VERSÍCULO DO DIA

“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timóteo 3:16)

Cruz


"Todo aquele que ler estas explanações, quando tiver certeza do que afirmo, caminhe lado a lado comigo; quando duvidar como eu, investigue comigo; quando reconhecer que foi seu o erro, venha ter comigo; se o erro for meu, chame minha atenção. Assim haveremos de palmilhar juntos o caminho da caridade em direção àquele de quem está dito: Buscai sempre a Sua face."
Agostinho de Hipona

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ONIPRESENÇA DE DEUS


 Por  Pablo Massolar

Até onde sabemos, o átomo é o menor componente que Deus criou na natureza. 
Se você se lembra das aulas de física, saberá que o átomo, da mesma forma como a lua gira em torno da terra, é composto por um núcleo central e em volta deste núcleo estão os elétrons girando a uma velocidade igual ou superior à velocidade da luz, o que dá aproximadamente 299.792 km por segundo. 

É como se você fosse do Rio de Janeiro a Paris mais de 37 vezes por segundo. 

Saberá também que os elétrons chegam a dar mais de 20 bilhões de voltas por segundo em torno do núcleo e que a ciência considera a seguinte hipótese: os elétrons giram a uma velocidade tão grande em um espaço físico tão pequeno que é como se eles estivessem em todos os pontos do caminho que percorrem ao mesmo tempo.

Por isso as coisas que tocamos são sólidas, porque o elétron está em "todos os lugares", em torno do átomo, ao mesmo tempo.

Agora vamos fazer uma analogia entre você, Deus e o átomo: Imagine que cada volta completa que o elétron dê em torno do núcleo seja uma pessoa, estamos falando então de mais de 20 bilhões de pessoas. Atualmente existem aproximadamente 6 bilhões, caminhando para 7 bilhões de seres humanos habitando na terra. Logo, arredondando os cálculos, caberiam três vezes toda a humanidade dentro dessas 20 bilhões de voltas, correto? Considere agora que o elétron seja Deus, então Ele teria a incrível capacidade de percorrer, pelo menos, cada ser humano da face da terra três vezes por segundo.

O Deus que criou o átomo tão engenhosamente e o espalhou por todo o universo, como matéria-prima de todas as coisas, pode pensar em você, sondar e percorrer a sua vida, pelo menos três vezes por segundo ininterruptamente. Isto é fato!

Este é o princípio da onisciência e onipresença de Deus. Deus não pode deixar de sondá-lo ou de ouvi-lo, simplesmente porque Ele está em todos os lugares ao mesmo tempo. Ele “sonda e conhece nossos pensamentos... antes mesmo que a palavra venha à nossa boca o Senhor já a conhece” (Salmo 139.4), um Deus tão grande assim, tão maravilhoso, ainda consegue encontrar em cada um de nós a condição de filhos amados, desejados e preciosos.

É impossível para Deus deixar de amá-lo. Não há nada que façamos que o faça nos amar menos. Por outro lado, também não há esforço, culto ou empenho humano que o faça nos amar mais. A essência de Deus é o amor e este amor foi revelado integralmente em Jesus quando ele se entregou por mim e por você na cruz. Todo amor que poderíamos receber Dele já está ao nosso alcance, a única coisa que podemos fazer, se é que temos quaisquer condições em nossas próprias forças, é deixar esse amor penetrar e fluir em nossas vidas.

A fé é o meio pelo qual esse amor é encontrado e consolidado. Se não cremos, não temos acesso a esse amor, não por limitação de Deus, mas por nossa mente racional e legalista não entender tão generosa e genuína oferta de amor.

Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. (...) Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição;” (Hebreus 11.6, 33, 34 e 35)

Permita-me agora dizer-lhe algo sobre esse “agradar a Deus”. O texto escrito aos hebreus não se refere a uma simples troca, um presente, uma tentativa fútil de dar um agrado a Deus por um momento e, com isso, se fazer merecedor de alguma retribuição do Senhor ao nosso favor. O sentido original da palavra “agradar”, no grego, utilizada aqui neste contexto, é “ser agradável continuamente”, “dar prazer a Deus de uma forma especial e santificada”, é uma postura e uma conduta adotada durante a totalidade da nossa existência e não em momentos isolados.

Portanto, o galardão ou a bênção alcançados de Deus sobre nós não são uma simples troca, mas é o resultado desse relacionamento diário. Quem vive de forma santificada, separada e consagrada para Deus, não ama o pecado, mas ama a Deus, ama servi-lo e ser fiel porque recebe o amor de Deus como alimento constante para sua vida. Ainda que venhamos a cair ou errar em nossa caminhada, o amor de Deus nos convida sempre a nos reerguermos. Mesmo quando tropeçamos e nos sujamos, Ele ainda nos toma pela mão, nos levanta e nos ajuda a limpar a poeira. Então, recebemos um forte abraço incentivando a continuar caminhando.

Uma das coisas que mais admiro no Senhor é a poderosa capacidade que Ele tem de falar e se fazer compreendido integralmente tanto com o mais intelectual e estudioso cientista, PHD ou algo que o valha, como com o mais humilde dos seres humanos. Sim, Deus consegue romper os ruídos da comunicação e se mover de forma inteligível tanto no coração e na mente do doutor como no entendimento do mendigo. Com linguagens diferentes, simbologias particulares, o Deus que chama cada estrela do universo pelo nome também nos reconhece profunda e individualmente e se relaciona conosco da forma como O compreendemos.

Alguém poderá tentar dar uma forma a Deus, atribuir-lhe conceitos pré-definidos, segundo o seu próprio entendimento ou percepção de mundo, mas nada disso consegue conter a multiforme graça de Deus. 

A própria Teologia, que é a ciência dedicada ao estudo sobre Deus, se rende à infinita e inefável glória do Senhor, reconhecendo que todo o saber humano a respeito Dele é limitado por si só e qualquer tentativa de qualificá-Lo ou descrevê-Lo não passará de uma mera sombra do que Ele realmente o é.

Para Deus não há limites de comunicação! Ele não precisa de sistemas humanos de comunicação, não precisa de televisão, rádio, internet, livros ou qualquer outra mídia para se comunicar com o homem. Ele pode plantar a semente de sua Palavra e falar poderosamente a cada coração individualmente, seja no meio da multidão ou na intimidade de um quarto solitariamente.


O Deus que está ao seu lado mesmo sem você perceber te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!


* Extraído do livro Ovelha Magra

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ADORAÇÃO

Bendito seja Deus, Pai do meu Senhor Jesus Cristo. Bendito seja o Espírito Santo, que revela o meu Salvador, e que conduz a Igreja santa e imaculada na terra.

Senhor Deus, quem confia em ti ainda que tropece, não cai; ainda que sofra, suporta; nunca desespera; sempre é consolado nos momentos de aflição e jamais carrega cargas pesadas sozinho.

Tu, Senhor, és como um rio de águas vivas que flui dentro de mim. És fonte inesgotável que mata a minha sede.

Eu Te louvo! Eu Te adoro!

Flui Senhor, dentro de mim, enche-me com teu Espírito. Dá-me um coração submisso, um coração de discípulo. Abate a minha arrogância, meu egoísmo, minha independência!

Faz-me melhor, para Ti, Senhor! Só Tu, Senhor, és digno de louvor e adoração. Tu és majestade santa. Te amo Senhor!

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ

"Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte."
Apoc. 20:6
Só existem dois reinos: o de Deus e o de Satanás.
A qual dos dois você pertence?
Se vive para si mesmo, não é ao reino de Deus que você pertence.
Se não reconhece o senhorio de Cristo, não há lugar para você no reino de Deus.
Se não é humilde de espírito, não é cidadão do Reino dos Céus.

Só existem dois senhores: Deus e Satanás.
A qual você serve?
Se ama o pecado, não é a Deus que você serve.
Se vive para fazer a sua própria vontade, de Deus você não é súdito.
Se almeja a glória, as riquezas, os louvores deste mundo, você não serve para Deus.

Só existem dois caminhos: um estreito e outro largo.
O caminho estreito é apertado e cheio de espinhos.
Jesus é esse caminho.
Para encontrar esse caminho é necessário renunciar a si mesmo.
Para andar nesse caminho, você deve tomar diariamente uma cruz.
Para permanecer nesse caminho, precisa seguir a Jesus até o fim.
O caminho largo é fácil e espaçoso.
Nele não há espinho, não há cruz, não há renúncia.
Mas, nele também Deus não está.
Por qual caminho você anda?

Só existem duas árvores: a da Vida e a do conhecimento do bem e do mal.
A Árvore da Vida é o próprio Jesus.
É Árvore que produz muito fruto, fruto de justiça e santidade, de paz e amor.
Quem desse fruto se alimenta, vence o pecado, vence o mundo, vence o mal.
Quem desse fruto se alimenta, tem forças para enfrentar as dificuldades do caminho estreito.
Quem desse fruto se alimenta, se sacia de paz, de esperança, da própria vida de Deus.
A árvore do conhecimento produz muito fruto também.
Fruto agradável aos olhos e proveitoso para dar conhecimento.
Quem desse fruto se alimenta sente-se apto a viver longe de Deus...
Sente-se forte, capaz para viver para si mesmo...
Essa árvore produz alguns frutos parecidos com os da árvore da vida, que podem até confundir.
Mas, ao serem digeridos, não produzem a vida de Cristo.
Podem até produzir muita atividade, muita obra, bondade, muita religiosidade.
Mas, a vida de Jesus, só Jesus, que é a Árvore da Vida, pode produzir.
No final das contas, é a procedência do fruto que faz a diferença.
Não há árvore má que produza bons frutos.
Só Jesus pode produzir a Sua vida em nós.
De qual árvore você se alimenta?

Dois reinos, dois senhores, dois caminhos, duas árvores...
Não há meio-termo, não há outras opções.
Ninguém pode ser neutro, não se posicionar, não se decidir.
Não nascemos no Reino de Deus, não nascemos com a capacidade de servi-lo.
Ninguém nos colocará no caminho estreito, nem andará a nossa jornada, ou tomará cruz que é só nossa.
Não desejamos naturalmente o fruto da Árvore da Vida.
A árvore do conhecimento sempre produz frutos mais tentadores.
Todos necessitamos tomar a decisão:
Sair do reino das trevas e vir para o Reino da Luz,
Renunciar a própria vontade e render-se a vontade de Deus...
Dar meia-volta no caminho largo e espaçoso e passar ao caminho estreito,
Rejeitar os frutos da árvore do conhecimento, desejar a vida de Jesus.
Ninguém está dispensado dessa decisão.
Não é um assunto para religiosos ou ultrapassados.
É um assunto para todos. Na verdade, o maior e mais importante assunto.
Deve ocupar a primazia na nossa lista de prioridades.
Nada é mais importante.

POR QUE?

Porque também só existem duas ETERNIDADES: Céu ou Inferno.
A vida aqui é passageira ... enganosa ...
Mas depois é para sempre, eterno, imutável.
Onde passaremos a eternidade depende de qual reino fazemos parte,
a qual senhor servimos, em qual caminho andamos, de qual árvore nos alimentamos HOJE.

ONDE VOCÊ PASSARÁ A ETERNIDADE?

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

O CÉU É PARA AQUELES QUE TÊM INTIMIDADE COM DEUS.

O INFERNO É PARA AQUELES VIVERAM PARA SI MESMOS.

A BIBLIA SAGRADA


A Bíblia foi escrita, originalmente, em hebraico, aramaico e grego, depois traduzida para o latim. Até o ano de 1499, havia apenas 35 traduções da Bíblia Sagrada, em virtude da proibição da Igreja Católica de que se fizessem traduções para outras línguas. Em 1799 surgiram mais 59; em 1899 mais 446.

Atualmente, segundo palestra proferido por Bill Mitchell, em Osasco, São Paulo, em 8 de junho de 2006, ela está traduzida para 2.403 línguas, que representam 95% da população mundial. (Bill Mitchell é consultor de tradução da Área das Américas das Sociedades Bíblicas Unidas, e doutor em Teologia). Inicialmente a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250 pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas partes. O Antigo Testamento em 1445, pelo rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris. A primeira Bíblia a ser publicada inteiramente dividida em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, em 1560.

A Bíblia é composta de duas grandes seções, conhecida como Antigo e Novo Testamento, totalizando 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento e foi escrita num período de aproximadamente 1.500 anos, por mais de 40 autores, das mais variadas profissões e atividades, que viveram e escreveram em países, regiões e continentes afastados uns dos outros, em períodos e condições diversas, mas seus escritos formam uma harmonia inigualável.

O Novo Testamento foi traduzido para a língua portuguesa em 1676, pelo missionário evangélico João Ferreira de Almeida, que começou a traduzir o Antigo Testamento, mas não concluiu, por ter falecido em 6 de agosto de 1691. Quem concluiu a tradução do Antigo Testamento foi o pastor Jacobus op den Akker, começando em 1748 e terminando em 1753, quando foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes.

A Bíblia completa e mais os apócrifos, foram traduzidos para a língua portuguesa pelo padre Antonio Pereira de Figueiredo, que começou a tarefa em 1725 e terminou em 1790.

A Bíblia católica completa, em português, somente foi publicada em 1819. No Brasil, publicou-se em 1847, em São Luiz do Maranhão, o Novo Testamento, traduzido pelo frei Joaquim de nossa Senhora de Nazaré.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro publicou a primeira edição brasileira do Novo Testamento de Almeida, versão revista por José Manoel Garcia, lente do Colégio D.Pedro II, e pelos pastores M.P.B. de Carvalhosa e Alexandre Blackford. A primeira Tradução Brasileira da Bíblia completa, foi publicada em 1917.

A Bíblia Católica brasileira, foi editada em 1932, pelo padre Matos Soares.

Judeus, Cristãos e Católicos usam Bíblias diferentes. A Bíblia Judaica – conhecida por Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão (Torah “Lei”, Neviím “Os profetas” e Ketuvim “Os escritos” - é composta apenas do Antigo Testamento; a Bíblia Protestante é composta do Antigo Testamento (o mesmo dos judeus) e do Novo Testamento; a Bíblia Católica é composta do Antigo Testamento, mais o acréscimo de 7 livros apócrifos, que não foram aceitos pelos primeiros cristãos e designados como “não canônicos”, “contestados”, “livros que não podem ser lidos na Igreja” e que são: Sabedoria, Eclesiástico, I e II Macabeus, Tobias, Judite e Baruque; e o Novo Testamento.

A Bíblia é um livro singular. Não há nenhum que se compare a ela. É um livro de respostas. Nela se encontra a manifestação do Eterno Deus, fazendo-se conhecer pessoalmente, firmando pactos e alianças, usando a linguagem humana para trazer a verdade imutável.

Os céticos afirmam que os livros da Bíblia Sagrada não são confiáveis, porque foram escritos por pessoas religiosas, baseadas em suas crenças. Entretanto, há muitas provas que garantem a confiabilidade da Bíblia, a sua autoridade como Palavra de Deus inspirada, e a perfeição dos registros dos eventos históricos que retrata, incluindo aí a vida terrena de Jesus Cristo.

O que torna a Bíblia diferente dos livros sagrados de outras religiões, é que é a única a fazer profecias com milhares de anos de antecedência, e todas elas se cumpriram; o que garante que as profecias que ainda não aconteceram, vão acontecer.

O tempo e a história comprovaram as palavras escritas pelos profetas, como a queda de nações, a destruição do Templo e a diáspora judaica. Anunciou com 4 mil anos de antecedência que os judeus voltariam a viver na “terra prometida” depois que fossem dispersos pelo mundo e hoje o Estado de Israel existe e sobrevive em meio a povos hostis.

A Bíblia nos conduz ao mundo metafísico (que está além de nossos sentidos), onde a mente humana, sozinha, não tem capacidade de penetrar. Nos traz informações privilegiadas sobre Deus e seu relacionamento com o mundo e principalmente de seu plano e propósito para a salvação.

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