seu destino.

E o Espiritismo nestas mudanças? O fosso entre as metodologias da “ciência espírita” e as demais “ciências” do mundo material foi progressivamente aumentando:
Ciência
Espiritismo
Comum novas gerações de cientistas refutarem trabalhos anteriores. Aversão à critérios de “autoridade”.
Medo de se distanciar da ortodoxia kardequiana. Culto à autoridade contido no espírito da Verdade ou Kardec. Há exceções, óbvio.
Obras de grandes mestres (Principia Mathematica, Origem das Espécies, etc) ainda lidas como referência, fontes de valor históricos e como uma forma de adentrar no raciocínio do autor. Os estudantes, porém, usam bibliografia recente, expandida e corrigida.
Livros de Kardec ainda utilizados sem alterações, mesmo no que há de errado. Notas de rodapé corrigem alguns erros
A lógica é usada como ferramenta apenas. O raciocínio precisa estar corroborado evidências.
A lógica é utilizada como meio de prova ou refutação de hipóteses, não havendo verificação de se a natureza pensa igual.
O bom senso e a experiência usual nem sempre são seguidos (Relatividade e Mecânica Quântica que o digam. Idem para a “ação à distância” de Newton). Optam-se por soluções pragmáticas, ainda que esdrúxulas.
O senso comum, ao lado da lógica, é superestimado.
Há grande discussão em torno da filosofia da ciência quanto à questão da melhor metodologia para o estabelecimento de novos conhecimentos (refutabilidade, crise de paradigmas, etc).
O conhecimento espírita ainda é majoritariamente indutivo, baseado em moldes científicos do século XIX (positivismo).
Teorias inverificáveis, mas belas, são postas de lado.
Persiste a presença de hipóteses “ad hoc” inverificáveis para sustentar pontos nebulosos da doutrina. (ex: vida “invisível” em outros planetas)
Apropriações entre ramos da ciência (malthusianismo no darwinismo, biologia na sociologia – darwinismo social, eugenia) hoje são vistas com reservas.
Apropriações correntes são feitas sem garantia de que são válidas (ação e reação, noções de mecânica quântica, etc.)
Ciências que não têm acesso direto ao seu objeto de estudo (astronomia, história, etc.) lançam mão da análise indireta dos efeitos que chegam até nós. (espectro de luz, documentos históricos).
Pede um lugar “especial” entre as ciências por não ter acesso direto ao seu objeto de estudo (espíritos).
Orações, Meditação e estados alterados de consciência são passíveis de estudo, mas isto não significa que seja verdade aquilo que seus praticantes dizem.
Verdades podem ser extraídas de “estados alterados de consciência”, vulga mediunidade. Contudo, nenhuma proposta rigorosa para a separação do joio e do trigo foi apresentada.
Não faz afirmações morais. Descobertas podem, inclusive, entrar em choque com a moral vigente.
Produz cartilhas de certo e errado. Eufemismo são usados para se alegar que “não é bem assim...”

 O espiritismo tem uma quantidade maior de pressupostos, o que torna-o mais frágil.

Uma prova da sobrevivência da mente ao fim do corpo apenas prova isto: a vida após a morte; não garante nada a respeito da existência de um deus ou regras de "ação e reação" (karma).

Deuses podem muito bem continuar não existindo ou não dando a mínima para o que fazemos e até serem imperfeitos, que a vida após a morte não seria um contra-senso.

O budismo theravada vive muito bem sem um deus. A reencarnação pode ser um fato como muitos se esmeram em provar, mas ela tem mesmo de ser do jeito que Kardec diz?

Poderia se dar por um processo aleatório, independente de um karma; mais de uma essência (ou alma) poderia se reunir em um mesmo ou uma mesma essência se dividir para corpos distintos, possibilidade também aceita por vertentes budistas; novas almas poderiam ser geradas junto com feto, sem nenhum karma passado.

Deus, reencarnação, espíritos, karma; espíritas acham que estes conceitos forma um bloco monolítico e que a existência de um depende dos outros, o que não é verdade.

Há mais pressuposto que não foram ditos, mas apenas com estes eu pergunto: pode o espiritismo mudar ou até excluir algum deles sem ter que mudar de nome?
Se a resposta for um estrondoso SIM, quem sabe exista ainda um modo de mudar a atitude dos espíritas e dar-lhes mais rigor.
Se a resposta possuir alguma espécie de "se", então estamos diante de um religião ou, com boa vontade, uma filosofia, nunca uma ciência.

O espiritismo possui inspiração racionalista, mas isto não basta para fazer dele um campo de pesquisa.

Epílogo

Vim de meio espírita, achava a teoria bela e lógica.

Conforme fui amadurecendo, constatei que o suntuoso edifício do Kardecismo apresenta, no mínimo, sérias rachaduras.

O que quero é sacudir um pouco os fiéis para que respondam as lacunas.

Se eu ainda acredito em espíritos?

Não. Eles são muito mentirosos.

Vítor Moura (vitormoura@hotmail.com)

ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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